A respeito de spam
Há um monte de comentários interessantes sobre os posts que fiz em relação aos spams enviado pelos senadores Artur da Távola e José Dirceu. Algumas observações, à guisa de resposta:É claro que, como jornalista, tenho que estar disposta a receber emails de muita gente que não conheço, ou conheço ligeiramente, porque boa parte das notícias me chega assim. Eu não reclamo de nenhum candidato que me manda spam para O Globo; não acho legal, mas tudo bem, faz parte do jogo, até porque o meu email está lá impresso, e é um canal de comunicação público.
Acontece que tanto o spam do Zé Dirceu quanto o do Artur da Távola chegaram -- além do jornal -- também ao meu email particular, que não dei a nenhum dos dois, nem está publicado no jornal. Não foram, portanto, enviados à jornalista, mas sim à pessoa física. Que, aliás, nenhum dos dois conhece.
Quanto ao motivo da minha bronca com spam, além de todos os que já mencionei aqui tantas e tantas vezes, e que estão repetidos nos comentários por gente que também se sente agredida por essa violência: acabo de chegar em casa. São duas da manhã. Saí às três da tarde e, durante o dia inteiro, não tive tempo de checar a mailbox daqui, onde havia simplesmente 156 msgs à minha espera. Delas, apenas 27 não são spam!!! Isso num prazo de onze horas. Lá no jornal são cerca de 600, 700 msgs diárias -- e o percentual de aproveitamento talvez seja até menor.
A questão é que estou perdendo horas da minha vida, todo santo dia, por causa desta praga. Um tempo que não volta mais, que me está sendo descaradamente roubado, e que poderia estar usando de mil maneiras mais úteis, produtivas e agradáveis.
Posso portanto, em sã consciência, não odiar spam?!
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