30.6.04




Jornalistas!

E, já que este blog anda em clima de fotos do Fashion Rio, um trio de jornalistas do meu coração: Bia com as amigas Fabrícia e Juliana.


Das trincheiras da Fashion Rio

Ontem fui mais uma vez à Fashion Rio e, para variar, achei ótimo: encontrei até o Macksen Luiz, amigo queridíssimo de longa data, que não via há séculos.

Macksen e eu fomos colegas de Jornal do Brasil há mais tempo do que convém lembrar num blog eventualmente lido por menores. Além de ser um dos principais críticos de teatro do país, Macksen é casado com a Iesa Rodrigues -- que, no mundo fashion, tem merecido status de divindade.

Ela, aliás, me fez uma descrição perfeita do que é um desfile de moda: uma peça de teatro com uma única apresentação, tão curtinha que, por pior que seja, não consegue aborrecer ninguém.

Iesa e Lula Rodrigues são, por sinal, os meus principais anjos protetores nos desfiles. Tenho credencial para o evento como um todo, mas raramente tenho entrada para os desfiles e, muito menos, lugar marcado; mas, quando estou com eles, acabo invariavelmente sentada na primeira fila, me sentindo a Diana Vreeland em pessoa.

Bom -- vocês não têm noção do que é a briga por esta primeira fila! Antigamente eu achava que era só por causa do ponto de vista: as modelos passam a poucos centímetros da gente, pode-se ver cada detalhe das roupas e, no caso dos desfiles de moda praia, cada milímetro de celulite.

É muito reconfortante.

Mas sentar na primeira fila é, mais do que isso, um poderoso símbolo de status no mundo fashion. A tal ponto que a distribuição de lugares não atende por este nome, mas sim por sitting -- o que lhe confere, automaticamente, uma conotação científica.

Organizar um sitting num desfile concorrido é missão mais espinhosa do que cuidar de uma tropa de paz da Onu. Há um grupo que, imagino, deve ser relativamente fácil de resolver, que é o dos grandes jornalistas de moda. Estes precisam mesmo estar o mais perto possível da passarela, já que vão descrever o desfile; o grupo é quase sempre o mesmo, e sua presença na primeira fila não é questionada por ninguém.

Depois há as celebridades que chamam a atenção dos fotógrafos e que garantem repercussão ao desfile. Mas aí já começa a ficar mais complicado, porque há celebridades mais célebres do que as outras -- só que as celebridades, de modo geral, não se dão conta disso.

Há também grandes clientes das grifes, autoridades, amigos e familiares dos estilistas, parentes das modelos, gente com os mais diversos tipos de pistolão -- sem contar colunistas de Segundo Caderno enxeridas, que têm bons amigos no métier e que gostam de fotografar os desfiles.

E há, é lógico, um número limitado de assentos.

Tiro o meu chapéu, com o mais profundo respeito, para a valente rapaziada que consegue lidar com tantos e tão espinhosos abacaxis ao mesmo tempo, no habitual empurra-empurra da entrada, sem perder a graça, a simpatia e a elegância.

Eles são os meus heróis.

29.6.04




Mais uma foto...

A blogueira que vos tecla, clicada pelo Daniel Benassi, na brincadeirinha do lounge da Vivo na Fashion Rio.



Fotos!!!

Viva!

Paulinho finalmente mandou fotos das meninas dele: Kelyndra, minha nora, e Emilia e Alicia, minhas netinhas.

Todas muito lindas.

Valeu, Paulinho, fiquei super feliz! :-D

Mas agora, chata que sou, começo a cobrança: cadê as fotos dos meus meninos?

28.6.04



Rol

  • Um computador com defeito;
  • Um aspirador de pó queimado;
  • Um escritório bagunçado;
  • Um armário que precisa ser arrumado;
  • Uma pia meio entupida;
  • Um carro na oficina;
  • Contas que não fecham;
  • Mais de mil mensagens na mailbox do jornal;
  • Uma lista interminável de telefonemas a dar;
  • Sete gatos para vacinar.

    Eu amo o Rio e adoro a minha vida, mas juro: estou com uma saudade que só vendo das férias!





  • Fashion Rio

    E estamos, de novo, em plena Fashion Rio!

    Adoro encontrar os amigos, ver as novidades, assistir aos desfiles. Também acho engraçada a minha condição de outsider: por mais que me esforce, sempre serei uma espécie de ET no mundo da moda... mas uma ET bem relacionada, com amigos entre os estilistas e os jornalistas da área, que carinhosamente me explicam tudo, me abrem as portas e sempre dão um jeitinho para que eu fique num ótimo lugar.

    Assim acabo tendo o melhor de todos os mundos.

    Vejo os desfiles bem de perto, consigo tirar fotos legaizinhas e ainda acabo colhendo material para a coluna enquanto me divirto.

    Não é uma delícia?

    Para mim, um dos pontos altos da Fashion Rio é o lounge das Havaianas, onde invariavelmente mergulho em grandes dúvidas na hora de escolher a combinação de cores entre a sola e as tirinhas da sandália.

    Desta vez, as solas estão presas a colunas, e a gente estuda o efeito final rodando o tubo transparente das tiras.

    Optei pelo modelinho alegre e patriótico que se vê acima e, milagre, fiquei bem feliz com a escolha. É que simpatizo muito com as cores da moda deste verão europeu...

    25.6.04



    Ufa!

    Finalmente saberemos quem matou Lineu. Como pudemos viver tanto tempo sem saber disso?

    Mas taí: do pouco que eu vi desta novela gostei muito.

    Gilberto Braga sempre manda bem.

    PS: Vocês viram a propaganda de Friskies que acabou de passar? Aquele gato é igualzinho ao Mosca!!! =^..^=

    Update: linkei o Mosca a uma foto dele para que vocês possam juntar o nome à pessoa...


    Por falar nisso...

    Fiz um amigo americano na pensão em Veneza. Estávamos ambos viajando sozinhos e tomávamos café da manhã em mesas vizinhas; juntar as xícaras foi um pulo. Ele é diretor de arte de uma editora em Nova York, e uma das primeiras coisas que fez foi me pedir desculpas pelo seu país.

    Alguns dias depois, quando fomos ao restaurante do meu coração, encontramos, absolutamente por acaso, um casal de amigos de São Paulo. Jantamos com eles e, claro, a primeira coisa que Frank fez foi me pedir para dizer a eles o quanto estava encabulado pelas atitudes que as autoridades do seu país estão tomando.

    Tenho pena dos meus amigos americanos do bem, que não têm nada a ver com Bush, mas têm suficiente sensibilidade para saber como estão sendo vistos pelo resto do mundo. Os coitados são verdadeiros reféns de um regime que enche de vergonha a humanidade.


    Inju$tiça

    Estou vendo na BBC o monumental esquema de segurança que os irlandeses tiveram que montar por causa da visita do Bush. Dennis Murray, o correspondente na Irlanda, diz que nem sabia que o exército irlandês tinha um contingente tão grande.

    Agora, eu pergunto: por que uma nação livre e independente tem que aceitar a visita deste terrorista?! Às custas do rico dinheirinho dos seus (deles, irlandeses) contribuintes?!

    Bush é uma das pessoas mais odiadas do planeta, cuja mera presença põe em risco as vidas de quem quer que esteja na vizinhança. Fez por onde. Mas deveria ser obrigação dos Estados Unidos pagar a conta da segurança quando ele sai de casa, ora.


    Vida Nova III

    Encontrei mais três amigos que são habitués do clube e nos divertimos muito; além disso, a conexão destes micros é bem rápida...

    Já estou menos zangada.


    Deu no Hiro...

    O Gato Infinito! Sabem aquelas ilustrações em que uma pessoa segura uma embalagem de alguma coisa em cujo rótulo há uma imagem da pessoa segurando uma embalagem em cujo rótulo etcetera? Pois resolveram fazer isso com gatos olhando fotos de gatos olhando fotos olhando fotos de gatos... Genial!


    Vida Nova II

    Cá estou eu de volta à Estação do Corpo, o clube que comecei a frequentar (prefiro esta palavra, "clube", já que academia tem ressonâncias psicológicas horríveis para mim: passei por umas dez delas, sem qualquer sucesso...)

    O dia começou com um grande estresse: perdi a hora da avaliação médica. Cheguei com meia hora de atraso, coisa totalmente normal pelos padrões cariocas, mas os responsáveis pela avaliação já tinham ido embora. Até aí tudo bem; mas ninguém me avisou que, para remarcar a tal avaliação, eu teria que pagar uma taxa de R$ 27,50.

    Fala-se, no formulário, em "não comparecimento". Chegar com meia hora de atraso, na cultura carioca, não é "não comparecer". Acho que o clube tem todo direito de funcionar de acordo com a cultura suiça, mas isso precisa ficar muito claro para os associados.

    Não basta estar escrito -- até porque, numa academia, quase todo mundo anda sem óculos. O funcionário tem que avisar ao marinheiro de primeira viagem que é para chegar na hora, sob pena de multa.

    Resultado: todo o contentamento que eu estava sentindo ontem de ter chegado a um cantinho legal onde, talvez, quem sabe, eu conseguisse fazer uma ginástica, está abalado.

    Estou me sentindo assaltada e envenenada pela desconfiança, tentando imaginar qual será a próxima desculpa que vão inventar para me arrancar mais dinheiro.

    24.6.04



    Vida nova

    A viagem à Europa destrambelhou completamente o meu fuso horário: ontem fui dormir às onze -- da noite! -- e acordei hoje às sete, perdidinha, sem noção do que fazer a horas tão cedas (pois não são tardas, as outras?).

    Enquanto eu estava viajamdo, a Bia me inscreveu, à revelia, na academia de ginástica. Pois resolvi aproveitar as duas coisas -- fuso horário estranho e academia à disposição -- para começar um programinha saúde.

    Estou teclando, vejam vocês, da dita academia, de um dos quatro computadores à disposição do público. Já fiz uma aula de alongamento, já andei de bicicleta ergométrica e fiz um aparelho que um amigo da Bia apropriadamente chama de hamster.

    Além disso já encontrei quatro amigas, que ficaram espantadíssimas de me ver aqui.

    Não é de admirar.

    Eu também estou espantadíssima.






    Sònar 2004: uma espécie de Woodstock com tomada

    Imaginem a situação: um cidadão mora ao lado do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, um lugar lindo, tranqüilo, cercado de paz e de ruas para pedestres. De repente, instala-se lá um festival inteiro de música avançada, trazendo, na esteira dos decibéis, uma multidão de jovens empolgados e ruidosos. Não, não é de admirar que os elegantes vizinhos do Sònar 2004, que obviamente nunca viram um trio elétrico e jamais passaram por um carnaval, tenham ido à luta. Eles fizeram demonstrações de protesto, espalharam lindos cartazinhos anti-Sònar por toda a cidade e conseguiram até um certo espaço nos jornais, o que não é um feito desprezível, considerando-se a quantidade de manifestações do contra que acontecem em Barcelona todos os dias, por qualquer dá-cá-aquela-palha.

    Gosto de silêncio nas horas apropriadas e gosto mais ainda de ver a cidadania em ação, mas o caso me deixou meio atormentada. É que adorei o Sònar, que é bem mais do que um simples festival de música — e fiquei fascinada, entre outras coisas, com aquela localização extraordinária, com o contraste entre os edifícios centenários e os grafites que rapidamente preenchiam os espaços em claro. Para não falar no som arrepiantemente contemporâneo, quebrado, de vez em quando, pelas badaladas imemoriais dos sinos nas igrejas.

    * * *

    A proposta do Sònar — que se realiza há 11 anos na Espanha e que, este ano, vai ter uma primeira edição brasileira em São Paulo — é mergulhar o público no mundo de sons, imagens e idéias que vive na fronteira entre a arte e a tecnologia.

    Os shows noturnos de música eletrônica, sua principal razão de ser (e realizados, aleluia!, bem longe da vizinhança à beira de um ataque de nervos do museu), contaram com uma verdadeira constelação de astros do setor, de Ryuichi Sakamoto a Jeff Mills e Massive Attack, passando por um bom time brasileiro do funk e do hip hop. Para toda uma tribo conectada, porém — na qual se insere a vossa cronista — o mais interessante mesmo foi ver tantas personalidades e manifestações da arte digital reunidas num só lugar. Até Robert Moog — o pai dos sintetizadores eletrônicos, lembram? — apareceu para trocar idéias.

    * * *

    Houve espaço para a teoria e para a prática, para o real, o virtual e o analógico, representado pela lomografia, “seita” fotográfica que trabalha com um velho tipo de câmera soviética. A questão é que, apesar de analógica, a arte da Lomo, imprecisa e cativante, ganhou vida nova na web, onde a comunidade vibra com exposições, concursos e convocações para congressos mundiais.

    Como conceito, a lomografia, que conta com muitos e bons adeptos brasileiros, é prima-irmã das pequenas imagens desfocadas capturadas por celulares, em que o importante não é a perfeição técnica buscada pela (e na) fotografia, mas o, digamos, “conjunto da obra”, e a eficiência do recado.

    Olhando assim de raspão, a galera que curtia o som no Macba podia estar em qualquer lugar dos anos 70: muitos protestos contra a guerra, muita roupa indiana, muito cabelo comprido, muita gente descalça, muitos casais com criancinhas pequenas brincando na grama. Bastava olhar para o chão, no entanto, para ver que não se fazem mais Woodstocks como antigamente. A grama era sintética.

    * * *

    Voltar das férias é uma experiência traumática. Um dia você está lá, linda, leve e solta, sem nenhuma preocupação no mundo; no outro aterissa no epicentro de um cotidiano de prazos, pressões, gatos revoltados e — horror! — imensos extratos de cartões de crédito em moeda forte.

    Resultado: estou completamente dividida, com o corpo aqui e o pensamento lá, perdido entre Veneza e Barcelona, divertindo-se com comparações, estabelecendo paralelos, encontrando semelhanças em contrastes.

    Em outras palavras, preparem-se. Ainda vou escrever muito sobre as minhas férias...

    * * *

    Respondendo a leitores: a máquina usada para a foto da coluna da semana passada foi uma Kodak DX6490, automaticamente programada para cenas de esporte. “Congelar” uma cena e capturar uma pessoa no ar, porém, qualquer câmera faz. O que esta específica Kodak tem de diferente é um zoom óptico de 10x, que me valeu muito no caso, já que eu não estava na beira da piscina, mas sim no meio do público, por trás de uma cerca, e a uma boa distância da cena. Gosto bastante desta câmera que, a meu ver, só tem um defeito: demora para gravar as fotos. A outra máquina que uso — e com que fiz a foto de hoje — é uma Sony P10. Ainda em relação ao assunto da semana passada: os nadadores masters do Flamengo pedem socorro. Não podem treinar porque os aquecedores da piscina estão com defeito, e a água está gelada. Eles contam que já foram registrados até casos de hipotermia, mas que, nem assim, o clube tomou providências. Puxa vida. Logo o Flamengo?!

    (O Globo, Segundo Caderno, 23.6.2004)

    22.6.04





    =^..^=

    Mario Casal, que tem usado sua P10 para fotografar janelas no Centro do Rio, flagrou este cariocat empoleirado em cima do luminoso pouco antes de eu sair de férias.

    Não é a coisa mais lindinha?!


    Tomando pé

    Estou na redação, tentando escrever a coluna de quinta. Muito difícil! A minha cabeça ainda está na Europa e, o que é mais grave, ainda está de férias. Não estou conseguindo pegar nem no tranco.

    Por falar em cabeça: no meu último dia em Barcelona acordei com uma dor de cabeça descomunal. Muito forte mesmo. Leo e Adriana saíram comigo à cata de Neosaldina, coisa da qual, naturalmente, ninguém jamais ouviu falar na Espanha. E eu perplexa, porque não costumo ter dor de cabeça, e não sabia o que podia ter causado aquilo.

    Na hora do almoço, no dia seguinte, alguém matou a charada: a culpa era da sangria! Fiquei impressionada. Eu não tinha noção de que uma coisa tão inocente e gostosa pode ser tão letal, mas parece que pouca gente escapa.

    Fim do intervalo; tenho que voltar pro trabalho.

    * sigh *

    21.6.04







    Jet lag

    Estou aqui olhando para o relógio totalmente perplexa: como, sete horas?!

    Só?!

    E eu já estou caindo pelas tabelas?!

    Esta reentrada na atmosfera é, sem dúvida, a parte mais chata da viagem: de qualquer viagem mas, sei lá por quê, sobretudo de viagem à Europa.

    Fico um trapo durante dias.

    Não tive coragem de descansar de tarde para não atrapalhar ainda mais o fuso, mas em compensação não consegui fazer nada de útil a não ser arrumar as coisas e limpar as mailboxes. Perto do que estavam -- e ainda estão -- as minhas pobres caixas na Well e no Globo, as estrebarias de Áugeas eram sala limpa, sinceramente.

    Quanto aos gatos, estão, coitados, autênticas pilhazinhas de nervos. Enquanto eu ainda estava na Espanha, a Bia viajou pros EUA pra formatura do Mark; voltou na sexta e, ontem mesmo, foi pro Pará, a trabalho.

    Resultado: estão todos colados em mim, para evitar mais um SDB (Súbito Desaparecimento de Bípede).

    Agora parecem uns anjinhos mas, na minha ausência, conseguiram abrir meu armário e fizeram pipi em todas as camisetas. Eca!

    A vingança deles é sempre maligna...


    Lar, doces gatos

    Finalmente em casa!

    Estava morrendo de saudades dos quadrupinhos, que desta vez, ao que parece, sentiram tanta falta de mim que nem se deram ao luxo de me ignorar; estamos todos felizes, matando as saudades.

    A Pipoca já me contou muita coisa, mas estou meio cansada e não entendi muito bem o que ela disse... =^..^=

    18.6.04





    Vale!

    São três e meia da manhã e, pelo balcãozinho aberto, chegam os sons da rua: um pouco de música, barulho de carros, umas conversas. Há dez minutos, eu estava com o Lu e a Mayra num ônibus lotado, mas realmente lotado, voltando do restaurante.

    Foi uma noite ótima e muito divertida. O Lu trouxe o Gilson Martins, que está de passagem pela cidade. O engraçado é que eu venho pensando nele direto, porque a bolsa que mais tenho usado aqui é uma bolsinha vermelha que ele fez para o Fashion Rio, há coisa de um ano.

    Já a Mayra trouxe o Kris, marido dela e meu dinamarquês favorito -- que, por sua vez, trouxe uns conterrâneos grandões como ele.

    Fomos todos ao Rey de la Gamba, a conselho do Ribondi, em cuja homenagem comemos o famoso pão com tomate recomendado também pelo Paulinho. Bom conselho, meninos, gracias: é delicioso!

    Comemos também otras coisitas más, de bolinhos de bacalhau a excelente presunto, passando por paellas e pelas ditas gambas: hmmmmmm...

    Barcelona, para mim, está sendo o oposto de Veneza. Lá, eu estava inteiramente solta e contemplativa, sem horários, desligada de tudo. Aqui, há mil coisas acontecendo, muitas opções, muita gente, jornais, revistas, informação por todos os lados.

    A correria é tão grande que, pela primeira vez, me pego num quarto horrendamente bagunçado: não sou neurótica com arrumação, mas sempre trato de deixar tudo direitinho à minha volta. Antes de ir dormir ainda vou ter que dar jeito nisso.

    O Sònar está sensacional. Além da música, tem ótimas atrações paralelas, como o encontro das micro-nações, isto é, aqueles paisinhos mais ou menos virtuais que só existem na internet -- ou, como Sealand, pouco mais que isso.

    Sealand, aliás, dava aos visitantes a possibilidade de enviar um postal pelo seu sistema de correios. A brincadeira não é barata (2,6 euros) mas não resisti.

    Prometo escrever mais sobre o Sònar; mas, antes, vou tentar dormir um pouco. Tenho uma agenda puxada amanhã, último dia da viagem. Entre outras coisas, um anoitecer apoteótico: mais de quatro mil músicos se apresentarão pelas esquinas e praças de Barcelona ao mesmo tempo.

    Lá pelas oito, descerão as ruas em procissão e se encontrarão todos no Porto; neste momento, todas as embarcações atracadas vão apitar, todos os sinos das igrejas vão tocar e fogos de artifício riscarão os céus.

    Aí eu volto pro hotel, pra fazer as malas e dar as minhas férias por encerradas.

    17.6.04




    Teoria da relatividade

    Há exatamente 17 dias não tenho notícias do Brasil. Para dizer a verdade, não tenho notícias sequer da Itália, de onde catamilho estas mal traçadas num quartinho de hotel sem qualquer vocação para escritório. Não consegui me conectar à internet para acompanhar o noticiário, mal e mal folheei os jornais locais e, agora me dou conta, não liguei a televisão uma só vez. Percebi que foram realizadas eleições no fim de semana porque, além dos cartazes espalhados por toda parte, vi algumas zonas eleitorais em pleno funcionamento; e, na segunda passada, não pude ignorar o jogo entre a Itália e a Dinamarca porque, como num certo país que conheço muito bem, aqui também tudo pára em função do futebol. O resto, porém, ficou — e ainda está — lá longe, numa dimensão do tempo que, para mim, não aconteceu.

    A vida neste pequeno hotel familiar em Veneza segue o seu próprio ritmo. O importante é saber se logo mais chove ou faz sol, se a senhora inglesa da mesa ao lado conseguiu encontrar a amiga que estava procurando, se o moço americano do pé machucado melhorou. Durante o café da manhã trocamos informações uns com os outros sobre as descobertas da véspera: um restaurante bom e razoavelmente barato, uma lavanderia automática, um concerto gratuito, um passeio imperdível.

    Todos os dias, religiosamente, os principais jornais da Europa são pendurados num display da salinha da entrada mas, como o tempo tem estado bom, permanecem intocados. Neste mundo rarefeito das férias, não há notícia que supere uma manhã ensolarada.

    * * *

    Durante a primeira semana da viagem, no entanto, houve um Grande Assunto em pauta: o Campeonato Mundial de Masters de Natação, que Mamãe veio disputar em Riccione — e no qual, aliás, se saiu com o brilho habitual, conquistando sete medalhas. Lá, as notícias realmente importantes, que dominavam todas as conversas, eram, além dos resultados do dia, a temperatura da água (gelada), as condições do vestiário (tétricas) e a desorganização do evento (insuperável). Até eu, que só estava lá de gaiata — e de filha torcedora — acabei envolvida pelo clima geral da competição.

    * * *

    Riccione, um balneário vizinho a Rimini, estava lotado de atletas. Além dos nadadores, havia saltadores, jogadores de pólo aquático e equipes de nado sincronizado. No total, quase nove mil pessoas, entre 25 e 95 anos de idade, dando um show de determinação e de dedicação ao esporte. Cartazes espalhados pela cidade anunciavam o campeonato, e houve grandes festas de inauguração e de encerramento, com lindas queimas de fogos. O movimento era inacreditável: só na natação, por exemplo, foram dadas mais de 25 mil largadas. Dezenas de recordes mundiais foram batidos, em todas as modalidades.

    No primeiro dia, ainda em pleno ritmo de informação contínua em tempo integral, e inocente do que é um campeonato sem interesses financeiros e publicitários, fui procurar a sala de imprensa. O pessoal da organização me olhou como se eu tivesse chegado de outro planeta.

    — Sala de imprensa? O que é sala de imprensa?

    — Um lugar onde ficam os jornalistas, onde se podem conseguir informações e dados sobre o evento, essas coisas.

    — Jornalistas? Aqui?! Aqui não há jornalistas.

    E, por incrível que pareça, não havia mesmo. Pelo visto, o esporte que vale e que atrai as atenções é o que a Nike patrocina, o que a Adidas banca, o que a Fila sustenta. É o esporte business , que movimenta bilhões a cada mundial ou Olimpíada — e que, portanto, passou a ser o que conta. Já este outro esporte, feito única e exclusivamente do esforço dos atletas, não existe para o mundo. Não há imprensa nos campeonatos sem cartolas, em que os atletas pagam a inscrição e a viagem do próprio bolso, só pelo prazer e pela honra de defender as cores do seu país.

    * * *

    Pois é uma lástima que seja assim. Um campeonato de masters é interessantíssimo, e tem muito a oferecer, de disputas emocionantes a considerações sobre o eterno e imponderável sentido da vida. Afinal, não dá para fugir disso diante de fenômenos como a nossa extraordinária Maria Lenk, de 89 anos — que, apesar de ter quebrado a perna em dezembro e de andar com o auxílio de uma muleta, continua com a adrenalina que fez dela uma das maiores nadadoras de todos os tempos.

    Para mim, ver Maria Lenk nadar, merecidamente aplaudida pelo público, foi um privilégio excepcional. Estou louca para ver ela, e as outras sereias vintage da turma da Mamãe, repetindo a dose no próximo mundial, daqui a dois anos.

    PS: Na foto, em pleno ar, Mamãe, na largada dos 100 metros borboleta.


    (O Globo, Segundo Caderno, 17.6.2004)

    16.6.04



    Em Barcelona... e com wi-fi!

    Finalmente, volto a saber o que é uma conexão ao alcance dos pés -- ou seja, no meu próprio quarto! Estou num simpático hotel chamado Duc de la Victoria, ao lado das Ramblas. Meu quarto tem um balcão que se abre para uma rua estreita; lá do outro lado, um lindo edifício, também cheio de balcõezinhos entreabertos, bem "Janela Indiscreta".

    Cheguei ainda agora à cidade. O tempo está ótimo e acabo de falar pelo telefone com as minhas meninas, a Mayra, espécie de filhota número dois, e a Marina, filha do Chico Caruso, portanto sobrinha de coração, muito querida. As duas, jornalistas, da mesma idade, ainda não se conhecem, apesar de morarem na mesma rua; amanhã estou resolvendo este problema.

    Mas ainda não consegui "chegar" direito.

    Gosto de Barcelona e estou feliz com o balcãozinho por onde entra a brisa e por onde entrevejo uma sala de jantar enquanto escrevo, notebook no colo; mas sair de Veneza, para mim, é sempre uma tristeza. Eu venho e o meu coração fica, junto com o meu interesse, os meus passos, a minha curiosidade. Morro de saudades do barulho da água, dos barcos e do cheiro da cidade; há uma parte de mim que vive melhor lá do que em qualquer outro lugar do mundo, uma parte que se encanta com cada esquina e que agradece aos céus a escala humana, a densidade histórica, a cidade que se atravessa a pé, a ausência de carros.

    Adoro me perder em Veneza, coisa que, obviamente, acontece o tempo todo; e adoro pedir informações e ouvir o inevitável "sempre direto" com que os venezianos descrevem um caminho que vira à esquerda, sobe uma ponte, vira à direita, desce um sotoportego, passa por outra ponte e, finalmente, vai dar num campo de onde saem quatro ruas diferentes -- nenhuma das quais a que você procura.

    Numa dessas ocasiões um senhor foi me explicando, vai sempre direto, entra aqui, vira acolá, sobe, desce, vira... "e aí você vai dar num pequeno campo. Esplêndido, verdadeiramente esplêndido! No campo, você faz a volta da igreja e pronto, está lá. Mas não deixe de apreciar o campo!"

    "Campo" é o equivalente a uma espécie de praça; e, de fato, era tão esplêndido o tal campo que acabei ficando por lá, esquecida de onde tinha pensando ir.

    Na verdade, passei esses dias todos saindo para um canto e indo para outro, ao sabor do acaso. Fui duas vezes à Santa Maria Gloriosa dei Frari, mas não cheguei a entrar na Basilica de San Marco; entrei em algumas igrejas que não conhecia, ou das quais não me lembrava, e deixei de visitar a Salute, praticamente ao lado do hotel.

    Também adoro caminhar pelo labirinto das ruas de Veneza depois que o sol se põe. É impressionante o quanto se pode andar por lá, no escuro, sem encontrar outra pessoa; no silêncio da noite, a gente sabe do outro pelos passos, que já se ouvem de longe.

    Ô saudade!

    Agora é me acostumar novamente com o barulho dos carros e curtir Barcelona -- que também é tudo de bom.

    Ainda estou na dúvida se acesso ou não a mailbox. Acho que vou me dar mais um tempinho de descompressão...

    10.6.04

    Tsk...

    Dez minutos depois de chegar a Veneza eu ja estava pensando seriamente se devia ir a Amsterdam; agora, passadas tres horas, ja' cancelei o hotel la' e estou me preparando psicologicamente para enfrentar as companhias aereas.

    Eu gosto demais daqui para ir embora tao rapido!

    Ah, sim: o que estou fazendo enfurnada num cibercafe com a cidade mais linda do mundo la fora?

    Sinceramente?

    Nao sei!

    Vou nessa!

    PS: O cibercafe daqui e coisa seria, fica aberto 24 horas, tem conexao rapida e tudo a que se tem direito. Iuhuuuuuuuuuuuu!

    Mais e melhores noticias em breve; por enquanto, so' o essencial -- mamae embarcou de volta esta tarde, carregando sete medalhas na bagagem. Esta' meio aborrecida de nao ter conquistado nenhuma de ouro, pode?!

    Mas ficamos muito felizes as duas com a nossa temporada deliciosa em Riccione.

    Foram as melhores ferias da minha vida.

    Beijos, pessoal!

    Fiquem de olho nas fotinhas ai do lado, porque a unica coisa que o telefonino esta fazendo e' mandar MMS; tudo o que enviei pra ca por ele se perdeu.

    PS2: Tomzinho, o notebook esta se portando muito bem e esta sendo uma mao na roda com as fotos; nao sei o que estaria fazendo sem ele! :-)

    8.6.04



    Na Lan house...

    ...faz um barulho louco, e o computador e um taximetro!

    ARGH.

    Noticias rapidas: escrevi um texto bonitinho, de verdade, pra mandar pelo telefonino... mas a minha ideia nao funcionou (lembram? mandar via infrared do notebook, etc.)

    O problema e que agora nem o telefonino esta funcionando!

    O pessoal da TIM me emprestou o novissimo modelo da Nokia, o 6600, no qual se podem fazer filminhos, e que tem 32Mb de armazenagem, vs os 4Mb do 7650: mas nao consegui configura-lo para MMS. Quando passei o chip de volta pro 7650, ele nao deu mais sinais de vida... :-(

    Estou fazendo algo errado, nao sei o que. E e' dificil descobrir, porque o meu italiano nao esta com essa bola toda. Mas isso, mais do que um problema, esta' sendo uma solucao.

    O problema mesmo e' que os telefoninos BEBEM euros a uma velocidade que vcs nao imaginam: em tres dias gastei € 75 em carga!!!!!

    E' MUITO euro (e ainda mais real)!!!!!

    De modo que o ritmo de atualizacao de blog, fotolog e moblog vai ter que ficar um pouco mais lento ate eu conseguir conexao de verdade, talvez em Veneza (a proxima parada).

    O tempo esta' uma gloria.

    Muita praia, bike, passeio e... medalhas!

    O placar do momento e' o seguinte: Mamae ja' conseguiu cinco medalhas de prata, uma por cada prova de que participou, e uma, de um revezamento, que esta' em discussao: pode ser bronze ou prata. Se for bronze adianto que e' roubalheira, porque um dos brasileiros tem um filme provando que eles chegaram na frente dos suecos.

    Quer dizer: ate intrigas internacionais temos por aqui!

    Amanha Mamae faz a sua ultima prova, 200m borboleta -- voces leram bem? 200m BORBOLETA -- na qual, provavelmente, vai faturar mais uma medalha -- e, provavelmente, outro segundo lugar, porque todas as medalhas de ouro estao sendo tracadas por uma senhora chamada Kivi Nochman, recordista mundial, All American Swimmer e tudo o que voces possam imaginar -- exceto bonita e simpatica feito a minha Mamma, ha ha ha!

    Brincadeirinha. Bonita como a Mamma ela nao e' mesmo, mas e' simpatica sim.

    No mais, isto e' o que se apresenta.

    Novas noticias a qualquer momento, em edicao extraordinaria.

    Detalhe: daqui, dessas condicoes, TODAS as edicoes sao extraordinarias... ;-)

    PS: Continuo sem acesso a mailbox, portanto nao se chateiem comigo por nao ter respondido aos emails.

    6.6.04



    De volta ao cafe grego

    Oi, pessoal!

    Post muito rapidinho, so' para dar um alo. Acho que estou fazendo progressos com o celular, que aqui se chama telefonino; pelo menos, ja' vi que da' para postar direitinho, e hoje a noite vou fazer uma experiencia -- escrever no computador, mandar por infravermelho pro celular e emailar pra ca'.

    Quem sabe?

    O moblog ai ao lado esta' funcionando legal, mas as fotinhas entram da forma mais aleatoria possivel, quando nao repetidas.

    E o Fotolog esta' funcionando via telefone tambem!

    Enfim: mandar noticias e fotinhas de telefone ja' nao e' um problema. O que ainda nao estou conseguindo fazer, exceto quando venho ao web cafe', e' ver o que esta' ou nao entrando no blog e, claro, ler os comentarios.

    Agora acabei de dar uma geral; muito obrigada pela forca, pelo carinho e pelos parabens pra Mamae, que vai adorar a torcida.

    Nao porque e' minha mae, mas ela merece: nada que e' uma beleza... :-)

    Em algum momento do futuro, mais noticias bem penteadinhas; ate' la', tenham paciencia com os posts de telefone, ta'?

    Ah: tambem estou sem acesso a minha mailbox, que aqui nao entra nem por decreto.

    Mas, sabem o que? Como dizem por essas bandas, anche meglio.

    Bacci a tutti!

    5.6.04

    Il Sole anche la notte

    Típico problema de turista: a gente se confunde com a luz e acha que é mais cedo do que realmente é.

    Resultado: a gente perde o último ônibus que sai do castelo, e tem que chamar um taxi.

    Em euros... :-0

    O passeio vai chegando ao fim. San Marino é um lugar lindo, onde só existem duas coisas: restaurantes e lojas de souvenirs...

    Duas vitórias

    O campeonato mal começou e a mamãe já faturou uma medalha! E finalmente, graças à TIM, já estou conectada, via celular: fiquem de olho nas fotinhar aí do lado...

    4.6.04



    Update

    Noticias rapidas de um cafe grego cujo teclado eh indecifravel: mamae participou de duas provas hoje e, claro, faturou duas medalhas: foi segundo lugar em 200 metros medley e 50 metros borboleta... :-D

    Pros meninos que estao preocupados com a minha preocupacao de me conectar: fiquem tranquilos, estou curtindo muito, andando a cidade inteira de bicicleta. Eh que essas noticias aqui sao, tambem, as noticias para o pessoal de casa.

    Beijos!

    3.6.04

    E, numa loja de games...

    Pois é! No fundo de uma loja de games em Riccione uma blogueira brasileira encontrou o unico point internet da cidade. Na verdade, ninguem aqui esta muito preocupado em se conectar pela internet: o negocio é ir à praia, fazer vida noturna e comer.

    Muito!

    O tempo todo!

    Desde que nao seja na hora do almoço,porque ai os restaurantes, como o resto do comercio, fecham: afinal, ninguem é de ferro...

    Enfim, fazendo um pequenissimo resumo da opera, porque nao consegui me logar no Blogger e vou tentar mandar este post por email: estou viva e bem, e mamae esta animadissima com a competiçao, que começa amanha.

    No hotel, nao ha hipotese de conexao. O pessoal ficou espantadissimo quando eu perguntei como fazia para me conectar; nao e isso que esperam dos hospedes...

    PS: Ju, feliz aniversario! Parabens, querida! Tudo de bom...

    2.6.04



    Enquanto isso, em Frankfurt...

    Quando um voo atrasa, o que acontece? A gente perde a conexao, obviamente. Por causa disso, aqui estou em pleno aeroporto, de pe num terminal gratuito (gentil oferecimento da Samsung) teclando essas pessimamente digitadas (teclado europeu e, ainda por cima, meio baleado) enquanto o aviao nao vem.

    Honra seja feita, este e´ um dos melhores aeroportos que existem para quem tem um layover de quatro horas: uma autentica cidade, onde se encontra de tudo (menos a letra C neste teclado, que volta e meia desaparee; a letra, digo, nao o teclado).

    Sao quase oito da noite, ja li o Le Monde e o Herald Tribune, ja rodei o aeroporto inteiro, ja vi as lojas (impraticaveis), ja onheci todas as novas cameras da Sony e, antes de embarcar para a Italia, ainda vou tomar um banho. O lounge da Lufthansa tem um huveiro legal... :-)

    Enfim.

    Sabem o que?

    Ate que estou me divertindo!

    PS. Uma das coisas que eu ADORO nos grandes aeroportos sao os avisos para os voos, cada qual levando para um destino mais interessante: Shangai, Istambul, Oslo... isso agora, nos ultimos dois minutos.

    1.6.04

    Oi Multimidia

    FUI... Quase

    Em tese, eu deveria estar sobrevoando Brasília. Na prática, estou fazendo hora, esperando o avião, que está com um ligeiro atraso.

    Coisinha pouca: quatro horas.

    *sigh*

    (Foto postada diretamente do Nokia 7650.)

    Oi Multimidia

    FUI...

    Err... quase!


    Iuhuuuu!!!

    Já tenho hotel em Amsterdam! Chama-se HEM Hotel Maas, parece lindinho pelas fotos, tem um preço escabroso por padrões brasileiros mas bastante razoável pelos padrões europeus da alta temporada (110 euros por dia, com todas as taxas incluídas) e... wi-fi no quarto!!!

    Em suma, conexão veloz garantida -- e incluída no preço, o que não é pouca coisa; o mínimo que eu tenho gasto em internet pelo mundo afora é U$ 20 por dia, isso quando apenas acesso a mailbox e atualizo o blog.

    Mas o mais simpático dessa ida à Holanda é o seguinte: amigos fotologgers de lá estão organizando um pequeno meetup para que a gente se conheça ao vivo e a cores!

    Estou muito feliz com isso...