19.3.02



Jogos de guerra







As fotos acima foram feitas pela Flávia Faustini. Na última, o céu estava totalmente negro; resolvi "puxar" a luminosidade ao máximo para ver a extensão da fumaça brilhante, e nisso achei ainda um pouco das luzes. Preferi deixar assim, achei mais... esquisito, sei lá.

Agora, a explicação para as fotos: como vocês sabem, este blog, que é muito chique, tem mais correspondentes estrangeiros do que muito jornal de respeito. Pois vejam só o que acaba de chegar, direto de Los Angeles, enviado pela Flávia Faustini:


Seguem umas fotos tiradas na última sexta-feira, 15 de março, da janela do meu apartamento em West LA. Eram mais ou menos umas seis da tarde e eu estava andando na rua. O sol estava se pondo, e não tinha nuvens no céu. Inicialmente, eu vi um "rastro de avião" estranhíssimo, que parecia brilhar por conta própria, sem refletir a luz do sol. Esse risco no céu começou a ficar parecido com um eletrocardiograma, e ainda brilhando sozinho. À medida que o tempo foi passando, o céu foi ficando mais escuro, e ele foi se "enrolando", como se fosse um barbante que você deixa cair no chão, e criou uns reflexos nas cores do arco-íris. Na hora eu me lembrei de fotos que eu vi de auroras boreais. No entanto, eu sabia que isso era impossível de estar acontecendo em Los Angeles!

O detalhe é que junto com tudo isso, ainda havia uma luz que parecia um farol de avião (o que aqui no meu bairro é extremamente comum, por causa do aeroporto de Santa Mônica, onde descem dezenas de jatinhos e aviõezinhos pequenos por minuto), só que era uma luz "soft", ao contrário de quando você olha pra uma lâmpada brilhante e vê uma luz "dura". Repito: NÃO tinha nuvens no céu! Isso durou poucos segundos, e a luz simplesmente "fechou" o seu espectro e se apagou.

Pena que nas fotos eu não peguei a tal "luz", só as "nuvens" -- quando entrei em casa, elas ainda estavam lá, e eu consegui fotografar da janela. Repare como as demais nuvens estão escuras na foto em que o céu ainda está claro, e como a "fumaça" continua brilhando sozinha, mesmo com o céu escuro.

Esse tipo de fenômeno mexe com a imaginação da gente. Mas, infelizmente, achei a explicação para o ocorrido: foi um teste militar de míssil de defesa. É o Tio Bullsh mostrando a grossura do arsenal dele (com licença freudiana).

Onde mais no mundo eu poderia ver um negócio desses?!
(Flávia Faustini)

Hmmm... breve, no Iraque?

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