28.1.10

Quidam

J.D. Salinger

Lamento, muito, a morte de J.D. Salinger, o escritor favorito da minha geração (quando jovem).

Não vou escrever sobre ele agora, até porque meia internet vai se encarregar disso, e eu seria apenas redundante.

Esta notinha é só para avisar que os contos que ele escreveu para a New Yorker estão todos online, AQUI, a começar por “A Perfect Day for Bannanafish”, para mim uma das histórias mais bonitas, misteriosas e bem contadas de todos os tempos.

Quer dizer: vai sobrar só a censura...

Tralha



Do que é que precisamos para sobreviver? No nível mais elementar, água, comida, abrigo dependendo da ocasião e do hemisfério, cobertura contra sol e chuva. Os demais mamíferos do planeta se viram, no mais das vezes, sem os dois últimos itens. Indo um passo além, panos que nos protejam, curas para dores e machucados, histórias para contar e ouvir. Vasilhames para guardar a comida. Alguma forma de organização social para ordenar o convívio. Um adorno corporal, uma pintura rupestre.

Quando abrimos os olhos, já saimos das cavernas, ficamos sofisticados e, há milênios, corremos atrás do supérfluo. Estamos no mercado: em Istambul, em Helsinki, no Cairo, em Xangai, em Milão, ali mesmo na Senhor dos Passos. Cercados de quinquilharias que, depois de inspecionarmos com cuidado, levaremos para casa, onde passarão conosco uma breve temporada antes de encontrar morada final numa das pilhas de lixo que sufocam a Terra.

Nada sobre o planeta se reproduz com a alarmante velocidade da tralha. Patinhos de borracha, fitas do Bonfim, amuletos de toda sorte, canecas das mais variadas cores e formas, flores artificiais, enfeites de fibra óptica, mini-aspiradores que não funcionam nem quando nascem, relógios, ímãs de geladeira, cristais, buttons, canetas que escrevem quatro dias e morrem no quinto, canetas que até escrevem direito mas das quais ninguém troca a carga, modelos de carros e de aviões, espelhos, esculturas medonhas representando o que existe e o que não existe, bandejas, porta-documentos e, invariavelmente, uma quantidade de chaveiros que desafia o crescimento demográfico. A lista não tem fim.

* * *

Sou tomada por uma vaga sensação de pânico quando vejo pilhas de tralha, seja em antiquários, mercados populares, lojas milionárias ou camelôs. Em dias de propensão filosófica, imagino milhões de chineses trabalhando dia e noite, imagino compradores e exportadores, imagino guindastes, estivadores e cardumes de navios cruzando os oceanos, carregados de containers abarrotados. Imagino também importadores e distribuidores, armazéns, fabricantes de sacos plásticos e de etiquetas, estoquistas, contadores e gerentes, e sinto vertigem diante do número de pessoas que trabalham como formigas para que miniaturas da Torre Eiffel cheguem, a bom preço, às mãos dos turistas em Paris.

Assumo minha parcela de culpa: tenho uma miniatura da Torre Eiffel, escondida na estante onde ficam os exemplares da National Geographic. Na verdade, tenho uma quantidade ridícula de coisas, superior, provavelmente, a tudo o que todos os meus antepassados, juntos, jamais conseguiram reunir. E é tudo tralha! Nada que faça a fortuna dos filhos quando eu morrer, nada que possa ser cobiçado por amantes da arte ou de velharias, porque o eventual valor do que me cerca está ligado a momentos emocionais, e é intransferível.

* * *

Na segunda-feira, andando pela Avenida Copacabana e olhando as velhinhas que compravam bricabraques nas lojas, pensei na inutilidade daquele empenho. Pensei nos apartamentos modestos aos quais se destinavam as coisas, e na indiferença dos herdeiros que, mais ano menos ano, vão por tudo aquilo fora.

Sei que cada velhinha que compra um bibelô para a sala faz parte da engrenagem universal da economia, e sei que, se todas as velhinhas deixassem de comprar bibelôs, muita gente ficaria desempregada, da Avenida Copacabana a cidades no interior da China. Essa economia até tem lógica, mas não faz nenhum sentido.

* * *

Pode ser que, em termos de informação antropológica, a tralha tenha seu valor, e acabe sendo objeto de estudo daqui a mil ou dois mil anos – supondo que a humanidade dure até lá. Quando lotes perdidos de quinquilharias forem descobertos ali pelas bandas do Paraguai, arqueólogos traçarão retratos minuciosos da nossa civilização, baseados em miniaturas de esqueletos fosforescentes, capas para iPhone recobertas de cristais Swarowski e chapinhas para escova progressiva. Ainda bem que não estaremos mais por aqui, porque algo me diz que vamos ficar mal na fita.

* * *

Nem tudo o que admiramos nos museus foi produzido como arte. Parte considerável das coleções mais importantes do mundo é feita de objetos de uso diário, corriqueiros, que frequentemente não passavam de besteiras para os proprietários. Acho essa tralha milenar fascinante em pequenas doses; em grandes quantidades, ela me dá a mesma sensação de pânico dos nossos excessos. Na ala egípcia do Museu do Louvre, por exemplo, que nunca vou cansar de visitar, fico devidamente impressionada com as estátuas e os sarcófagos, mas viajo de verdade nos estojinhos de instrumentos de escrita, nos potes de maquiagem e de perfume, uns poucos objetos em que as marcas de uso continuam vivas.

Em compensação, demorei a ter coragem de reconhecer, até para mim mesma, que nada me aborrecia mais num museu do que a antiga exposição de anforas gregas do Met, em Nova Iorque (foi modificada em 2007, mas ainda não vi como ficou). Lá estavam elas nas vitrines, solenes, enfileiradas às duzias, parecidas demais uma com a outra para despertar o meu olhar inculto e letárgico. Resultado: não tenho qualquer dificuldade em imaginar um cidadão do Peloponeso exasperado com a quantidade de anforas velhas da despensa, mandando os escravos porem fora toda aquela tralha.

O desapego, afinal, não foi inventado ontem.


(O Globo, Segundo Caderno, 28.01.2010)

24.1.10

Android: tudo de bom!


A câmera do Milestone funciona bem com objetos inanimados


Infelizmente, com seres semexentes, a história é outra...


Na semana passada, contei que tenho me divertido com dois Motorolas que rodam o Android, sistema da Google: o Dext, oferecido pela Claro, e o Milestone (conhecido como Droid nos Estados Unidos), por enquanto exclusivo da Vivo. Ambos são lindos aparelhos, muito bem construídos, e podem representar uma virada nos destinos da Motorola. O Milestone, que ganhou a láurea de Gadget do Ano da revista “Time”, fez por merecer; tem um design clássico e, para quem tem teclado Qwerty embutido e tela de 3”7, nem é tão grande ou pesado; e embora não seja lá aquelas maravilhas para fotos, é ótimo de vídeo.

Os dois têm o mau hábito de aquecer, como tantos smartphones e notebooks, e têm vida de bateria relativamente curta. O problema é que são muito interessantes e versáteis, e ainda não foi inventado temóvel que resista a uso intenso sem que a bateria vá para o espaço. Este é, a meu ver, o grande paradoxo da indústria: os celulares ficam a dia melhores e mais potentes, mas se utilizarmos tudo o que nos oferecem não poderemos usá-los...

Pelo menos os dois podem ser recarregados via USB, o que facilita a vida de quem passa pelo menos parte do dia perto de um computador ou pode ligá-los no carro. Além disso, o Milestone, como já escrevi, tem uma ótima base multimídia.

Mas o seu grande trunfo é mesmo o Android, que tem tudo para ser o grande sistema operacional de smartphones nos próximos anos. Diante dele, o Symbian (da série N da Nokia, entre outros) ficou subitamente velho. O Windows pode dar adeus e ir embora da área, na qual sequer devia ter entrado. E ao iPhone falta o que sempre faltou para que possa ser considerado um pequeno computador de verdade: multi-processamento e ampla liberdade de configuração, sem precisar jailbreakar o aparelho.

Além de deixar as rédeas na mão do usuário, outra grande vantagem do Android sobre o iPhone é, a meu ver, que ninguém fica obrigado a conectar o Android ao iTunes para transferir arquivos. Arquivos esses, aliás, que podem estar em praticamente qualquer formato, ao contrário dos do iPhone.

Para a maioria dos usuários, sobretudo os de iPhone, nada disso faz muita diferença. O que todos queremos é um aparelho bonito e fácil de usar, e não há como negar essas duas qualidades ao telefonino da Apple que, por enquanto, ainda conta com muito mais aplicativos do que o Android.

Essa diferença deve cair bastante nos próximos meses. O sistema da Google é aberto, e para por seus programinhas no Market (o equivalente Android da Appstore), nenhum desenvolvedor precisa passar pelas idiossincrasias e pela burocracia incompreensível de uma empresa. É só armar a barraca na praça, e esperar pela clientela.

Em tempo: a experiência brasileira com o Market ainda é limitada. Só temos acesso aos aplicativos gratuitos, e seria interessante ver o que há de mais sofisticado sendo oferecido. De qualquer forma, é óbvio que o Android tem espaço de sobra para crescer, em todas as direções, e que vai ser uma festa acompanhar isso.

Também não custa lembrar que, de todos os smartphones da praça, o Milestone é, hoje, a melhor pedida em termos de preço. Com plano 200 minutos e 500Mb de dados (R$ 169 mensais), ele sai a imbatíveis R$ 599.


(O Globo, Revista Digital, 25.01.2009)

Entre nós, aqui no blog (a coluna da RD é muito curtinha): para mim, o Android ainda não é o substituto do Nokia N95, que continua sendo o meu celular principal, mas, pelo menos temporariamente, tomou o lugar do iPhone, que antes frequentava a minha bolsa junto com o N95. A tela é melhor, a navegação de igual para melhor e o tecladinho Qwerty, ainda que pior do que o do Dext, quebra um bom galho. Para não falar do Android em si, de que estou gostando muito.

A câmera do iPhone, por incrível que pareça, é melhor do que a do Milestone, mas isso tanto faz, porque as duas deixam igualmente a desejar.

Essa semana vou passar o meu simcard pro iPhone novamente, para ver como me sinto com ele agora que me familiarizei com o Milestone.

Aos poucos eles se ajeitam

22.1.10

Uma das caixas de livros!

Ninjas do it better!

São demais os perigos desta vida...

 
Posted by Picasa


Levantei para atender a um telefonema rápido e, quando voltei, encontrei essa cena: Tiziu mergulhado no macarrão com molho de tomate. Estava tão entretido que tive tempo de pegar a câmera e fazer a foto.

Isso porque, coitado, desde que acordou, só tinha comido ração e atum, ração, ração, atum, ração, um tiquinho da carne que se preparava para logo mais, ração e ração. E leite também, mas isso nem conta para um mamífero em idade de crescimento.

21.1.10

Ontem essa foto não subiu...

Haiti: recapitulando



A maior tragédia do Haiti é a sua História. Frei Bartolomé de las Casas, que chegou a Hispaniola em 1502, registrou em detalhes o extermínio dos povos que viviam lá. Ele foi um dos primeiros cronistas do Novo Mundo, e sua “Brevísima relación de la destrucción de las Indias” é dos livros mais tristes de ler. Escrito em 1542, dá conta de inúmeras ilhas caribenhas já completamente despovoadas, a breves quatro décadas da chegada dos conquistadores. Os horrores que descreveu, no entanto, são só o começo.

Logo os índios foram substituídos como escravos pelos negros, e os espanhóis encontraram dignos rivais para a sua crueldade nos franceses. Como foi amplamente relembrado nos últimos dias, o Haiti, que divide Hispaniola com a República Dominicana, foi a primeira nação independente da América Latina. Mas é importante notar que o que levou a essa independência não foi um vago sentimento de liberdade, discutido entre quatro paredes por revolucionários, e sim o desespero muito concreto de escravos, que não agüentavam mais as condições brutais a que se viam submetidos.

Construir um país do nada é difícil mesmo quando se têm educação, preparo e apoio externo. Aos rebeldes do Haiti, porém, faltava tudo, mesmo um passado comum: a população era constituída de gente oriunda de diferentes partes da África, de alguns descendentes de escravos já nascidos no Caribe e de uma pequena elite miscigenada, que tinha certa educação, certas posses e todos os preconceitos dos seus ancestrais europeus.

* * *

Quando a independência foi proclamada, em 1804, depois de uma década de conflito, o Haiti, que chegou a produzir 40% do açúcar do mundo, estava devastado. Nada existia mais. Disputas internas agravavam a situação, que desandou de vez quando a França exigiu o pagamento de 150 milhões de francos a título de indenização, liquidando de vez com as chances de prosperidade do país recém-nascido. O resto do mundo achou isso muito normal.

* * *

O primeiro presidente haitiano sagrou-se imperador assim que assumiu. Foi assassinado por colaboradores pouco depois. Dois deles dividiram o país entre si, criando um clima de hostilidade que durou quase 20 anos. No ínterim, um proclamou-se rei e o outro dissolveu o congresso, tornando-se presidente vitalício. A febre amarela, contudo, resolveu o seu caso rapidamente. O rei permaneceu mais um tempo no poder, mas suicidou-se às vésperas de um golpe de estado. O sucessor do presidente vitalício reunificou o país após a morte do rei, invadiu a atual República Dominicana, ocupou toda a ilha e comprou uma animosidade com os vizinhos hispano-parlantes que dura até hoje. Foi deposto por um golpe de estado, seguido por breve período parlamentarista. O sistema não pegou. Em meio ao caos, um antigo herói da rebelião dos escravos tomou o poder, nomeou-se imperador e foi deposto após uma década de tirania. O golpista que o depôs ficou quase dez anos no governo, que transferiu civilizadamente para um sucessor, logo deposto por um cavalheiro que não teve melhor destino. Com o novo governo, porém, paz, sossego e tranqüilidade fizeram uma inédita aparição no Haiti, que pode se dar ao luxo de tomar pé, cuidar de si, crescer e viver sem maiores sustos durante quatro décadas.

A boa fase acabou em 1911 com mais uma revolução, e com uma sucessão de governantes de alta rotatividade; em 1915, os Estados Unidos ocuparam o país, e lá permaneceram até 1934, manipulando fantoches políticos. Na sequencia vieram duas eleições democráticas seguidas de dois golpes de estado; em 1957 foram realizadas novas eleições, vencidas por um camarada chamado François Duvalier.

* * *

O que estava péssimo ficou pior. Duvalier, que passou para a História como Papa Doc, foi um dos ditadores mais sinistros do século passado, ao qual, convenhamos, não faltaram candidatos na categoria. Fazia uso aberto do vudu e de magia negra, que apavoravam a população, para mantê-la sob controle; e não hesitava em torturar e matar dissidentes. O trabalho sujo era levado a cabo por sua milícia pessoal, os Tonton Macoute, que, sem contrato ou salário, viviam do que conseguiam roubar ou extorquir de suas vítimas.

Quando Papa Doc morreu, em 1971, dezenas de milhares de haitianos haviam sido exterminados, e a maioria dos profissionais liberais havia deixado o país, que nunca mais conseguiu se recuperar da fuga maciça de cérebros.

Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, herdou a presidência do pai aos 19 anos. Mais interessado em se divertir do que em governar, roubou tanto que chamou a atenção mesmo lá e, em 1986, acabou deposto. Numa das grandes injustiças históricas do nosso tempo, continuou se divertindo à grande na França, onde vive até hoje.

* * *

A História recente segue o mesmo padrão. Nos últimos 24 anos, desde a queda de Baby Doc, o Haiti teve 17 governantes. Presidentes, golpes de estado, denúncias de corrupção e intervenções estrangeiras se sucedem, num padrão que seria tedioso se não fosse trágico.

Daqui a pouco, o terremoto vai sair do noticiário. As cenas de destruição se tornarão triviais, e a humanidade voltará suas atenções (e seus donativos) para outro ponto qualquer do planeta. Tomara que, dessa vez, os países ricos tomem tenência, continuem presentes e dêem um passo a mais. Comida, água, roupas, remédios, casas e hospitais podem fazer muito pelo Haiti, mas só escolas podem salvá-lo.


(O Globo, Segundo Caderno, 21.1.2010)

18.1.10

Dois Motorolas tentadores







Quando os primeiros smartphones rodando o Android foram apresentados no Brasil, eu já estava em pleno clima de viagem, e minha única preocupação em relação a celulares era se conseguiria ou não me conectar da Índia (a resposta é sim; e a custos muito baixos, mas isso já é outra coluna). De modo que sou provavelmente a última da minha espécie a me encontrar com o sistema da Google.

Estou há uma semana com dois irmãos, o Dext, que roda a versão 1.5, e é exclusivo da Claro, e o Milestone, trunfo da Vivo com a versão 2.0, o mais avançado dos Androids -- com exceção, claro, do Nexus One, da própria Google, que roda 2.1 e já pode ser encontrado no Mercado Livre por R$ 2 mil, embora ainda não esteja oficialmente à venda no país.

Fato: há tempos eu não via dois Motorolas tão tentadores. Depois do lançamento do Razr, um dos designs mais limpos e bem sucedidos da indústria, a Motorola entrou no desvio e não acertou mais a mão no high end. Seus novos filhotes, porém, fazem um bonito, e incorporam teclados Qwerty por baixo das impecáveis telas touch-screen.

O Milestone é um topo de linha com toda a cara de topo de linha, feito sob medida para balançar corações corporativos; o Dext, que pesa menos no bolso, em todos os sentidos, tem um look mais descontraído. O Milestone tem uma tela enorme e irresistível; o Dext tem um teclado melhor. O Milestone fica lindo em cima da mesa, numa estação multimídia que, entre outras coisas, permite seu uso como moldura para as fotos da galeria, e é ótima para ver filmes; o Dext tem uma pegada agradável com a textura ondulada do casco.

Ponto negativo: até hoje a Motorola não sabe fazer câmeras para celulares. Não adianta oferecer cinco megapixels sem lente ou tratamento de imagem à altura. Nos dois aparelhos as câmeras têm um atraso considerável entre o momento em que se aperta o disparador e aquele em que a foto é efetivamente gravada. Servem para fotografar objetos, paisagens e adultos pacientes em dias claros. Crianças e bichos que se mexem, ou qualquer coisa em condições de luz menos do que ideais, esqueçam.

Por outro lado, a Motorola continua ótima de som, e tanto o Dext quanto o Milestone são perfeitos nisso, com vantagem para o Milestone, que tira um som respeitável da base multimídia que o conecta direto ao computador. Ele também é melhor como telefone – lembram, não? aquele aparelho que se usava antigamente para falar e, muito importante!, ouvir.

E o Android? Fica para a semana que vem, junto com duas ou três coisinhas a mais sobre os formosos aparelhos em que me foi apresentado.


(O Globo, Revista Digital, 18.01.2010)

Há um pequeno álbum com fotos feitas pelo Dext AQUI.

Fábio, Funghi e Nina

 
Posted by Picasa

(Fotos da Bia, tiradas com o iPhone)