16.2.05

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Boletim médico

Hoje acordei um pouco melhor, mas ainda
estou com febre, tossindo, muito mole e desconcentrada. A melhor coisa
é que a garganta não dói mais.

Vou continuar de molho, porque tenho a impressão de que, nesse ritmo,
amanhã estou boa, ou quase.

Vocês têm sido uns amores!

Muito obrigada pelas receitas e pelo carinho. Estou tomando MUITO
líquido (nem preciso pensar nisso, acho que a febre dá sede por si só)
e mal saio da rede; li o jornal aos pouquinhos, mas a única coisa que
consigo fazer mesmo é cochilar, acordar, cochilar, acordar...

ARGHHHHHHHHHHH!!!

Também tenho pensado muito em que tecnologia sensacional é uma rede,
não esta, hi-tech, mas aquela, de pano.

Como todo mundo que usa rede de curtição, aqui no Rio, eu também não
sabia usar uma rede direito; deitava ao comprido, o que acaba com as
costas de qualquer criatura em dois tempos.

Um dia, minha amiga Iva, de Rondônia, dormiu aqui em casa, e preferiu
usar a rede. Perguntei se ela não amanhecia moída, e ela me explicou
que não, de jeito nenhum; e me ensinou o pulo do gato.
Basta deitar de través, que a rede se amolda ao corpo da gente.

Depois disso, nunca mais me espichei no sofá para ler; vou direto para
a rede. Que é, também, a melhor coisa para quem está nessa moleza.

Ficar na cama seria um horror, muito terceiro ato da Traviatta; já a
rede tem um jeito light de ser que ajuda a melhorar o astral.

Sei que o mundo está complicado, que eu deveria escrever posts
indignados contra o assassinato da freira americana e a não-reação do
governo aos outros casos de assassinatos na Amazônia, e contra a
eleição deste indizível Severino para a mesa da Câmara, mas a gripe
pôs Tico e Teco fora de combate.

Vou voltar pra rede; vocês continuam a tocar o blog?

Muito obrigada! :-)

Ah, sim: a Bia pergunta se alguém já foi barrado em casamento,
ou conhece alguém que passou por este perrengue.

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