Mi Buenos Aires querido
Quando o avião aterrissou, o senhor que estava à nossa frente virou-se e perguntou se falavámos espanhol. Fizemos que sim, e ele disse, então, que a nossa conversa tinha soado como música aos seus ouvidos, tão bem falávamos. Agradecemos, meio encabuladas, e eu expliquei que devia ser porque tinhamos muita prática.Para mim, foi um ótimo começo; para a Bia, foi o fim de uma etapa estressante. Ela não está muito acostumada a viajar comigo, coitada, e é do tipo de pessoa que chega ao aeroporto duas horas antes do vôo, pontualmente. Eu nunca consegui fazer isso, a não ser, claro, que esteja em trânsito -- e mesmo assim já me distrai em banca de jornal e quase perdi o vôo.
Sempre penso que tudo vai dar certo e, geralmente, dá. Até hoje só perdi uns três ou quatro vôos; considerando o tanto que viajo (e o tanto que me atraso) é pouco, muito pouco.
* * *
* * *
Minha experiência com carne aqui na Argentina é sempre a melhor possível, mas acho que não há nada no mundo que se compare às nossas churrascarias. Para um brasileiro, um restaurante como o Cabaña é uma bobagem. Orgia é o que a gente tem em casa, no Porcão, na Mariu's e em tantas outras.
* * *
Durmam bem.
PS: Esqueci de dizer: voltando ao hotel, fomos à banca de jornais. Grande surpresa: os jornais não circulam nos feriados! Fiquei besta. Pedi um Clarin de ontem para não morrer de crise de abstinência e o jornaleiro não aceitou pagamento pelo jornal. As notícias estavam velhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário