15.11.01




Information Overload


Mais uma empresa jornalística tenta resolver a sua presença on-line pondo à disposição do leitor os seus vastos arquivos. Desta vez é a revista Time, que tem uma respeitabilíssima base de dados com a íntegra de todos os artigos publicos desde 1985. Segundo os editores, são mais de 30 mil arquivos, aos quais se somam todas as capas da revista ao longo desses 16 anos (escolhi essa aí, de 5 de janeiro de 1987, a respeito de um tema cada vez mais atual; gostaram?)

Seguindo um modelo que, aos poucos, transforma-se em padrão da indústria, a Time oferece diversas modalidades de pagamento, de US$ 2,50 por artigo a US$ 49,50 por ano. Assinantes da edição analógica, em papel, têm desconto especial e pagam apenas US$ 29,50. Mas ninguém precisa embarcar na aventura de olhos fechados: a revista oferece trinta dias de teste gratuito, ainda que usando o irritante sistema de pedir o número do seu cartão de crédito. Em tese, o usuário faz uma assinatura anual; antes dos trinta dias do teste, deve entrar em contato com a empresa para cancelar a transação. Caso contrário, a quantia será automaticamente debitada.

Eu simplesmente ODEIO isso!!! É o mesmo esquema dos sites pornô, e a mesma esperança: que os internautas gostem do conteúdo e/ou simplesmente se esqueçam da coisa. A vantagem disso para a Time é, imagino, que ainda que a gente se lembre do trato e diga Ciao, baby, todas essas pseudo-transações podem ser apresentadas como assinaturas nas suas campanhas de marketing.

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