2.9.02



Mundo animal

Quer dizer... mundo felino!

Novidades:

1) Há um novo blog coletivo na praça, o Causa Felina. Ëstá sendo feito por gente muito boa. Se você tem gatos para dar, quer adotar um gato ou é, simplesmente, um ser humano que conhece o seu lugar, dê um pulo até lá.

2) Várias pessoas me chamaram a atenção para um site que vende CDs para gatos. Disso, realmente, eu nunca tinha ouvido falar. Conheço vídeos para gatos -- uma vez até comprei um para a Família Gato, mas não fez muito sucesso. Mosca e Cotton assistiram um pouco do filme -- quase todo de pássaros -- mas logo se desinteressaram. Acho que não gostaram dos diálogos. O resto da galera nem isso.



3) O Sergio postou no álbum de visitas esta história ótima a respeito de seus gatos:

Tenho dois gatos recolhidos no Campo de São Bento, em Niterói, há cerca de três anos. São da mesma idade, mas de ninhadas diferentes. Hoje falo do Missifús, um gatinho preto e magro, arredio e com alma de caçador. Alma esta frustrada por viver em apartamento... Dois anos atrás pulou do sexto andar atrás de passarinho, por sorte sobreviveu sem seqüelas.

O causo é que outro dia estava assistindo no Discovery Channel a um documentário rodado na Austrália chamado Ten Million Cats, sobre gatos levados para fazendas por colonizadores e que acabaram adaptando-se à vida selvagem no meio-ambiente australiano.
Já havia notado que o Missi prestava atenção no monitor do micro, ficava seguindo o cursor do mouse com muito interesse. Mas no documentário acho que a coisa começou pelos miados em uma cena de acasalamento. O bichinho ficou ligado! Subiu na cômoda e acompanhou tudo até o final.

Mais um tempo e, qualquer documentário de vida selvagem no Discovery ou National Geographic e estava lá o Missi em cima da cômoda de novo. Olhos arregalados, pupilas dilatadas, orelhas em pé. Mais de uma vez ameaçou pular sobre algum passarinho ou rato na tela. O que seria um desastre, já que minha TV fica a uns dois metros de altura.

Mas ele é espectador exigente. Documentários de vida submarina, por exemplo, não funcionam. Apesar dos peixes, que são sua comida preferida. Sua descoberta da TV foi há uns quatro meses -- e a coisa progrediu. Agora se chego em casa e ligo um telejornal, ele pode ficar miando em volta, aquele miado baixinho de gato que implora algo. Aí a solução é tentar achar filme de bichinho, como digo para ele. É claro que não é isso todo dia, só quando ele tem vontade de assistir a alguma coisa.

Daí minha conclusão de que o Missi não só olha para a TV, como entende uma cena de caça, por exemplo. Ele observa, decodifica e reage -- em suma, ele realmente assiste televisão e tem seus programas preferidos. Parece coisa de maluco, mas é o que está acontecendo. Você conhece algum caso parecido? Fiquei curioso de saber, pois nunca ouvi falar e mesmo hoje me parece estranho.


Olha, com esse interesse todo não conheço não, Sergio. Como eu disse, o Cotton e o Mosca assistiram ao vídeo de pássaros (o Mosca corria pra trás da TV sempre que um pássaro saía do quadro) mas logo enjoaram. E o Lucas sempre fica ao meu lado quando assisto a algum filme, mas nem sempre se concentra na ação...

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