Habent sua fata libelli

Outra idéia maravilhosa: BookCrossing! Nem sei bem como definir este movimento, que me parece essencialmente ecológico, primo-irmão do GeoCaching e daqueles estudos sobre tartarugas marinhas ou aves migratórias em que os bichinhos são etiquetados, e os cientistas que os encontram deles dão notícia uns aos outros...

É assim: você revira as suas estantes, encontra livros que gostou de ler mas que estão lá quietos, sem serventia. Então libera esses livros, dando-os a amigos ou deixando-os soltos em lugares onde possam vir a ser encontrados por outros leitores.

Antes de fazer isso, porém, você registra os livros na página oficial do BookCrossing, onde eles recebem uma ID. Você pode deixar seus comentários a respeito deles, e deve anotar a ID e o endereço do site nas folhas de rosto. O próximo leitor vem ao site, dá sua opinião e, espera-se, passa o livro adiante...

Sempre soltei livros em viagem, mas nunca soube o que aconteceu com eles depois. Vai ser engraçado poder, eventualmente, acompanhar o seu destino...

Em tempo: o título deste post era um dos ditados latinos favoritos do meu pai, e quer dizer: Os livros têm seu destino (como as pessoas). Acho que Papai, que passou a vida distribuindo livros, ia adorar o BookCrossing.