Dentro de cada Larry King há um Cid Moreira
Tudo bem, eu até entendo que o Larry King, como habitante de Nova York, esteja profundamente traumatizado com o ataque ao WTC. Mas o que eu não entendo de jeito nenhum é como um dos jornalistas mais preparados da TV americana adota, de repente, todos os vícios da Escola Televisa de Manipulação de Audiência: músicas "patrióticas", "confortadoras" ou pura e simplesmente ridículas; suspiros profundos; entrevistas com parentes que até hoje esperam encontrar seus entes queridos vivos e bem; lágrimas, muitas lágrimas!; entrevistas com bombeiros, policiais, enfermeiras; perguntas do tipo "você se considera um cara de sorte por ter escapado?" ou "como você explicou o que aconteceu para as crianças?"... YIKES!!! A impressão que eu tenho é que, enquanto ele não entrevistar cada sobrevivente e cada parente de desaparecido não vai sossegar.
Que coisa mais doentia!
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