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cora rónai
uma espécie de diário
Primeiramente, devemos lembrar da ponte de votos que o Prefeito César Maia encontrou com a defesa animal, quando concorreu com Conde na penúltima eleição, por sinal, apertadíssima ... Cesar apertando patinha de cãozinho no Aterro, que lindo, porém, como bom político, cumpria sua promessa sim, criando a SEPDA, só não informou que seria praticamente virtual.É isso aí.
No último ano da antiga gestão, houve demonstração de trabalho, com a criação dos mini-centros cirúrgicos, distribuição de rações aos mais carentes e outras atividades sociais em prol dos animais necessitados, mas ainda muito pouco. Bem, vieram as eleições e Claudio Cavalcanti ficou como suplente. Cesar queria a vaga dele, então convidou-o para ser o Secretário, com sua esposa, ex-secretária, como Sub. Cláudio declinou do convite. Cesar desmantela a Secretaria e exonera Maria Lucia.
Iniciei um movimento na internet pela permanência da mesma, que pode ser extinta, a qualquer tempo, pois é temporária. Houve adesões, fomos para Câmara Municipal. Seja por este ou outro motivo, Vera Loyola é convidada a ser a nova Secretaria, mas declina do convite, pois tem visão, é empresária, gosta de bichos, e não quer, provavelmente ser usada pelo Prefeito.
Aí surge um nome: Fasano, paulista, residente no RJ, ator meio desaparecido, envolvido com animais exóticos e em extinção, jamais se teve notícias sobre qualquer dedicação sua aos domésticos excluídos, razão para qual a Sepda foi criada.
Vera surge, de Campos, embora eu já a conhecesse do CCZ do Rio, quando ela foi fazer uma apreensão no Jockey, e não sou protetora daquele local, não, hein? Mas fui comunicada, pois Vera fincou o pé no local, numa tarde sábado, para apreender os gatos de qualquer maneira.
Um protetor antigo daquele local e também funcionário na época impede a Carrocinha de prosseguir. Vera se mantém, leva os gatinhos para o CCZ, que chegaram quase a noite e ameaça processar o protetor Nilton. Aí eu entrei, meio iluminada, pois não sou de aturar desaforos nem arrogancias de funcionários públicos, já que eu os sustento com os impostos que pago ... falei com Vera, pelo telefone, e pedi que deixasse os animais separados, assim como solicitei que não levasse a discussão com o Nilton adiante, pois isto o levaria á demissão ... difícil de convencê-la.
Tive que ouvir aquele "blá-blá-blá" sobre doenças transmissíveis, etc. Agora, ela reaparece, dizem que com a indicação de Otávio Leite (nepotismo ?) Só Deus sabe ..., mas o que todos sabemos, inclusive Deus, é que o nepotismo dos amigos e parentes de Vera na Sepda é explicito. Esterilizações quase paradas, colônias de gatos, que são devidamente mantida por protetores, sendo visitadas, causando uma insegurança muito grande nos protetores, sobre quais os objetivos reais da SEPDA de hoje.
Fasano? Bem, estive em audiência com ele, juntamente com um grupo, foi receptivo, mas nada sabe sobre domésticos ou domesticáveis. Parece que saiu de cena, pois entrou em outra cena, a da Globo, na América, ajudando a promover os rodeios. Recebe como Secretário e trabalha para a Globo ... alguém estaria espantado com isto? Acho que não, tão comum aqui no Brasil ... até quando? Se depender de pessoas como eu, até nunca, pois não me permito intimidar pelo autoritarismo de um Prefeito.
Vamos colocar a SEPDA sob auditoria ... quem topa? Vamos ao MP, vamos exigir explicações e diálogos com protetores. Vamos lá, Vera, se o que dizem não é verdade, prove! No seu mandato em Campos, em que bases funcionava o CCZ? Houve adoções em massa? Havia eutanásia? Para que tipos de doenças? Saudáveis, também?
Por favor, mostre as estatísticas e testemunhas. Não basta falar, tem que provar ... A proteção animal está fazendo frente a novela América e afetando uma audiência em horário nobre, elegendo vereadores em vários locais do Brasil, e não vai exigir os direitos dos animais através da SEPDA? Só pode ser piada ... o povo elege, o povo paga, o povo vota, o povo tira, este é o meu lema.
Prove o contrário, Vera, mostre as esterilizações sendo feitas, seu plano de trabalho, quem são seus funcionários, onde está o seu chefe Fasano, enfim, alguns detalhes, somente.
E, principalmente, lembre-se que veterinário se preocupa com bicho, pois ser humano é devidamente tratado por médico. Doenças? Vamos eliminar, então, os leprosos, aidéticos e por aí vai. Sem discurso, vamos para ação.
SEPDA, sai do armário e se mostre, terá em mim e outros aliados se realmente estiverem trabalhando em prol dos animais, pois recebem para isto. (Barbara Ribeiro)
"Sou médica veterinária concursada pelo município do Rio de Janeiro, com mestrado em Produção Animal e no momento assessorando o Secretário de Promoção e Defesa dos Animais Victor Fasano. O motivo deste e-mail é o fato de inverdades que infelizmente foram ditas ao meu respeito.Num outro email, a dra. Vera respondeu a algumas perguntas que lhe fiz:
Primeiramente até por ser veterinária, significa que optei por viver toda a minha vida em função dos animais, estudando, me aperfeiçoando cada vez mais na tentativa de evitar doenças, principalmente as transmissíveis ao homem. Não podemos esquecer que vivemos em comunidades e não isoladamente.
Por isso, muito me estranhou a divulgação de que eu fui a responsável por "instalar" uma câmara de descompressão (gás) no município de Campos dos Goytacazes.
Mentira !!!!
Primeiro isso nunca ocorreu, segundo, que me conste, até hoje o CCZ de Campos nunca possuiu e não possui câmara nenhuma, este método de eutanásia é condenado por todos nós (corpo técnico) e nunca jamais foi utilizado, sequer implantado. Gostaria realmente de esclarecer este ponto, pois quem divulgou isso é uma pessoa extremamente irresponsável pois está caluniando uma profissional que sempre procurou agir com a ética em defesa dos animais e da saúde pública.
O meu trabalho sempre foi muito bem aceito em Campos e em todos os lugares em que atuei. Até hoje, na SEPDA, nunca me neguei a conversar com ninguém."
A dra. Vera reconhece que está faltando uma interação maior entre as ONGs e a SEPDA. Ela diz que esta parte está sendo cuidada, e que o setor jurídico da secretaria está se preparando para criar uma nova comissão formada por representantes dos órgãos públicos e das ONGs ligadas à proteção animal."O programa de castração gratuita nos minicentros não parou, muito pelo contrário, apesar da mudança de gestão, o que sempre demanda um certo tempo para as coisas funcionarem a todo vapor. O número de cirurgias no primeiro trimestre de 2005 foi 7% maior do que no ano de 2004 no mesmo período." "A distribuição de ração não acabou pura e simplesmente. O que acontece é que a lei de autoria do Claudio Cavalcanti, que rege esta distribuição, é clara quando fala que esta distribuição só pode ser feita para pessoa jurídica, ou seja, com CNPJ. Quando fomos estudar a listagem deixada pela antiga secretária, de em torno de 300 pessoas cadastradas apenas em torno de 5 ou 6 eram pessoas jurídicas. Não tenho nada contra ou a favor da antiga gestão, mas nós vamos sempre caminhar dentro da legislação, por isso não estamos mais distribuindo ração e o caso esta no jurídico." "Desconheço realmente qualquer ato de extermínio de animais na nossa gestão, feito ou comandado por nós. Hoje somos apenas 6 veterinários na SEPDA e estamos trabalhando muito firmes com o propósito de tentar resolver de uma maneira mais definitiva o problema do abandono e não ficar apagando pequenos incêndios."
"Porque nós precisamos atingir a perfeição nesses assentamentos para que a gente possa, inclusive, mostrar ao mundo que o tipo de reforma agrária que vamos fazer, no nosso governo, não é apenas dar um pedacinho de terra e um pouquinho de caatinga para o trabalhador, não. Disso a gente já está cansado.?Ainda bem que a gente sabe que a culpa disso tudo é do FhC. Ou do Itamar, sei lá.
"A gente quer a terra, a gente quer o financiamento, a gente quer assistência técnica, a gente quer se organizar em cooperativa, a gente quer a agroindústria e a gente quer vender o produto que produziu por um preço. E o governo tem que ajudar até que as pessoas atinjam a capacidade de andarem sozinhas.?
"Vocês não acham fantástico que não exista um computador igual ao outro? E que, tal como nas bibliotecas pessoais, basta a gente dar uma olhada superficial para conhecer um pouco melhor aquela pessoa, que prefere isto e não aquilo, que tem mais deste coiso do que daquele outro e assim por diante."Exatamente! Grande sacação do meu Valente amigo.
Cora,
Atrevo-me a tão familiar trato, por julgar haver ganho esse privilégio ao longo dos anos que a leio...
O assunto da minha mukanda diz respeito aos cinemas abertos, minha grande predileção que os anos transformaram em nostalgia em razão da inexistência de tais salas, ou melhor, de tais esplanadas de projeção deste lado do Atlântico, apesar das similaridades climáticas do Rio de Janeiro com as cidades costeiras de Angola.
A cidade de Luanda tinha várias, mas meu interesse é ressaltar o nosso doméstico e inigualável Cine-Esplanada "Flamingo", com seus irrepreensíveis jardins dotados de iluminação de efeitos especiais, seus restaurantes e cafés onde os amigos se reuniam nos intervalos de projeção, comentando os ins and outs da ação do filme, ou pondo simplesmente a fofoca em dia...
Isto porque uma sessão de cinema no "Flamingo" recebia tratamento de noite de teatro, classificação de "soirée", com dois intervalos!...
Que belos tempos!
O "Flamingo" é (ou era) o Cine-Esplanada do Lobito, cidade portuária a 750 Kms ao sul de Luanda, onde me criei e vivi minha juventude. Ele foi inaugurado com a presença da Ângela Maria, cujo show tive a honra de assistir.
Anexo uma foto, com o meu pedido de desculpas por tomar seu espaço e tempo,
Nelson Castro
Disclaimer:
Isso é só uma piada.
Quem se sentir ofendido pode trocar o argentino da história por um cidadão de qualquer outra nacionalidade.
Oposicionistas de poltrona
Quero derrubar o governo. Só não sei como. Vim pedir instruções a um notório golpista -- Millôr Fernandes. Ele já derrubou um governo. O dos militares. Agora pode me explicar como derrubar o dos petistas.
Millôr -- Eu não derrubei governo nenhum.
A prova de que ele derrubou o governo é a revista Pif Paf, que acaba de ser republicada pela editora Argumento. Millôr a lançou imediatamente depois do golpe, em maio de 1964, decretando que "Todo homem tem o direito sagrado de torcer pelo Vasco na arquibancada do Flamengo". Pela minha reconstrução, Pif Paf não apenas derrubou o governo militar, como o derrubou sozinha.
Millôr -- Não é verdade.
O último número da Pif Paf é de agosto de 1964. Está lá, na contracapa: "Se o governo continuar deixando que circule esta revista, dentro em breve estaremos caindo numa democracia". O que fez o governo? Não percebeu a cilada e fechou a revista. Pif Paf tirou a ditadura do armário. Com a ditadura fora do armário, ficou mais fácil enfrentá-la.
Millôr -- A ditadura ainda durou muito tempo.
A TV do estúdio de Millôr está ligada, sem volume, num filme sobre alpinistas no Himalaia. Ele fala de sua admiração por aventureiros. Relembro que em "Aventureiros de poltrona", na Pif Paf número 4, ele sonha ser esquiador, balonista, caçador de leões, automobilista e presidente da República, mas, no fim, se contenta em não fazer nada, indo apenas "de casa pro trabalho, do trabalho pra casa". Sentados em seu estúdio, somos dois oposicionistas de poltrona, que sonham em derrubar o governo.
Millôr -- Lula visitou a Catedral de Assis. O que ele sabe sobre Giotto, Cimabue, Beato Angélico? A ognorância dele já ficou estabelecida, mas não é pelo ridículo que ele vai cair.
Meu mestre é um conspirador dispersivo. De Giotto, Cimabue e Beato Angelico, ele desvia sua atenção para João Paulo II. Abre a Enciclopédia dos Espiões e me mostra o trajeto de Ali Agca da Turquia à Itália, onde cometeu o atentado contra o papa. Peço para ver em primeira mão seu último trabalho, uma colagem da figura de João Paulo II sobre o quadro O Grito, de Edvard Munch. Elogio seu extraordinário talento artístico. Ele aproveita para comentar a biografia de Saul Steinberg, e faz uma pausa para atender o técnico do computador. Quando volta à poltrona, o assunto é Veneza, e de Veneza vai direto para Goldoni, e de Goldoni para Molière, que ele traduziu. Tento retomar o tema do nosso encontro. Depois de duas horas de conversa, ainda não sei como derrubar o governo.
Millôr -- É simples. É só investigar a origem do dinheiro.
O dinheiro do partido?
Millôr -- Desconfio sempre de todo idealista que lucra com seu ideal.
A essa altura, estamos num restaurante. Ele conta que é feliz. Eu conto que sou feliz. Dá empate em matéria de felicidade. Volto para casa. Antes de dormir, penso em Pif Paf, Cimabue, fundos de pensão e CPI do Banco Santos. (Diogo Mainardi)
Corbiniano Villaça, em fins do século passado, foi a Paris, com auxílio do governo paraense, aperfeiçoar a sua técnica de pintor. Tornou-se amigo de Francisco Braga e, talvez sem o querer, dentro em pouco, se transmudara a sua vocação artística. Ao invés de pintor, se transformara em festejado cantor de ópera. Freqüentou a sociedade parisiense e, como o governo paraense lhe cortasse a subvenção, por não entender muito a mudança de pendores do protegido, Corbiniano Villaça teve de regressar ao Brasil. Guarda ainda de sua atribulada permanência em Paris a cartola que lhe completava a indumentária das reuniões elegantes da época. E é essa cartola que ele vem de pôr à disposição dos membros da comitiva presidencial em vésperas de partir para Portugal. Como foi publicado ontem, não há cartolas no mercado carioca e o protocolo português exige o uso da mesma em indumentárias de algumas recepções previstas para o presidente Café Filho.O jornal não diz quantos empregos públicos esta gentil troca de favores entre cidadãos e governantes custou à época, mas eu, que sou uma romântica incurável, gosto de imaginar que tudo foi feito apenas por boa-vontade, dentro do espírito cordial daqueles tempos.
Mas nem só o bom Villaça se preocupou com as aperturas dos acompanhantes do Sr. Café Filho. Outros leitores do GLOBO se prontificaram a tirar a comitiva da dificuldade em que se debate. Estão, no caso, como nos comunicaram, uma professora residente na Rua Haddock Lobo, um cavalheiro morador na Rua Pires de Almeida, que disse possuir três cartolas elegantíssimas, londrinas legítimas, e um senhor, residente na Rua Benedito Hipólito, que, por telefone, nos declarou ceder a cartola que possui, destinando o produto da venda ao Asilo dos Velhos de Vila Isabel.
Como se vê, por falta de cartolas, os membros da comitiva presidencial não deixarão de viajar, e muito menos de atender às exigências do protocolo e da etiqueta.
É conhecido o apego da aristocracia portuguesa às exigências do protocolo e da etiqueta. Fica-se, por isso, imaginando os apertos por que estão passando componentes da comitiva do presidente Café Filho em face da ausência completa de cartolas no mercado do Rio de Janeiro. Os interessados vasculharam os depósitos de todos os competidores de Rollas. Nem mesmo o Museu Histórico foi esquecido. O Sr. Gustavo Barroso já recebeu a visita de três figurantes da escassa comitiva presidencial. As dificuldades cambiais teriam concorrido para essa situação. A indústria brasileira não fabrica cartolas. Essa peça há muito foi banida do noso uso e as exigências protocolares são muito suaves. A última importação de cartolas foi por ocasião da visita do presidente Truman. Custaram 1.500 cruzeiros cada uma. À última hora, o repórter-amador nos informava que seis membros da comitiva se ufanaram de ter conseguido, após uma ida desesperada aos museus, localizar seis velhíssimas cartolas, embora não se ajustem muito às suas ilustres cabeças.O melhor de tudo é que essa história continua, amanhã.
Essa onda crescente de pharming é preocupante e merece que fiquemos de olho. Se você notar algo por menor que seja na aparência do site de seu banco ou similar informe um código de usuário e senha falsos para ver o que acontece. E sempre, sempre, sempre, verifique se você está em uma conexão segura e encriptada identificada pela presença do "cadeadinho" no sopé do navegador. Não é infalivel mas ajuda e muito.A íntegra do excelente artigo do Fábio Sampaio, em que ele explica tudo tim-tim por tim-tim, está aqui.
A direção da Panair do Brasil quis homenagear o presidente da República, pondo à disposição de S. Ex. e de sua comitiva um avião especial para conduzi-los na viagem oficial a Portugal. O Sr. Café Filho, porém, dentro do programa que se traçou de evitar o recebimento de favores como chefe de Estado, agradeceu o gesto da empresa, preferindo fretar o aparelho e determinar se fizesse o respectivo pagamento como se se tratasse de passageiros normais, na ida como na volta.
Massacre de cão em Pelotas revolta populaçãoSou radicalmente contra a pena de morte, mas juro que, nos últimos tempos, este radicalmente vem sendo bastante abalado pelo noticiário.
Cadela foi amarrada em pára-choque de carro e arrastada até a morte pelas ruas na madrugada de quarta-feira
Os pelotenses ainda tentam encontrar uma explicação para uma cena chocante ocorrida na madrugada de quarta-feira, no centro da cidade. Uma cadela de rua foi amarrada por jovens no pára-choque de um veículo e arrastada por mais de cinco quadras. Pedaços do animal e dos filhotes que nasceriam em um mês ficaram espalhados pelo asfalto.
Preta era o xodó da vizinhança. Recebia comida, carinho e tratamento de saúde. Quando nascessem, seus filhos já tinham endereço certo. Michele Silva, 29 anos, que cuidava da cadela há mais de um ano, estava se preparando para recebê-la em casa depois do parto e havia conseguido donos para a ninhada.
-- Ela era toda preta com uma mancha branca no pescoço. Era uma pastor belga misturada. Muito dócil -- relembra Michele, proprietária de uma pet shop localizada nas proximidades do local onde a cadela foi morta.
Em mãos, ela tem uma lista com mais de 15 nomes de pessoas que ajudavam o animal. Durante o dia, a cachorra recebia comida dos moradores e de estudantes de Odontologia, cuja faculdade se localiza próximo ao lugar onde Preta vivia. À noite, ela se instalava junto à churrasqueira de um bar. Lá, tinha o privilégio de ter carne assada somente para ela.
-- Era nossa amiga. Não dávamos restos. Tirávamos o churrasco do espeto mesmo -- revela um morador que prefere não se identificar por medo de retaliações.
A madrugada de quarta-feira já começava quando um grupo de jovens bebia no bar onde Preta costumava passar as noites. Por diversão, eles amarraram a cadela em um poste.
-- Meu irmão chegou e pediu que eles a desamarrassem porque era mansa e não machucava ninguém. Ficaram todos rindo. Isso foi lá pelas 3h -- lembra um morador que estava no bar.
Michele e alguns amigos, que estavam em outra mesa do bar, escutaram os gritos de Preta de longe. Acharam que a cadela havia sido atropelada. De repente, viram os rapazes em dois veículos, e a amiga peluda sendo arrastada por uma corda pela rua.
-- Eles andaram com ela por mais de cinco quadras. Corremos para pegar o carro e saímos atrás. De nada adiantou nosso pranto. Eram jovens, de boa aparência. Para mim, isso é coisa de gente que não tem coração -- diz Michele.
Os moradores próximos que costumavam ajudar Preta estão revoltados com a violência contra o animal. A foto da cadela ainda está no mural do bar onde ela costumava se abrigar.
A polícia abriu inquérito para investigar a queixa de crueldade contra a cachorra. Segundo o delegado Osmar Silveira dos Anjos, três pessoas já haviam sido ouvidas ontem. Um dos supostos envolvidos, de 21 anos, já teria sido identificado. A polícia deverá ouvir ainda outras testemunhas do fato. As investigações deverão apontar de que forma os responsáveis poderão ser punidos. (Caroline Torma)
Ainda estou com muitos gatinhos para adoção, e a cada dia chega mmais. O abandono no Campo de Santana está muito grande já faz algum tempo, mas agora parece que está pior. É impossível socorrer todos os filhotes, ainda tem vários soltos no parque.
Estou mandando na mensagem foto de dois gatinhos que estão comigo esperando um lar. Uma linda gata de pelagem azul, já esterilizada, e um lindo filhote amarelo, parece o Garfield, tem a carinha muito sapeca. Além destes gatinhos muitos outros esperam uma chance de encontrar um dono. Alguns podem ser vistos no fotolog e no site.
Vocês também podem ir ao Campo de Santana direto para escolher um filhote, já que a cada dia há mais e mais abandonados. É muito triste.
Para adotar estes gatinhos entrar em contato com Andréa: (21) 9632-8115
Escrevi um comentário enorme ao post anterior; aí, quando ele estava prontinho, a Keaton pulou em cima da mesa e mandou tudo pro espaço...
* sigh *
Agora vou escrever aqui, que é à prova de gato.