30.11.02













O Zepelim deu voltas e voltas em torno da árvore!

Passou em frente à minha janela, silencioso e iluminado.

E eu, que nunca o tinha visto de tão perto, fiquei comovida com essa imagem, com esse lindo e leve símbolo de paz.

Uma pessoa precisa ser muito tosca, muito indiferente à paz e à beleza para mandá-lo embora.












Quando saí pro jornal ontem à tarde, o pessoal estava terminando de montar o palco do show de logo mais; quando voltei pra casa, de madrugada, peguei a árvore em flagrante. As fotos nem se comparam às do Ivo, mas ficam pelo registro, assim como este selinho: olhem como o dia amanheceu bonito no Rio de Janeiro:



Tenham todos um lindo fim de semana!

Fui.

(Mahalia Jackson cantando Joshua Fit The Battle of Jericho)


Cliques

Um post da Meg me levou ao Periplus, blog da Adriana, que eu já não visitava há um tempo. Essa garota vai a cada lugar...

Enquanto isso, eu aqui, na redação, terminando de escrever coluna. É bom que páre de me distrair com blogs na hora do trabalho, ou, ao contrário da Adriana, não vou a lugar nenhum -- sobretudo à minha casinha, onde a Família Gato está entregue à própria sorte.

Hmm.

Pensando bem, quem está entregue à própria sorte é a casa, com a Família Gato a sós e à solta.

YIKES!

É melhor correr com isso aqui.




Oops. Esqueci...

Update: mas não comprei nada mesmo, estava trabalhando.


Família

A Laura e o Tom estão começando a fazer do Mostly Music um blog bilíngue. Faz sentido: afinal ela é brasileira e está aqui, e ele é americano e está lá (coitado, não é culpa dele). Duas pessoas normais nessas circunstâncias fariam o quê? Ela escreveria em português e ele em inglês, não?

Hmmm... pois é.

Normais, eu disse.

Mas é claro que, brincadeira à parte, ambos têm razão. Blogs, como sabemos todos, são uma excelente ferramenta para manter os amigos próximos e atualizados (viu, Paulinho?). E a Laura, daqui, transmite as notícias pros de lá, ao passo que o Tom, de lá, transmite as notícias pros de cá. Pronto.

Aliás, aos angloparlantes, recomendo o que ela escreveu, na quarta, sobre José Maria Neves, seu professor da Uni-Rio.

29.11.02



Cut&Paste

Há, mas eu também roubo drops, viu, Fal?, e trouxe este aqui especialmente pra Bia Badaud:

O Alexandre derretendo de dor de cabeça pede dipirona pro Maurício. Na hora de pingar o remédio no copo, sai aquele líquido escuro, grosso...

-- Pô, Maurício, essa Novalgina expirou em janeiro de 99! Quase 4 anos!
-- Ah, tá explicado porque que resolveu minha dor de cabeça tão rápido. O remédio ficou todo esse tempo maturando!

Maurício, senhores. O homem que envelhece Novalgina em barris de carvalho.


Game é cultura!

Pelo menos este aqui, um sensacional joguinho de tabuleiro sobre cinema europeu, descoberto pelo Eduardo Stuart (quem mais, né?)...

Muito bom!


Sonhos

Eu sempre tive vontade de gritar:

-- Párem as máquinas!

-- Homem ao mar!

-- Siga aquele carro!



Meio atrasado, mas...


Parabéns, querida!


Sinistro

Ancelmo Góis: Rosinha e Garotinho descansam em Angra dos Reis. Sábado, a governadora viaja para os EUA, onde se encontra com Bill Gates, da Microsoft.

João Ximenes: (via email) O que é isso? O QUE é isso? O que É isso?

Cesar Valente: (no guestbook) Rosinha, imagino, voltará com uma nova lista de assuntos que renderão processo: usar $ ao escrever Micro$oft em jornais do Rio, por exemplo, valerá processo de uns US$ 500 mil, no mínimo.

Repórter Mosca: (nos comentários) Hummm... Teremos Windows XP a R$ 1?

Quanto a mim, tenho arrepios só em pensar nesse encontro. Rosângela Matheus e Bill Gates. Juntos.

SOCOOOOOOOOOOOOOOOORRO!!!

28.11.02






Clique na imagem para vê-la ampliada

Ah, taí, finalmente!!! O André me mandou de novo...

Update: tradução do Sena:

GUERRA NO GOLFO - EPISÓDIO II

Estrelando George W. Bush, Condolezza Rice e Donald Rumsfeld.
Repetindo o mesmo papel do episódio I: Saddam Hussein, Dick Cheney e Colin Powell
E apresentando Osama bin Laden, no papel de "Ameaça Fantasma"

Baseado numa idéia de George Bush, pai.

Produzido pelo Complexo Industrial Militar, em associação com a Exxon, Texaco, Mobil, e outras


Rhada Abramo tem um blog!




Para quem perdeu o amanhecer na webcam...


...e o entardecer.


Rio 40 graus

Tem muita coisa demais acontecendo ao mesmo tempo nessa cidade pra gente dar conta -- ou sequer lembrar -- de tudo. Na semana passada, meia dúzia de lançamentos aos quais eu devia ter ido; o mais caro ao meu coração, o da biografia do Paulinho da Viola pelo João Máximo, acabei perdendo por pura distração. Me encontrei com o João na redação toda animada, "Aê, João, logo mais tamos lá...!" e ele: "Lá onde, cara pálida?! O lançamento foi ontem!" -- e aí, claro, passou a descrever a festa nos mínimos detalhes, só para me torturar.

Tudo bem, mereço.

Ontem (na verdade ante-ontem) foi o lançamento do livro do Chico na Livraria da Travessa: acertei o dia direitinho. Maravilhoso. Há tempos eu não via tanta gente junta numa livraria e, sobretudo, tanta gente legal. Estava todo mundo lá. Começou às oito, a livraria fechou à meia-noite mas, no café do andar de cima, o Aldir Blanc ainda estava puxando uma rodinha de samba. De lá, Florentino, de onde os mais renitentes só saíram com o dia raiando.

(Update: O Ricky fez um post ótimo sobre a noite, com fotos e tudo! Inclusive essa daí, onde estou podando uma flor gigantesca...)



Hoje (na verdade ontem) foi o lançamento do CD do Pingarilho, no Mistura Fina. Primeiro CD, muito embora o Pingarilho (que é arquiteto e pintor, entre outras bossas) já tenha tido música gravada até pela Sarah Vaughan. O CD, que estou ouvindo agora, está lindo. Tem participação especial de Eumir Deodato, Ithamara Koorax, Marcos Valle, Roberto Menescal, Thiago de Mello e Dom Um Romão, e uma música em parceria com o Millôr.

Amanhã (na verdade hoje) tem lançamento de CD e show do Martinho da Vila no Rival e aniversário da Editora Record no MAM, se é que não estou esquecendo de nada.

Ufa.

Update: Cabou que não fui a nada... uma da matina e ainda estou na redação, tentando escrever alguma coisa que faça sentido. Enquanto isso, o mundo lá fora. A Bia em Búzios, cobrindo Festival de Cinema (eu sei que é um trabalho como outro qualquer, mas ainda assim...); Chico e Eliana que devem ter esticado do Martinho sei lá onde; Fafá com uns amigos no quiosque italiano. {sigh}


Sic transit

No show do Pingarilho, que estava caindo de gente, um amigo acabou sentado ao lado de duas moças muito simpáticas e bonitinhas. Puxou um papo, contou um monte de histórias e as moças lá, sorridentes, respondendo com uns "a-hãs" e "u-hums". No fim da noite, quando estão se levantando da mesa, uma das moças pergunta:

-- Qual é o nome do senhor?

Ele, meio sem jeito:

-- Costumam me chamar de Jaguar.

Nenhum bip no radar das moças.

-- Jaguar. Jornalista. Faço uns desenhos. Nunca ouviram falar?

-- Naaauuum...

Pano rápido.

Mais tarde, lá embaixo, tomando uma sopinha antes de voltar para casa, nos esbaldamos de rir com a história.

Que o Jaguar já está contando cada vez melhor.


Enquanto cuida do estômago de milhões, Lula precisa também tomar cuidado com o umbigo de milhares. -- Millôr




Não ficou uma gracinha?!
Ganhei do Luiz Patriota... :-)

27.11.02



BLOG!



BLOG!



BlogStreet

O Brasil vai de blog em popa: há vários blogueiros BR entre os Top 100 do BlogStreet! Como disse a Marina, onde achei a lista, uau.


Pingüim

Tem um joguinho bobo e gozado aqui (que eu pesquei daqui).

O problema é que eu fico cismando em ver nele um conto moral.


Vocês viram aqui primeiro...
mas vão ver melhor

Bom, eu tive o gostinho de furar o próprio jornal em que trabalho, e publicar aqui as primeiras fotos da Árvore de Natal deste ano -- mas, em compensação, o Ivo Gonzalez, meu colega do Globo, deu um banho. Vejam só:







Lá no site do jornal há uma série de fotos, uma mais bonita do que a outra.

26.11.02



Nossos comerciais!

Vejam só o que o Eduardo Almeida Reis, colunista do Hoje em Dia, lá em Minas, escreveu hoje.

Já vou avisando, vai ser difícil me aturar agora...


De blogs e blogueiras

Quando Cora Rónai começou a fazer coluna de informática no Jornal do Brasil, na década de 80, escrevia tão bem, tinha um estilo tão gostoso, que suspeitei dos copidesques. Sabendo que a moça era filha de Paulo Rónai e amiga querida do também extraordinário Millôr Fernandes, supus que seu texto fosse copidescado por um dos dois, ou pelos dois. Com o passar do tempo, descobri que ela é 'tão boa quanto' os dois craques.

Pois muito bem: Cora Rónai tem um 'blog' na internet, além de coluna semanal no caderno de informática do Globo, do qual é editora, e de um caminhão de trabalhos na esfera intelectual, não fosse filha de Paulo Rónai. Por isso, pergunto: que diabo é um 'blog'? A Bookshelf 2.000, da Microsoft, também não sabe. Parece uma espécie de diário que você escreve na WWW, onde pode ter leitores do mundo inteiro, recebe visitas virtuais sem cafezinho e vassoura atrás da porta, troca idéias, briga, concorda, discorda, transcreve coisas interessantes, publica fotos originais, que nem Bom-Bril: tem mil e uma utilidades.

Dia desses, pelas 6h da manhã, antes de ir dormir, Cora escrevia no seu 'blog'. E olhem que tinha 'n' outros serviços por fazer, além de editar o caderno de Informática de seu jornal. Tipo mignon, de óculos, bonita, meiga, inteligente à beça e à bessa, culta, espirituosa, Cora seria perfeita se não gostasse de gatos. Mal de que também padece outra bloguista, a paulistana Fabia, professora, craque em latim, espanhol, inglês, francês e sânscrito, casada com o príncipe dos executivos multinacionais. Escreve bem pra chuchu, é divertida, inteligente, engraçada, tem o 'blog' Drops da Fal e gosta de gatos... Transcrevo de seu delicioso 'blog' a lista de suas neuroses:

'Adoro fazer listas. Eu tenho que fazer listas. O tempo todo. De tudo. Em épocas variadas de minha vida eu rôo unhas. É nojento, mas eu faço. Aí eu paro. Daí eu recomeço. Daí eu paro.

Sabores de sorvete não se misturam. Ou eu tomo sorvete de morango. Ou de chocolate. Ou de pistache. Tudo junto, jamais. Aliás, falando nisso, o arroz não toca na cenoura, que não encosta no feijão, que não rela nas ervilhas. Gosto de minha comida compartimentada. Sou a única pessoa do mundo que come o macarrão num prato e as almôndegas no outro. Menos quando é ovo frito ou purê. A gema do ovo ou o purê tem que se misturar no arroz.

Lata de refrigerante é assim: ou eu bebo de canudinho, ou no copo. Boca na lata nunca, dá agonia só de pensar. Nata: jamais, jamais, jamais. A nata do leite não pode tocar na minha boca. Eu morro. Tenho duas mil peneirinhas para essa finalidade. O edredon combina com o jogo do lençol, combina com as capas de travesseiro, que combinam com todo o resto. A cama tem que combinar.

A roupa do dia seguinte tem que estar separada. Senão, eu não durmo. Nunca compro números ímpares de nada. Ou compro dois, ou compro quatro. Três, jamais. Meus bichos têm que ter nomes que começam com B: Bolivar, Bisteca, Bastião, Baco, Bolero, Bo, Brunhida. Eu não piso nem na risca, nem na parte preta da calçada. Meus livros têm que estar arrumados, por assunto, categoria e autor, virados para o mesmo lado'.

Eduardo Almeida Reis é presunteiro em Poços de Caldas.


Para os leitores do Nelson

Sejam bem-vindos, e fiquem à vontade... O pessoal da casa já leu este post (que a essa altura está embaixo), mas repito aqui para vocês os links que levam ao artigo sobre a Micro$oft:

A versão em inglês:
Windows XP Shows the Direction Microsoft is Going.

A versão em espanhol:
Windows XP muestra la dirección que Microsoft está tomando.

É uma leitura edificante...








Novas fotos da Emília e do Joseph, meus gatinhos bípedes, em clima de Ralouin; a foto do Paulinho mostrando um bezerrinho para a Emília entra de contrabando...


A Idade das Trevas

Cut&Paste do Carta Aberta, do Cesar Valente:

“O jornalista Juca Kfouri foi condenado pela 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a pagar indenização de 300 salários-mínimos em um dos processos movidos pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O motivo, desta vez, é o artigo "Mentiras que não pegam", publicado em dezembro 1999 no jornal Lance!. O Tribunal considerou as palavras usadas pelo jornalista uma agressão à honra de Ricardo Teixeira.” – (nota publicada dia 22/11/2002 no Comunique-se)

“Não há uma palavra fora de lugar ou exagerada. Escrevi, apenas, que Ricardo Teixeira deu uma entrevista à revista Playboy sem se preocupar com a verdade e com a ética. Não pode? Se não puder, o que pode? Em tempo: o título da coluna, "Mentiras que não pegam" não é alusivo a ele, contemplado, no mesmo espaço, mas no pirulito ao lado da coluna, com uma nota sob o título "Playboy", que transcrevo a seguir: "O jornalista Carlos Maranhão fez quase todas as perguntas que devia ao presidente da CBF na entrevista da "Playboy" deste mês. E, como sempre, o cartola respondeu sem nenhuma preocupação com a ética ou a verdade. Merece ser lida, até porque os destaques na edição da entrevista são suficientemente maliciosos para bons entendedores. Aliás, você só acredita se quiser."

“Mais: ele me processou criminal e civilmente. Na criminal, o juiz acatou o parecer da promotoria que escreveu “por mais que se leia a matéria jornalística não se consegue vislumbrar sequer indícios do crime relatado pelo querelante”. Em primeira instância, na civil, também o resultado foi a absolvição”. – (Juca Kfouri, comentando a nota anterior, também no Comunique-se)

“Josias de Souza, diretor da sucursal da Folha de S. Paulo em Brasília, está sendo processado por Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil que, por se sentir ofendido com seus artigos, pede na Justiça duas indenizações que somam R$ 500 mil. Souza contou a Comunique-se que já recebeu a intimação e seus advogados Marco Antônio Rodrigues e Mônica Filgueiras da Silva Galvão entregaram as contestações. "Ele não contesta as informações e sim o tratamento dado a ele", explica o jornalista”.

(...)

“O jornalista Luís Nassif, também da Folha, responde na Justiça por nota em que relatava um pedido de indenização bilionária pela Mendes Júnior Engenharia contra a Chesf. A construtora entrou na Justiça, que determinou detenção de três meses, podendo ser substituída por prestação de serviços à comunidade, e multa de dez salários mínimos. Os advogados de Nassif já recorreram”. – (nota publicada dia 21/11/2002 no Comunique-se)


Está, pelo visto, aberta a temporada de caça aos jornalistas. Já nem vou falar nos colegas que estão sendo processados por dona Rosângela Matheus, que quer, apenas, R$ 500 mil de cada a título de reparação...

E ainda tem gente que acha que está tudo bem.

Eu confesso que tentei evitar este assunto, e que tudo o que eu queria na vida era fazer um blog sobre Gatos, Gadgets & Amenidades. Não sou de briga, estou cansada de ver flame wars aqui a respeito de qualquer opinião emitida mas, sinceramente, há coisas diante das quais não consigo ficar impassível.

Ver o Ricardo Teixeira solto e o Nassif ameaçado de prisão é uma delas.

(Sim, eu sei, quem foi processado pelo Ricardo Teixeira foi o Juca; mas repito, me revolta ver o Nassif ameaçado de prisão enquanto Ricardo Teixeira fica solto. E rico.)

Enfim: ou gritamos agora, ou nos calam para sempre.

Leiam o excelente post do Cesar aqui.

Update: Para quem acha que a lei está acima de tudo, isso, pelos padrões lá deles, também é legal. E é de processo aparentemente irrelevante em processo aparentemente irrelevante que se chega a esse ponto. (Obrigada pela dica, Alê)




Ganhei da Leila, que faz o mais lindo site de gatos que eu conheço, o Livro dos Gatos. Podia ser mais bonito?!


Censura?!

O UOL, a Telefonica e o iG estão, aparentemente, fazendo algo estranho, muito estranho: impedindo, supostamente, o acesso dos usuários ao Cocadaboa. O Sérgio B. Pinto mandou isso pra cá hoje à tarde:

"Tenho uma denúncia grave: a Telefonica, através do serviço Speedy, e o provedor UOL estão fazendo uma CENSURA velada a alguns sites. Eu explico: os DNS servers do UOL estão configurados para responder às queries para alguns sites como endereço inexistente. Para usuários leigos isso simplesmente significa que tal site não existe, quando de fato o site existe e está no ar. É fácil comprovar, apenas alterando a configuração de DNS para que não seja feita via DHCP.

O site mais visado por essa campanha parece ser o site www.cocadaboa.com. É impossível acessá-lo com a configuração padrão do serviço Speedy/UOL."


Pedi a amigos que usam o UOL para tentar chegar ao Coca e, dito e feito, nada. O Raphael Perret, conectado através do iG, também não conseguiu chegar lá. Vamos tentar descobrir o que está acontecendo lá no jornal, mas, até segunda ordem, aí vai um truque do Adilson para que todos possam preservar o seu direito de ir e vir:

Edite o /etc/hosts (linux) ou c:\windows\hosts (RWindows) e coloque o seguinte:

63.99.209.37 www.cocadaboa.com


Por favor, gente, quem estiver acessando via Speedy, UOL ou iG e não conseguir entrar lá ou em outros sites polêmicos, me avise, OK? Embora o Coca faça jus ao seu moto de "site de hostilidade pública", isso não pode ser motivo para que provedor algum impeça quem quer que seja de acessá-lo.

Prefiro acreditar que se trata de uma dificuldade técnica qualquer, embora, sinceramente, não consiga imaginar que dificuldade possa ser essa. Acho a história suspeita e perigosa: imagina se essa moda pega e cada provedor decide o que a gente pode ou não pode ver na rede!

25.11.02



Migração gradual:
software livre sobre win32

O Luiz Alberto Garcia Cipriano acaba de escrever isso nos comentários, mas como nem sempre todos lêem comentários -- e, sobretudo, nem sempre a caixa dos comentários abre -- passo pra cá, porque é uma dica muito, muito boa:

Sim, isso existe! Tem uma iniciativa boa aqui (em inglês):

http://www.theopencd.org/

http://www.theopencd.org/programs/index.html

Pessoalmente recomendo a troca imediata para as seguintes aplicações livres:
  • Escritório: Opção imbatível, completa e em pt_BR!

    http://www.openoffice.org.br/

  • Processamento leve de textos: Pros que tem micros mais velhos e criam pequenos documentos

    http://www.abiword.com/

  • Navegador web e Cliente de Correio Eletrônico: Livre-se finalmente dos vírus que se aproveitam das 1001 brechas de segurança do Internet Exploder e Outloko:

    http://www.mozilla.org/

  • Edição de imagens bitmap: Se você usa o Photoshop apenas para retoques ou profissionalmente voltado para Web (e não mídia impressa), esta é a solução definitiva:

    http://www.gimp.org/


Comece trocando as aplicações. Depois quando enfim migrar para um sistema completamente livre, tudo será mais fácil. Um aspecto que tem que ser aprendido é a questão dos formatos de arquivos, especialmente de documentos de escritório. A Microsoft e seu monopólio instituíram um padrão "de facto", os .doc .xsl e .ppt... O OpenOffice.org abre todos eles, mas não se pode perder de vista que é péssimo manter esses padrões, que são fechados e secretos, o ideal é primeiro compreender o que significa "formato de arquivo", desenvolver certa habilidade na conversão de um para o outro e, finalmente, adotar formatos abertos e livres, como os arquivos xml do OpenOffice.org.

Para os mais afoitos, recomendo pessoalmente a distribuição Debian:

http://www.debian.org/

http://www.debian-br.org/


Aqui uma imagem ISO especialmente preparada pela equipe do Debian-BR:

http://www.cipsga.org.br/article.php?sid=3816


Bem, por agora é isso, Liberdade para todos!

Luis Alberto.


Ainda a pirataria

Na semana passada, escrevi sobre um ponto que me irrita além de qualquer medida na luta contra a pirataria de software: a facilidade que tem a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) em culpar tudo, do governo aos traficantes de drogas — exceto os preços abusivos, completamente distanciados da realidade brasileira, praticados por boa parte de seus associados.

Aparentemente toquei num nervo exposto, pois inúmeros leitores me escreveram, indignados com uma indústria que cisma em chamá-los de ladrões, mas não lhes dá alternativa alguma ao pirata amigo da esquina.

“Ao tentar migrar do Windows Millenium para o XP, tive o dissabor de saber que este sistema custa para nós pobres mortais a bagatela de mais ou menos R$ 800 nas lojas, enquanto na Avenida Rio Branco posso obter o mesmo sistema por R$ 10. Não quero ser pirata, por isso, não comprei do indivíduo na calçada, mas também não comprei na loja. Gostaria de deixar o meu protesto, esperando que um dia a Microsoft lembre-se de nós, para que possamos adquirir um produto legal”, escreveu Eliandro Roedel Marçal, resumindo o drama do usuário brasileiro. Um outro leitor, Otávio Frederico, fez uma comparação muito pertinente:

“Um programa da Microsoft não pode custar mais que um micro, como acontece no Brasil. Isso não existe. É como se o motor de um carro fosse mais caro do que o carro.”

“Como pagar centenas de reais pelo direito de pôr um Microsoft Office (por exemplo) em cada máquina?!” desespera-se Silvio Darci da Silva. “Alguém dirá que é preciso pagar o custo intelectual de quem desenvolve o programa. Certo, mas parece haver uma distorção quando isso tem o condão de transformar um homem até há pouco desconhecido na maior fortuna do planeta. E quando se fala dele, deve ser lembrado que o vice-presidente, o tesoureiro e uma infinidade de outros diretores devem estar com fortunas em 5º, 12º, 34º, 48º lugares no ranking mundial. Pensa-se muito na pessoa do presidente, mas é provável que as fortunas somadas dos subalternos ultrapassem a dele.”

Bingo! Há definitivamente algo de podre numa economia que permite a um pequeno grupo, de uma única empresa, acumular esta fortuna obscena. Os especialistas em mercado podem dizer que é assim mesmo, que a isso chama-se capitalismo, mas a isso eu chamo imoralidade.

Coincidentemente, no começo da semana passada, a M$ foi obrigada a divulgar detalhes do seu faturamento. Segundo o “Financial Times”, o seu lucro com o Windows é de 85%. É, vocês leram bem: 85 por cento. Isso significa que, depois de todas as despesas pagas — P&D, marketing, aluguel, luz, gás e telefone — a M$ fica com 85% de tudo o que fatura com o Windows. A título de comparação, a indústria de hardware dá-se por feliz e muito contente quando consegue margens de lucro de 5 por cento, já que habitualmente trabalha em torno dos 3% ou 4% — e não é, propriamente, uma indústria de pobretões.

É por isso que a M$ pode se dar ao luxo de perder US$ 120 em cada console Xbox que vende, ou de ter um prejuízo de US$ 33 milhões diante de um faturamento de US$ 17 milhões na sua divisão CE/Mobility — aquela contra a qual o Palm OS luta, neste momento, com unhas e dentes.

O GLOBO, 25.11.2002

Update: Vou pôr algumas msgs recebidas lá no jornal aqui, porque não há como publicar tudo lá.


Exclusivo!







Todo ano é assim: eles esperam que todo mundo que mora em volta da Lagoa vá dormir para testar a árvore na calada da noite. Porém, numa certa janela, há sempre um blog à espreita... ;-)

Este ano, tenho a impressão de que há mais holofotes. A luz muda de cor, ora é verde, ora azul, ora vermelha. A árvore vai acendendo por etapas e, como sempre, está linda.

24.11.02




Luciana Bordallo Misura


www.artistsofutah.org




www.nationalgeographic.com


André Arruda


O que o Matusca não fez...

O Matusca tem as melhores histórias de aventura que se possam imaginar. Parece o Charles Astor, um amigo do meu pai -- aliás, você conheceu o Charles, Matusca?

Bom, o Matusca fez de tudo. No outro dia perguntei a ele o que não fez. Pois ele respondeu com outra ótima história: Não fui procurar os restos mortais do coronel Fawcett. (Aliás, fez bem...)

Ó, Matusca, vou deixar o gatinho em casa, mas a pistola de água está vindo comigo...

Fui!




Estava passeando lá pelo Mosca e achei este link, que convoca sites e blogs a participarem do Dia Mundial da Luta Contra a Aids.


Rewind

Na quinta-feira, assim que saí do jornal, fui ao Paço Imperial, para a abertura da Imagem do Som, quinta edição do projeto do Felipe Taborda: a idéia básica é distribuir 80 músicas entre 80 artistas plásticos & similares e ver o que acontece. O resultado é, previsivelmente, o mais disparatado possível: há sacadas geniais e porcarias inomináveis, trabalhos delicados e sutis e obviedades paquidérmicas.

Este é um caso em que o conjunto é definitivamente superior à soma das partes.

Até aqui, a série vinha abordando o trabalho de um específico compositor: Caetano, Chico, Gil e Tom foram a base das primeiras exposições. Mas este ano a coletiva foi dupla, baseada no Rock-Pop. A nossa trilha sonora dos últimos anos está toda lá, de Maracatu Atômico (Rosa Magalhães, um dos meus favoritos) a Garota Dourada (Luiz Stein: weird!), passando por Ouro de Tolo (Gringo Cardia, ótimo!), Só Você (lindo vídeo da Anna Bella Geiger), Caminhante Noturno (meu queridíssimo Amador Perez, irreconhecível), Weekend (Fernando Lopes, outro dos meus favoritos) e Negro Gato (Antonio Bernardo -- preciso dizer alguma coisa?).

Não deu pra ver nem a metade, é lógico. Todos os jornalistas do Rio estavam lá, batendo papo com todos os artistas e mais uma quantidade de músicos. A cada dois passos eu encontrava algum amigo ou me desencontrava de outro.

Tenho que voltar.

Pena que o trabalho mais gostoso já era: para ilustrar Vital e sua moto, Verônica D'Orey fez um bolo em forma de roda de moto, que partiu e serviu aos convidados. Estava uma delícia.

É, eu tenho um fraco por arte comestível.

A Imagem do Som fica no ar até março, no Paço Imperial, de terça a domingo, das 12 às 18h30.


Sábado em Ipanema

Quando cheguei ao restaurante, o pessoal já tinha acabado de almoçar, mas ainda encontrei Chico e Eliana, Lewgoy e o Millôr; Rodolfo (Fernandes) estava numa outra mesa com a Sandra e a Sílvia Buarque e alguns colegas de Brasília que eu não via há mais tempo do que convém a uma senhora declarar; e logo ali ao lado, numa terceira mesa, a Danuza, linda, que eu a-do-ro, e que é com certeza uma das mulheres mais interessantes que conheço. De modo que as despedidas duraram vários cafezinhos, algumas saideiras e muito papo.

Depois Millôr me deu carona até o Hush Hush, onde fui dar um jeito no cabelo. Os meninos de lá são ótimos e, ainda por cima, funcionam mais ou menos no meu horário: saí às onze da noite e fui andando pra casa. Parei na Bon Jus, onde tomei um suco de abacaxi com hortelã maravilhoso (e me lembrei do post do Danilo Amaral a respeito da carta de sucos) e na Letras & Expressões para comprar o JB, já que a assinatura e o meu cartão de crédito se desentenderam.

Passando por aquele restaurante ao lado da Cappriciosa cujo nome sempre esqueço, vi, pela janela, o Fritz Utzeri terminando de jantar com a mulher, mais o Coley e a Regina. Ficamos tentando nos comunicar pela janela, mas era mais fácil entrar e trocar dois dedos de prosa. Afinal, o Fritz eu encontro sempre que vou à praia (duas vezes já este ano!), mas o Coley e a Regina eu não via há séculos e fiquei feliz demais com o encontro.

Enfim: hoje consegui não almoçar e não jantar com uma quantidade de amigos muito queridos. Se conseguir repetir esta performance com certa regularidade, vou acabar chegando ao meu peso ideal rapidinho.


23.11.02



Solução perfeita

Vilma devia ter seqüestrado Suzane.


Mensagem para Lula

O Sol@r, Centro de Referência de Software Livre do departamento de ciência da computação da Universidade Federal de Minas Gerais, preparou um documento para ser encaminhado à equipe de Lula antes que o presidente eleito venha a se encontrar com Bill Gates.

Intitulado “Software livre: uma opção estratégica”, ele ficou pronto na sexta-feira à noite e está aberto a sugestões da comunidade no site do Sol@r. Eu recomendo a sua leitura a todos. Não é um documento técnico — como, aliás, não é técnica a questão do software livre.

Nessa discussão, as questões primordiais são, além da óbvia economia de divisas e geração de empregos, a segurança da informação e a soberania nacional.

Update: Selinho by Mario AV.

22.11.02



Vasto mundo

A Anistia Internacional informa: Como vários de vocês já devem ter lido por aí, estão executar Amina Lawal por apedrejamento (!!!) na Nigéria. Seu crime? "Adultério": teve um filho quase um ano depois do fim do seu casamento (a criança é, na verdade, conseqüência de um estupro). Apesar da AI já ter recolhido mais de um milhão de assinaturas em seu site, solicitando que isso seja evitado, em termos de internet convenhamos que isso ainda é realmente pouco.

Eu sei que dia sim dia não tenho feito campanhas aqui por abaixo assinados, mas não custa nada ir ao site Anistia Internacional e assinar. Na verdade, acho até que podíamos ajudar o esforço da AI pondo este link nos nossos blogs. Não somos muitos, mas também não somos tão poucos que não adiante o esforço, né?

Este tipo de atrocidade tem que acabar.


Presente de Natal: sugestão do Freddy

Todos nós temos amigos publicitários. Para o bem geral da nação, vamos definir aqui amigo publicitário como aquele que trabalha numa agência de publicidade, pois se não fica muito complicado escrever o resto deste texto. Encontrar um presente para um amigo publicitário é uma baita duma encrenca. Essa moçada tem tudo. Tem namorada bonita, carro do ano, casa na praia, férias em Aspen, assinatura da WallPaper, Screensavers que mais parecem Painéis de “Meltdown” em usinas nucleares, roupas de griffe com nomes que tem 5 consoantes e 1 vogal, Cromos originais do Archie, apartamento na SoHo Paulista (tanto faz em qual bairro, vai ser aonde ele ta localizado), 20 tipos de óculos escuros, Pingüim de Geladeira. Mas existe algo que pode dar ao amigo publicitário que provavelmente vai agradar. Se ele for da área de criação então ele vai suar na tua frente.

Explico : Toda agência de publicidade é decorada como se fosse a ante-sala da casa das “Hilton Sisters”. Tudo tem marca. A cadeira é “szzcranjj”, as mesas são “pennnaannng”, os painéis são “scllloonnggg”, os computadores são “fuckingawesomephenomenal V 2.0”, na mesa da recepção estão publicações de design da Líbia e os cinzeiros são da ultima viagem de retiro de uma dos sócios para o Azerbaijão. Tudo, tudo, tudo é “zwooooosssssssshh”, “xxxxxxxtlllllannnnnnnnng” e aí vem a recepcionista e coloca em cima do monitor do “fuckingawesomephenomenal V 1.9” dela uma Fofolete.

Ta lá. “Foi presente da minha sobriiiiiiiinnnnnnnhhhhha”. “Não é linduuu”. O diretor de criação ta com a boca já cheia de sangue já que seus dentes atravessaram a bochecha. Como o publicitário é cool demais ele sua por dentro da roupa e o produto escorre até o tênis “Nikecabongdigital” e quando ele se dirige para o toalete vai fazendo aquele barulho de Johnny Quest, que só a fricção da sola “VulcanPro” com o piso “MilanoLife” produzem. Ele lava a boca e joga Perrier no rosto desolado.

Dê para ele um rifle de pressão de chumbinho. Ou aquele que sempre quis ter cuja flechinha tem pêlinhos verdes ou amarelos. Não há razão para silenciador, pois esses rifles “pump” fazem um barulho surdo e que pode soar como a mais nova bomba de bicicleta offshore que alguém da criação comprou na lojinha da NASA na web. Desde que Domenico Demasi invadiu a vida dos publicitários não há mais divisórios e mesmo se existem são baixas. O campo de visão é ótimo e naquele cenário OMO aonde até o mais míope pode focar aquela bola de pelos plásticos amarelos sentado para todos os clientes da agência verem quando entram.

Como a recepcionista fica bem na frente faz sentido esvaziar o fumodromo que geralmente é próximo dela. Para o teu colega então basta o vidro de chumbinho e as instruções no cartão de Natal.

“Armar”
“Carregar”
“No alvo medonho logo a frente, Fogo à vontade”.

Descaradamente roubado do 168 horas


Taí, uma boa sacada!

O WWWS é um movimento incipiente com tudo para dar certo. Vejam a idéia dos caras:

"Participe desta maluquice sustentável que reúne pessoas para plantar em áreas urbanas, trocar idéias, sementes, técnicas de plantio, cuidados com as plantas, receitas... Se você sempre sonhou em mudar o planeta, conheça a rede mundial de sacadas e outras áreas alternativas de plantio, e comece a mudança pelo melhor "saite" de ecologia do mundo: você."

Achei essa proposta muito boa!

Infelizmente, vai ser impossível adotá-la aqui em casa, já que a Família Gato entende que vasos com terra ou jardineiras são áreas alternativas, sim... mas ao pipicat. Ugh.


Gatinhos da Liberdade

Este é um recado para o pessoALL dos gatos: o site dos Gatinhos da Liberdade está em novo endereço. Por favor atualizem seus links, OK? O que está valendo é este aqui.

Para os que não sabem do que eu estou falando: como, vocês não conhecem o site dos Gatinhos da Liberdade?! Ah, estão perdendo um lindo trabalho, sob todos os aspectos...

Confiram e, por favor, divulguem nos seus blogs. Obrigada!


Mac no PC

O André Felipe, que se define como "voraz customizador de interfaces", avisa que encontrou um clone do desktop do Mac OS X para PC neste site aqui.

Ele garante que funciona muito bem.




É isso mesmo, Marina.

21.11.02



Tenha medo. Muito medo.

Eu não me considero uma pessoa "inocente" em relação à Micro$oft. Acompanho a empresa desde 1987, quando comecei a escrever sobre informática, e sempre tive plena consciência das suas práticas malsãs. É difícil alguém me contar alguma tramóia da M$ que me surpreenda; mas o Ricardo Rangel acaba de me mandar um artigo que só posso descrever como assustador. Um único tópico abordado, para vocês terem idéia: numa lista (provavelmente incompleta) de formas pelas quais uma máquina que usa XP está diretamente conectada aos computadores da M$, há nada menos de 18 ítens.

A versão em inglês:
Windows XP Shows the Direction Microsoft is Going.

A versão em espanhol:
Windows XP muestra la dirección que Microsoft está tomando.

Leiam...


:-(((

Acabamos de pagar a última prestação do rádio do carro na semana passada. Hoje de manhã ele foi roubado, aqui em frente de casa. A porta do carro parecia uma lata de sardinha. O pior não é nem o rádio, é a violência.

Muito triste.


UAU!!!





A Meg, fada madrinha do mundo blog BR, sempre atenta ao que estamos fazendo, todos e cada um, avisa: vai ao ar amanhã, às 20hs, no Centro Universitário Maria Antônia, da USP, a exposição do Dudi.

O Dudi tem postado pouco ultimamente, por motivos óbvios, mas faz um dos blogs mais criativos que conheço: adepto fervoroso da filosofia de que uma imagem vale por mil palavras, o homem simplesmente reinventou o blog à sua imagem e semelhança.

Dá um show.

Aos paulistas que freqüentam este blog, e aos leitores que por acaso estejam de passagem por SP: não percam a exposição do Dudi! Além de ser um artista da pesada, ele é gente finíssima -- e marido da Gilda, ainda por cima. A exposição dela, aliás (na foto abaixo), continua em cartaz no Centro Cultural São Paulo.

Êta casal, esse.



Pedalando

Devo confessar que eu e a bike ainda estamos longe de compor aquele conjunto harmonioso de cabeça, tronco e rodas que tanto se vê por aí. Ainda assim, com mais uma volta na Lagoa em dia de feriado viro campeã na modalidade da bike devagar quase parando.

Caramba! Como é complicado andar no meio de tanta gente, tantas outras bicicletas, triciclos, skates, carrinhos de bebê... Hoje quase caí duas vezes, uma quando um ciclista de verdade me ultrapassou enquanto um ciclista de fim-de-semana, mais ou menos com o meu grau de (in)competência, vinha pela frente, e outra quando dois carrinhos, daqueles de quatro rodas, com duas pessoas pedalando, se engancharam e pararam na ciclovia.

Minha maior inveja são os centauros. Soltam as mãos e fazem alongamento enquanto correm feito loucos, carregam compras e pranchas de surfe, sobem no meio fio sem descer da bicicleta, atravessam a rua entre os carros.

Fiquei particularmente impressionada com um cara que, apesar de estar carregando uma criancinha bem pequena na frente, cortava e costurava entre pedestres e outras bikes e, ao mesmo tempo, falava no celular.

Tá, eu sei, este não é propriamente um comportamento responsável -- mas gente, como o cara era bom de roda.

Tou besta até agora.


Clássicos instantâneos

Mario AV achou isso aqui. É genial.


Mais um presente...!



Ganhei da Suely! Tão bonitinho...
Muito obrigada, Su querida, adorei! :-)

20.11.02



Novidade



Agora, o internETC. já tem um button pra quem quiser fazer link pra cá! Está ali na coluna da esquerda, e foi um presente do Daniel.

Valeu, Daniel, este blog agradece, feliz: está ficando chique mesmo.

A Família Gato, aliás, aproveita e pede para mandar lembranças para a Toona...


FanArte

A Adriana fez um blog para expor os seus sensacionais FanArts. Está tão bonito! Chama-se FanArte, um MetaBlog: a síntese de todas as antíteses. Ela realmente tem um talento excepcional para sintetizar o espírito dos blogs que retrata.


Excelente dicionário!

A Porto Editora, de Portugal, mantém um ótimo dicionário online. O português é o da terrinha, o inglês é o da rainha, mas a página é rápida e o bicho funciona bem que só. Descoberta do Tom Moore.

Aliás, aos angloparlantes que forem até o blog dele e da Laura: não deixem de ler a notícia em que O. J. Simpson diz que não tem mais certeza se matou ou não a mulher. E por quê? Ora, porque seu advogado Johnnie Cochran, que é, segundo ele, um sujeito muito esperto e inteligente, disse ter "90% de certeza" de que ele, O.J., era inocente.

O raciocínio de O.J. é o seguinte: se um cara brilhante como Cochran não tem certeza, como é que ele, O.J., vai ter?

Parece piada de mau gosto e até pode ser (embora venha da Newsweek, que é uma revista séria); mas acontece que, pela legislação americana, O.J. não pode ser julgado novamente por este crime.

ARGHHHH.

Taí, Funny, como é que a gente lida com uma dessas?!


85% de LUCRO

A M$ revelou pela primeira vez quanto fatura com o Windows; está AQUI. O Cartel de Medellin deve estar se roendo de inveja: nem traficante de drogas trabalha com essa margem de lucro.

19.11.02



!!!ANTAS!!!

(e federais, ainda por cima!!!)

Hoje à tarde, o deputado Eurípedes Miranda abriu a sua mailbox e encontrou a seguinte mensagem:

"Se você apagar isto sinceramente você não tem coração... Oi, eu tenho 29 anos. Minha esposa e eu tivemos uma vida bonita juntos. Deus também nos abençoou com uma menina. Nossa filha é chamada Raquel e ela tem 10 meses de idade. A alguns dias os doutores encontraram nela um câncer cerebral. Há só um caminho para salva-lá... operação. Infelizmente, nós não temos bastante dinheiro para cobrir isto. AOL e ZDNET nos ajudarão. Pedimos a você que repasse esse email a todas as pessoas que puder e AOL limpará este e-mail econtará as pessoas recebidas. Cada pessoa que abrir este correio e passar adiante três pessoas pelo menos, nós receberemos 32 centavos. Por favor nos ajude. "Deus é fiel acima de todas as coisas!" Que Ele te abençõe e te faça muito feliz!"

Muito emocionado, ele enviou a mensagem para todos os seus pares, através do grupo deputados@camara.gov.br, às 14h41.

Mais abalado ainda ficou o seu colega Norberto Teixeira que, ato contínuo, enviou, para todas as empresas de comunicações e jornalistas que constam da sua lista a mesma mensagem.

Não uma, mas duas vezes.

É para isso que estamos pagando o régio salário dessa gente?!



Roubei daqui...


Assim caminha a humanidade

Quer saber quantos planetas iguais à Terra seriam necessários se todo mundo levasse um estilo de vida igual ao seu? Então faça este teste.



James Rizzi

Por falar em gato (e em água)...

Está chovendo canivete lá fora. Ou cães e gatos, como dizem lá em cima. Ou alabardas, no Velho Continente.


Angela e os gatos

O que os gatos têm de melhor pra mim é que gatos são muito delicados e sutis. Estava na piscina agora à noite, com a luz do jardim apagada e eles só viam minha cabeça pra fora da água, de um lado pro outro, de um lado pro outro. Começou a juntar gatinhos, silenciosamente, na borda da piscina, alguns me acompanhando com aquela curiosidade que matou o gato : ) Outros mais audaciosos levantavam a patinha pra me caçar quando eu chegava muito perto da borda. Fiquei me sentindo uma enorme sardinha : ) Digo sutis e delicados porque, se cahorros fossem, estariam me enlouquecendo com latidos estridentes, desconfiados e provavelmente se jogariam na piscina como já aconteceu uma vez. Teria que gritar com eles e acabaria jogando água neles, estressada, o que só adiantaria para deixá-los mais furiosos comigo; gatos não, quando eles começam a me incomodar muito, chego na borda da piscina e sopro: correm todos : )

Descaradamente roubado do Tempo Imaginário

18.11.02



Sem censura

Daqui a pouco vou estar no Sem Censura da TVE, isto é, se conseguir chegar lá a tempo...


João Ubaldo

"Mudaram os tempos, mudou o regime, foi-se a censura. Mas o mundo dá voltas e, ao que parece, a censura está querendo voltar. Por vias judiciais e, portanto, legais, mas está querendo voltar de qualquer jeito. Imagino que a exceção da verdade ainda valha (não valia, no tempo da linha dura), mas aconteceu com o ”Correio Braziliense“ e agora, ao que parece, acontece com o Artur Xexéo e o Mauro Rasi. Falam por aí, não sei se é verdade, que a Governadora Garotinha estabeleceu tolerância zero para críticas, gozações e assemelhados. Quando for acusação, é fácil. Mas, quando for piada ou ironia, não pode? Desta vez não fico de fora. Vou esperar o primeiro corte de cabelo ou o vestido da posse para me incluir entre os excluídos. Não se pode deter o progresso."

(João Ubaldo Ribeiro no Globo, 17.11.02)



RAGATANGA!





Taí uma super charge animada! Valeu a dica, Alberto!


Piratas não; ladrões!

E mais uma vez a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) volta a atacar, desta em vez em conjunto com a Interactive Digital Software Association (IDSA), associação que combate a pirataria de games (leiam AQUI). Os argumentos são os de sempre e, juro, já ando cansada de escrever sobre isso: a culpa é do governo que não toma providências, do usuário que não é instruído, dos traficantes de drogas. Falta pouco para ser também da Al Qaeda. Em suma: é de tudo e de todo mundo, menos dos preços abusivos cobrados por certos softwares e jogos no país.

O usuário não quer ser pirata por vocação; pelo contrário. Acredito que a maioria de nós compraria seu software e seus games legalizados, se os preços não fossem tão inadequados à nossa realidade. Sim, eu sei: agora vou receber inúmeros emails de produtores me provando, por A + B, que é impossível vender mais barato. No caso do software nacional, até acredito. No caso do software que vem de fora, ou seja, 100% dos games, não. Quando um game chega ao Brasil, o custo do seu desenvolvimento já foi pago várias e várias vezes no exterior. Mas quem pensa em vender mais barato para vender mais?

Outros pontos que me incomodam na gritaria da Abes: o primeiro é a afirmação de que o índice de pirataria nos EUA é de 5% e, no Brasil, de 70%. Nem vou entrar no mérito da questão, da comparação entre as duas economias e de como se chegou a esses números; mas não duvido que, em termos absolutos, os 5% de lá estejam perto dos 70% daqui. O segundo ponto: “A economia brasileira perde, por ano, pelo menos US$ 50 milhões com a pirataria”. Perderia, Abes, perderia, se todo mundo que compra nos piratas comprasse no mercado legal. Mas isso está longe da verdade. Na pirataria, as pessoas compram até o que não precisam, o que não fariam no mercado legal.

Fora isso, concordo com a causa, ainda que discordando do termo usado, pirataria. Piratas são pessoas que trocam software entre si, sem auferir lucro — e aí a conversa é outra. Gente que rouba a propriedade intelectual alheia para revendê-la chama-se ladrão, mesmo. Favor não confundir.

(O GLOBO, 18.11.02)




kk me mandou esta pensata sobre o Pedrinho: gostei!



Auto-retrato num wafer de chips Intel -- só por curtição...

Adeus, Comdex?

Na quinta passada, a Intel fez o seu lançamento mais importante do ano. Até aí, nada demais: fim de ano costuma ser mesmo época de grandes lançamentos. Digno de nota é que começa hoje, em Las Vegas, a 23ª Comdex, maior feira de tecnologia do planeta. Há poucos anos, seria impensável não esperar quatro dias, e não lançar o chip neste evento que mobilizava toda a área, do mais modesto fabricante de gadgets de Taiwan ao mais poderoso analista de mercado de Wall Street.

Mas, embora continue sendo a maior feira de tecnologia do mundo, a Comdex deixou, há tempos, de ser a mais importante. Em meados dos anos 80, quando a Micro$oft era uma empresa como outra qualquer e havia no ar a idéia de que todos tinham chances iguais num mercado sedento de boas idéias e de bons produtos, não havia lugar como a Comdex de Las Vegas, um paraíso geek tão vibrante e cheio de energia que a gente virava noites sem dormir, enfrentava filas para tudo, comia mal — quando conseguia comer — e ainda se lamentava de que toda aquela alegria acabasse em tão pouco tempo.

Vítima de uma série de fatores — seu próprio gigantismo, a depressão econômica mundial, a velocidade de transmissão das informações pela internet e, em parte, com certeza, do perfil achatado de uma indústria que perdeu muito da graça depois que foi abocanhada pelo monopólio da M$, a Comdex pode estar em sua edição final.

Assim que o picadeiro for desarmado no fim da semana, a Key3Media, sua organizadora, estará entrando com um pedido de concordata. Mesmo que consiga sobreviver, o encanto dos velhos tempos é irrecuperável. Que pena. Foi tão bom enquanto durou!

(O GLOBO, 18.11.02)