27.2.09

Bollywood para presente



Lagaan é um dos Bollywoods mais espetaculares que já vi; este trechinho é um presente especial pro nosso querido Tom Taborda, que faz anos hoje e que é meu incansável parceiro de exploração de terrenos cinematográficos desconhecidos.

Parabéns, Tomzinho!

Não sei o que seria deste blog sem você.

Emergência felina: bombeiros, cadê vocês?!

Valeria Serra Cordeiro escreve:
"Tem um gatinho siamês que subiu num telhado, em Olaria, e não consegue descer. O telhado fica próximo a fiação elétrica, e talvez ele esteja assustado por isso.

Ele está muito magrinho e agora quase não anda, só fica deitado. Quando chove ou faz muito sol, ele entra no forro de um dos telhados para se proteger. É um gatinho siamês muito lindo, e os moradores estão morrendo de pena, principalmente quando ele fica olhando e miando, pedindo socorro, e ninguém sabe o que fazer.

Ele está nos telhados das casas II e IV de uma vila na Rua Antonio Rego - nº 267 - Olaria.

Os bombeiros já foram chamados várias vezes, dizem que vão aparecer, e não dão as caras. Os moradores não querem que o gatinho seja levado de lá, pra nenhum abrigo ou para qualquer lugar, só querem que ele seja retirado do telhado, e aí vão procurar o dono ou tentar encaminhá-lo para um lar. Mas sem a cooperação dos bombeiros está difícil.

Será que o gatinho vai ter de morrer para os bombeiros se mobilizarem?"

Povo, alguém conhece alguma alta patente nos bombeiros para resolver a situação?

E será que TUDO nesse país tem que ser na base da carteirada?!

Às vezes dá um desânimo que nem te conto.

26.2.09

É um grudezinho :-)




Tem muita novidade no mundo...




Dormiu




Progressos



Carnaval é ótimo; porém...



Está ficando difícil responder a uma das mais simples perguntas da vida brasileira: “Você gosta de carnaval?” Houve um tempo em que a questão era quase binária, “sim” ou “não”, e em que as alternativas não envolviam muitas conjunções adversativas. Gostar de carnaval podia significar uma ou várias de muitas coisas, não raro todas ao mesmo tempo: ir a bailes, usar fantasia na rua, conhecer os sambas e as marchinhas, assistir aos desfiles. Não gostar de carnaval significava, em geral, fugir para a serra ou para a praia, ou, para quem ficava por aqui, estudar a programação dos cinemas para tirar o máximo proveito da falta de fila, curtir as praias desertas e andar pela cidade vazia como se, durante alguns dias, ela fosse só nossa.

Agora complicou, sobretudo para quem costumava responder “sim”. Tiro por mim: sempre adorei assistir aos desfiles das escolas, fiquei encantada quando o carnaval de rua voltou e saia correndo com a câmera atrás dos blocos. Nunca me cansei de ver a criatividade das pessoas para inventar fantasias. No domingo mesmo, quando três rapazes passaram em frente à minha janela usando cones de trânsito na cabeça, liguei empolgada para a Laura, de divertidos que estavam. Mas...

Pois é. Não há mais nada simples no mundo, muito menos o carnaval carioca. Acho excelente termos novamente um carnaval de rua cheio de energia, mas acho péssimos os rumos que este carnaval vem tomando. Blocos que eram apenas alegres confrarias de gente empolgada, como o Simpatia ou a Banda, viraram amontoados sufocantes de pessoas cujo único propósito parece ser terminar o dia em coma alcoólico. Aos blocos que querem continuar pequenos, divertidos e familiares só resta a alternativa de sair em horários cada vez mais esdrúxulos, de lugares mantidos em rigoroso segredo pelos freqüentadores habituais. Ora, tem graça isso?!

* * *

A Lagoa é razoavelmente livre de maiores confusões, mas recebi tantos telefonemas desesperados esse ano que fiquei impressionada. Amigos menos afortunados, ilhados em casa por causa de blocos, precisavam desabafar: uns não conseguiam tirar o carro da garagem, outros não tinham ânimo de descer e atravessar a multidão compacta para ir até a padaria, a maioria não agüentava o som amplificado que ressoava como se a bateria estivesse plantada logo ali, na sala. Uma amiga que tem o particular azar de morar em frente a Sendas, no Leblon, onde dez entre dez ambulantes repõem os estoques e eventualmente ficam acampados, passou o carnaval em claro com o barulho e a gritaria generalizados. Para não falar na queixa universal de todo mundo: o insuportável fedor de xixi que toma conta da cidade. Bons tempos em que carnaval tinha cheiro de lança-perfume!

* * *

Está certo que é só uma semana, que diversão é bom e a gente gosta, mas o carnaval de rua precisa, urgentemente, de um choque de ordem. Não é justo submeter a cidade inteira a engarrafamentos sem fim, decibéis sem limite e mijões sem educação. Como fazer para que os direitos de quem gosta e os de quem não gosta de carnaval sejam respeitados? Não sou especialista no assunto, não trabalho na prefeitura nem administro bloco, mas algumas coisas parecem óbvias. Não há bairro, por grande que seja, que suporte a saída de dois ou três mega-blocos no mesmo dia; nem é possível que pare tudo só porque é carnaval.

Ao mesmo tempo, não basta pôr uns poucos banheiros químicos aqui e ali; eles têm que ser distribuídos, com generosidade, ao longo do percurso. É bem verdade que não adianta nada encher a cidade de banheiros químicos se todos continuarem a achar muito natural urinar onde bem entendem. Aí acho que os blocos teriam de assumir a sua responsabilidade e dar um choque de vergonha na cara nos marmanjos folgados. É questão de atitude básica. Aposto que, no dia em que mijar pelos cantos voltar a ser universalmente considerado o mico ridículo que de fato é, a turma dá um jeitinho de se segurar até o próximo banheiro.

* * *

Fui ao sambódromo na segunda-feira. Gostei do samba da Portela, do desfile do Salgueiro, de algumas alas da Imperatriz – mas confesso que saí decepcionada. O espetáculo continua grandioso e único, sempre empolgante à passagem das baterias, e os carros estão no geral cada vez mais sofisticados, mas tudo me pareceu muito igual, muito... pasteurizado. Poucas fantasias se destacavam pela originalidade ou mesmo pela beleza; pelo menos para o meu gosto, os desfiles foram pesados, previsíveis.

O detalhe realmente diferente da temporada foi a presença inesperada de um simpaticíssimo vira-lata, que seguia pelas alas como um verdadeiro folião. O cãozinho estava super à vontade na passarela e fez a alegria de quem o viu. Quando voltei para casa e fui para o computador, soube que virara celebridade, com direito a foto e manchete no G1. Não sei o que aconteceu com ele, mas espero que encontre um bom dono e seja feliz por muitos e muitos carnavais.

(O Globo, Segundo Caderno, 26.2.2009)

Tem mais fotos do carnaval aqui:

Carnaval 2009

25.2.09

Às vezes ela sossega...




Lili Lola Lolita

 
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Como todo mundo sabe, há poucas coisas mais difíceis do que dar nome a gato. O caso da Lola, ao contrário do Irineu, que bateu-pegou, está sendo complicadíssimo. Ela ainda é pequena demais e não atende por nome nenhum, nem Lola, nem Li, nem Lili.

Acho Lola um pouco redondo demais para um fiapinho de gato feito ela, mas também não gostei de Lili (que seria uma dupla homenagem ao Ken, que a encontrou, e que se chama Li).

A última versão é Lolita; vamos ver até quando!

Ela já está totalmente à vontade na casa. Sabe onde fica tudo que importa: pipicat, comida, cama. Sabe até que a minha escrivaninha é, digamos, a área vip felina da casa, porque quando quer dormir e se cansa do colo, deita-se ao lado da minha perna e lá fica.

É exatamente assim que está agora.

Ontem foi um dia de protestos e rebelião. Basta ela estar perto de mim para os outros sumirem. O tapetinho verde passou o dia vazio.

Agora Lucas e Irineu dormem lá, mas Keaton e Tutu estão na sala. Keaton e Lolita, aliás, já chegaram à fase de cheirarem os respectivos focinhos sem fazer FU! uma pra outra.

Lucas continua muito magoado, está me evitando e não me dirige palavra.

Irineu brinca com a Lolita direto, ainda meio cabreiro, mas cada vez mais íntimo.

Tutu ainda não disse nada, e a Pipoca continua na dela, na cozinha, que é seu território.

Em suma: vai tudo às mil maravilhas!

Muito na dela...




Monca no sambódromo

 
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24.2.09

Há todo um mundo a ser explorado




Vai ter embaixada em St. Kit & Nevis!!!




Este cachorrinho apareceu no meio do desfile

 
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Estava super na dele, olhando tudo com o maior interesse. Uma gracinha! E fez muito sucesso com as pessoas que repararam na sua presença.
 
"Quem são esses caras?"

 
Muito segura na barra da minha saia...

 
Grande & Pequena
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O melhor samba até agora




Um ótimo lugar :-)




Portela a caminho




Está bonita, mas Salgueiro foi melhor




Lá vem a Imperatriz!




Salgueiro arrasou!




23.2.09

Lindo!




Está sensacional!




Dinossauros na Avenida




Lili e os outros

 

 

 
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A Lili (ou Li, para os íntimos) chegou ontem; veio com pilhas Duracell da melhor qualidade, de modo que não pára nunca. Quando desliga para dormir, vem direto para o meu colo, ronrona e adormece.

Já estudou a casa inteira e anda pra cá e pra lá como se fosse a legítima dona do pedaço. É claro que, por enquanto, a Famiglia Gatto is not amused.

O mais magoado é o Lucas, que está tão revoltado que nem fala comigo. O mais curioso é o Irineu: hoje os dois até brincaram juntos ou, pelo menos, correram juntos pra cá e pra lá.

Keaton pensou no caso e chegou à conclusão de que a Li é um problema do Irineu, portanto não está tão sentida.

Tutu e Pipoca sumiram.

A Li, que antes se chamava Lola, foi encontrada na Lapa pela VanOr e pelo Ken. Nós nos apaixonamos por acaso, no dia do aniversário do Ken, quando eu estava com a Bia e ela deu uma passada na casa dele: a Li-então-Lola veio pro meu colo, se enroscou e adormeceu.

Mais ou menos como quem diz:

-- Este bípede é meu.

E quem vai contrariar um gato, não é mesmo?

Keaton partiu um bigode




Tem gente nova no pedaço...




Li




eBay e PayPal: tirando dúvidas




Semana passada, como ainda se lembrarão alguns de vocês menos ligados no carnaval que come solto lá fora, falei do eBay e do PayPal, duas instituições reverenciadas por quem gosta de tirar suas casquinhas da globalização. Restaram, porém, certas dúvidas. Um bom resumo está no que escreveu o Sergio Neves:
“A isenção de até U$ 50,00 é só para o preço do produto, ou inclui o valor do frete? Ex.: produto = U$ 47,00 + frete = U$ 5,00 = U$ 52,00. Estou isento de impostos nesse caso? É realmente seguro dar o número do cartão de crédito ao PayPal? Só serve cartão internacional? Ao me cadastrar no eBay, como preencher os campos do endereço? Como eles, que colocam tudo ao contrário (904 ap, 220, Uranos, Rua), ou devo colocar do nosso jeito mesmo? Você sabe qual valor do dólar será cobrado, se comercial ou paralelo?”
A isenção é para valor do produto mais frete, aquilo que em linguagem aduaneira responde pelo nome de preço FOB. A maioria dos vendedores do eBay, contudo, não se importa em fazer declarações de valor menor para compensar o custo do frete, mas aviso aos navegantes: a aduana é esperta, tem acesso à internet e sabe das coisas. Comprar aquele tênis de US$ 150 e pedir ao vendedor uma nota de US$ 40, além de não ser legal, é uma baita roubada.

Dar o número do cartão ao PayPal é absolutamente seguro. Além disso, quando você usa o PayPal para pagar online, fornece ao vendedor apenas o endereço de email do PayPal, e não o endereço da sua conta de email habitual. Os vendedores recebem o pagamento direto do PayPal, sem qualquer espécie de acesso às suas informações financeiras. O PayPal aceita cartões de crédito e débito Visa, Mastercard e American Express.

O endereço para inscrição tanto no eBay quanto em qualquer outro site de vendas internacional deve ser escrito exatamente como se usa no Brasil, embora seja melhor escrever Brazil com Z. A explicação é simples: aos correios do exterior não interessam detalhes como rua ou número de edifício. O que eles precisam saber é o país de destino. E em inglês, a língua franca da globalização, Brazil é com z. O resto é com o correio brasileiro. De modo geral, a maioria dos vendedores e das lojas online sequer se dá ao trabalho de reescrever nome e endereço; o mais comum é que imprimam as informações recebidas numa etiqueta.

O valor do dólar é o do dia do pagamento do produto, pela taxa bancária corrente. A conversão é feita no ato de pagamento e, pelo menos na conta dos cartões Visa, sequer entra como despesa em dólar, e sim como despesa em real.


(O Globo, Revista Digital, 23.2.2009)

22.2.09

Desculpem a falha técnica...

...mas a TIM não está subindo uma única fotinha que seja!!!

* grande, grande suspiro *

(E aí, estão indo bem de carnaval?)

19.2.09

Ele pinta lindos ímãs de geladeira




Este é o Alex




Leme






Coisas da TIM: essa foto era pra ter subido há duas semanas!!!

Mais caminhos para a Índia



Ele estava escondido num cantinho da Livraria da Travessa, mas chamou minha atenção porque tem um Ganesha todo colorido na capa. O resto não me dizia rigorosamente nada: nunca tinha ouvido falar no livro (“Hotel Yoga”), na autora (Maura Moynihan) ou, sequer, na editora (Seoman). Ora, não pretendo ter um conhecimento universal do mercado editorial, até mesmo porque isso é impossível, mas, caramba!, três zeros no meu radar eram um absurdo total, uma acusação de ignorância que eu não podia deixar passar só assim.

As orelhas têm recomendações de dois nomes no mínimo exóticos para um livro de contos: Ismail Merchant, o cineasta, e John Kenneth Galbraith, o economista. Têm também um retrato da autora (bonita!) e uma breve informação biográfica: trabalhou com refugiados na Índia e no Nepal, fez parte da turma de Andy Warhol, é filha de Daniel Patrick Moynihan (o que explica a recomendação de Galbraith), e “divide o tempo com amigos e a família entre as cidades de Nova York e Nova Delhi”. Pelo visto, uma socialite nova-iorquina com boas intenções, ótimas conexões e muito tempo livre. Já vi esse filme algumas vezes, e nunca me interessou.

Folheei o livro; a editora havia feito um trabalho gráfico carinhoso, e fiquei envergonhada por ser tão preconceituosa. Encurtando a história: levei “Hotel Yoga” para casa. E querem saber o quê? O livro não é bom; o livro é ótimo! Maura Moynihan tem imaginação, tem um senso de observação fantástico e não raro cruel, e um humor tão sutil que, às vezes, quase se perde pelo meio do caminho.

O tema dos seis contos de “Hotel Yoga” – na verdade cinco, já que “Masterji”, com 70 páginas, está mais para novela – é essencialmente o mesmo, a incompreensão e a impossibilidade do encontro entre estrangeiros e indianos, entre duas culturas que se misturam como, digamos, azeite e vinagre.

O livro é povoado, por um lado, por diplomatas entediados e ocidentais ricos em busca de elementos exóticos e de espiritualidade a bom mercado, e, de outro, por funcionários do governo ora corruptos ora prepotentes, empregados de vários tipos loucos para ir embora da Índia e ricas donas de casa de Nova Délhi. Todos usam-se uns aos outros com diferentes fins, mas ficam genuinamente surpresos quando se descobrem usados. Maura Moynihan lança sobre seus personagens um olhar entre o cínico e o irônico; as piores farpas, porém, guarda para os pretensos salvadores da humanidade que, diante da possibilidade de salvar pessoas, fogem correndo.

* * *

Fui à internet buscar mais informações sobre livro e autora, que a meu ver deveriam ter páginas e páginas de referências, e fiquei chocada em descobrir quão pouco um e outra foram comentados pelo establishment literário. Tentei imaginar as razões pela qual essas pequenas jóias tão bem lapidadas não tiveram maior repercussão. Acredito que, além do preconceito que eu mesma tive que conter quando peguei “Hotel Yoga” na livraria, Maura Moynihan foi vítima, também, do desprezo americano pelo conto, visto como uma forma literária menor. Grande pena: os leitores não sabem o que estão perdendo.

* * *

A edição brasileira me deixou confusa. Como escrevi antes, ela teve um projeto gráfico simpático e agradável, ainda que eu preferisse o glossário no fim do livro, e não no começo. Além disso, foi muito bem traduzida por Alessandra Mussi – o texto não tem anglicismos desnecessários e lê-se com facilidade. Porém, e aí há um grande, imenso porém, faltou ao livro um mínimo de revisão. Basta dizer que, a certa altura, dois ratos correm “sob a calda do tigre”. Esse estranho felino em compota foi a pedra mais dura nas deliciosas chinelinhas do “Hotel Yoga”, mas há inúmeros pedregulhos pelas páginas. Meu conselho para a editora é que, no mínimo, publique uma errata, e que faça uma edição mais cuidada da próxima vez. Meu conselho para os leitores é que deixem isso para lá, comprem o livro e mergulhem de cabeça nas histórias dessa escritora que tem tanto o que contar.

* * *

Ao contrário de “Hotel Yoga”, “O tigre branco”, de Aravind Adiga, editado pela Nova Fronteira, está exposto em lugar de grande destaque, não só na Travessa, como em todas as livrarias do mundo. O romance ganhou o prestigiadíssimo Man Booker Prize do ano passado e, graças a isso, adquiriu visibilidade imediata e universal. E, acima de tudo: merecidíssima. Aravind Adiga inventou um dos melhores personagens dos últimos tempos, Balram, que começou a vida nas trevas da Índia profunda e se transformou em próspero e loquaz homem de negócios em Bangalore.

Tão original quanto Balram é a fórmula do romance: um conjunto de cartas escritas pelo próprio para Wen Jiabao, o primeiro-ministro chinês, que, segundo a rádio local, visitaria o país para conversar com empresários indianos e descobrir o segredo do seu sucesso. Balram considera-se particularmente bem situado para contar ao camarada algumas verdades sobre a Índia; e isso é o que faz, ao longo de sete noites e 263 páginas.

A Índia de Balram é o lado escuro da lua, o lixo varrido para baixo do tapete, a outra face da novela; é a Índia das legiões de miseráveis que fazem tanto sucesso em fotos artísticas P&B, dos seres espezinhados que apenas aguardam a vez de espezinhar quem está em situação ainda pior, da corrupção endêmica que corrompe o país de alto a baixo. O livro é uma obra-prima, e leitura arrepiante para brasileiros porque, ainda que seja ficção, nós também sabemos uma ou duas coisas sobre desigualdade social e corrupção para perceber que a verdade não está muito longe.


(O Globo, Segundo Caderno, 19.2.2009)


Em tempo, e por falar nisso: Slumdog Millionaire é genial!