10.10.01

Apenas uma fotografia na parede...


Desde que a fotografia digital se popularizou, a Polaroid se viu em maus lençóis. Seu grande apelo de consumo nunca foi a qualidade das fotos, na melhor das hipóteses medíocre, mas o fato de elas serem instantâneas, dando a fotógrafos e fotografados satisfação imediata. Isso, porém, as digitais de hoje fazem melhor e, no final das contas, mais barato. Há dois anos, a velha pioneira do clic miojo ainda tentou sair pela tangente, lançando uma câmera digital; mas nunca chegou a ser firmar neste campo, onde a concorrência é assustadora (para eles) e deslumbrante (para nós). Pois o inevitável, pelo visto, está para acontecer. Segundo o Wall Street Journal de hoje, a Polaroid deve entrar com um pedido de concordata (Chapter Eleven) para se proteger da falência: está no vermelho em mais de US$ 900 milhões. Analistas consultados pelo jornal acreditam que a empresa não terá grandes dificuldades em ser vendida.



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