XP: tá na rua
E, finalmente, depois de uma cerimônia em Nova York em que Bill Gates e o prefeito Ruddy Giuliani apareceram juntinhos, ao vivo e a cores para uma platéia de cerca de 1.500 convidados, entre analistas de mercado, heavy-users e imprensa, o Windows XP está oficialmente lançado. Já não era sem tempo, porque ninguém agüentava mais ouvir falar no novo sistema operacional da Microsoft.
Eu ainda não eXPerimentei, e na verdade nem sei se pretendo fazê-lo -- tenho seríssimas restrições ao sistema de registro obrigatório inventado pela M$ -- mas, a julgar pelas resenhas e opiniões de gente que já o vem usando há algum tempo, o XP é, de fato, um bom sistema, talvez o melhor que a empresa tenha feito até agora (o que, convenhamos, não é dizer grande coisa: até aqui todos os Windows não passaram de cascas mais ou menos -- mais menos do que mais -- bem sucedidas para o DOS, um sistema antiquíssimo e cheio de limitações, considerando-se a realidade da atual computação).
Desta vez, ninguém fez fila de madrugada em porta de loja, como na época do lançamento do Windows 95; e, provavelmente, a festa será bem menor do que a M$ espera (ou gostaria que fosse). Em parte pela recessão, mas em não menor parte pela indignação com uma licença obrigatória que, mais uma vez, vai penalizar o usuário honesto.
Os piratas, que já rodam, felizes, seus XP limpinhos da silva, sem licença nem nada, mandam lembranças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário