23.7.03








(Fotinhas by Palm Zire 71)

Apesar de tudo existe
Uma fonte de água pura
Quem beber daquela água
Não terá mais amargura


Estou no jornal terminando a coluna de quinta-feira quando me liga a Bia, para que a encontre na pré-estréia do filme da Isabel Jaguaribe (diretora) e do Zuenir Ventura (roteirista) sobre o Paulinho da Viola, ali no Odeon, pertinho.

Já tinha visto o filme no Instituto Moreira Salles, e achado a coisa mais linda. Veria de novo com muito gosto.

Cheguei às nove e pouquinho, o filme já tinha começado mas a Bia estava guardando um lugar para mim. Foi uma hora e tanto de puro encantamento.

Como é bonito esse filme, como é carioca, como é carinhoso!

Na saída, comentei isso com o Zu, e ele me disse:

-- Pois é. Este é o Rio. Esta é a parte da cidade que fica, que está no coração da gente, acima de toda a violência do cotidiano.

É esta a cidade que a súcia que governa o estado não entende, é esta delicadeza de alma que escapa completamente à malta de diminutivos a que estamos entregues.

P.S. O filme se chama Paulinho da Viola -- Meu tempo é hoje

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