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A Angélica, também conhecida como Pipoca (dependendo do porteiro que está de serviço), gatinha do nosso prédio, é uma das minhas grandes paixões felinas: um dos animais mais dóceis e carinhosos que já conheci. Temos uma relação muito curiosa: a vontade dela subir no meu colo é sempre proporcional à formalidade da minha roupa. Quando saio de qualquer jeito, para dar uma caminhada, ela me cumprimenta e conversa um pouco comigo, mas fica por isso mesmo; quando estou toda arrumada, de preferência de preto, mia, se esfrega nas minhas pernas e faz um tal escarcéu que acabo me comovendo e pegando-a no colo.
É por isso que ando sempre com um daqueles rolinhos de tirar pêlo da roupa dentro da bolsa...
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Tutu, uma gatinha que a Bia trouxe da rua, era tão pequena quando chegou aqui que, até hoje, acha que é minha filha. Conseguiu me domesticar tão bem que a primeira coisa que faço quando chego em casa é ir até meu quarto pra fazer carinho nela. Não, ela não vive lá: é que fica miando desesperada no corredor até me convencer a ir lá pra dentro. Carinho tem que ser no meu quarto, e estamos conversadas. Por que no quarto? E eu sei?! Apenas obedeço...
É uma ciumenta dissimulada: cada vez que um gato vem pra perto de mim, ela dá um jeitinho de se colocar entre nós dois. É a pessoa de quem o Mosca mais gosta na vida, e vice-versa. A cena da foto abaixo é uma constante aqui em casa: os dois estão sempre juntos, e vivem dormindo abraçadinhos.
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