2.5.03



Mi Buenos Aires querido II

O relógio marca duas e meia da manhã, mas Buenos Aires não está nem aí para isso: o pessoal daqui leva a náite a sério. Chegamos há pouco ao hotel, depois de jantar numa churrascaria da Recoleta, a poucos minutos daqui e bem em frente ao cemitério -- o point mais estranho do mundo. Carne ótima, sempre; preços razoáveis, semelhantes aos do Rio.

Tivemos um ótimo dia. O tempo está maravilhoso, frio na medida certa para se andar com agasalho. Batemos perna, fizemos um city-tour, compramos livros -- entre eles, uma seleção das cem melhores letras de tangos e o novo livro de Gabriel Garcia Márquez, "Vivir para contarla".

No final da tarde, nosso amigo Sábat, chargista do El Clarín -- que manda beijos para Millôr e Chico Caruso, diz que está com saudades e que em breve está no Rio -- veio nos buscar para tomarmos um café juntos. Foi jogo mais ou menos rápido (amanhã cedo ele viaja para Montevideo) mas valeu por um cursinho de Argentina intensivo.

Ainda assim, continuo sem entender o que leva este pessoal a votar novamente no Menem. Ou nos outros.

Depois escrevo mais e faço um post bacana, com fotos e tudo; sei que já prometi isso ontem, mas vocês não imaginam como estou cansada, e como a cama do Alvear é boa...!

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ

P.S. Aos amigos a quem estou devendo emails: não percam as esperanças, queridos! Juro que logo logo boto essa mailbox em dia.

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