Time waits for no one
Estou eu aqui a arrumar os livros no escritório, quando resolvo ligar a televisão para ver se há algum aditivo no ar pra ajudar na tarefa; clic nada clic nada clic nada clic... peraí, que esquisito... um senhor de meia idade, muito bem arrumado, completamente chocho, cantando para uma platéia gigantesca, nórdica, ainda mais arrumada e chocha do que ele, cuja idade média deve andar aí pelos 70; todos empolgadíssimos, quer dizer: batendo palmas, e quando a câmera dá closes, vê-se que estão na maior pilha, porque dão aqueles sorrisinhos cúmplices uns pros outros, tipo "Uau, que balada!" Um ou outro, mais atirado, até sacode os ombros.O artista é... putz! ... Paul McCartney! O espetáculo é, descubro, o finzinho de algo chamado Nobel Peace Concert, em homenagem a Kofi Annan e às Nações Unidas. E a platéia é... bem, exatamente a platéia que a Academia Sueca convidaria para tal evento (que acontece, porém, em Oslo, na Noruega). Só há uma palavra para descrever este espetáculo: PATÉTICO.
Vai pra casa, Paul!
Volta, Roger Waters! Por onde andas, Neil Young? Mick... oi, Mick, cadê você?!
(Aviso, mas não digam que eu não avisei, se é que vocês me entendem: há um repeteco daqui a pouco, às 22h30, no canal 38 da Net aqui no Rio.)
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