Poderosa Fiorina, ou Compaqtando a HP
Carly Fiorina, CEO da HP e certamente a mulher de maior cacife no mundo da tecnologia, acaba de confirmar numa coletiva, em Nova York, que a HP está mesmo comprando a Compaq, numa operação que envolve US$ 25 bilhões de dólares. A nova companhia vai se chamar HP (de... Hewlett-Packard, ora essa!), e vai ser dirigida por Fiorina. Mike Capellas, CEO da já-quase-ex-Compaq, vira presidente da HP (ou seja, aquele cara que vai ficar conspirando para detonar a Forina lá de cima). Mais do que compra, porém, o que há mesmo nessa história é mais uma das tantas (con)fusões a que o mercado tem assistido nos últimos tempos: duas empresas debilitadas, que já foram líderes das suas respectivas áreas, unindo forças para tentar economizar algum e enfrentar as vacas magras (e loucas) da crise. A economia começa, é claro, por onde sabemos todos: pelos bípedes. Dez por cento do total de 158 mil pessoas empregadas pelas duas empresas no mundo todo dançam, de pesquisadores da pesada a faxineiros, passando por engenheiros, designers e flanelinhas. Quer dizer: mais uns 15 mil desempregados para fazer companhia aos outros 15 mil da semana passada, dispensados pela Hitachi. E mais os 3.700 da AOL, os 2.500 da Alcatel... etcetera, etcetera, etcetera.
(Eu volto a este assunto ainda hoje, mas agora vou aproveitar a carona do Marcelinho para ir pra casa).
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