14.9.01

Giuliani, o herói


A sempre excelente Dorritt Harazim, no no.com.br:

"Giuliani se faz visível o tempo todo, onde necessário e sem demagogia. Concede quatro ou cinco entrevistas coletivas por dia, todas pertinentes, informativas e em locais diversos da tragédia. Tem pleno conhecimento de tudo o que está acontecendo sob seu comando. Sua fala tem sido direta, clara e honesta. Transmite calma, mesmo quando o que tem para comunicar é horrendo. Acerta no tom, na forma, no conteúdo. Tornou-se, ao longo desses três primeiros dias de choque, a voz na qual os novaiorquinos passaram a confiar."

É isso mesmo. Eu também tenho observado Giuliani com a maior admiração ao longo desses dias. Ele é tudo o que George Bush não é: inteligente, confiável, um verdadeiro estadista. Tinha tudo para terminar o governo de forma patética, transformado em objeto de ridículo por causa das suas confusões amorosas, e em vez disso vai entrar para a História consagrado, como homem público de estatura moral inquestionável.

Quem me chamou a atenção para o artigo da Dorritt foi, justamente, um daqueles jornalistas de nascença de que eu falava ontem: o Cris Dias, outro dos maravilhosos blogueiros brazucas em Nova York.

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