Um detalhe, porém, me irritou durante toda a cerimônia: no palco havia bandeiras do Brasil, da Nokia, de Manaus e... dos Estados Unidos.
Estados Unidos?!
Como assim?!
O que significava aquilo?!
De pura birra, fiz todas as fotos cortando fora o lábaro ofensivo. Terminada a cerimônia, chamei um dos meus amigos da assessoria e perguntei o que raios estava fazendo lá aquela bandeira americana. Ele também levou um susto, foi conferir e voltou rindo: era a bandeira do Amazonas.
Oops.
Assim que voltar para casa vou para o quadro-negro desenhar esta bandeira cem vezes.
-- Minha senhora, não fique andando por aí desse jeito que ainda agora uma cobra avançou numa hóspede.
-- Não brinca! As cobras daqui avançam?! Como foi isso?!
-- Pois avançou. E quando a moça correu, a cobra foi atrás.
Eu estava louca por mais detalhes, mas antes que pudesse perguntar que tipo de cobra era aquele, e se por acaso não tinha patas e latia, o zeloso funcionário foi embora.
Sou obediente. Saí do mato e fui pelo calçamento, matutando.
Uma cobra que avança!
Por que essas coisas nunca acontecem comigo?!
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