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Estou adorando a janelinha do Moblog aí ao lado, essa onde agora se vêPara ver a foto ampliada, é só clicar; e aí se vêem também as anteriores, entre as quais uma série da Tutu, bocejando e dormindo ao sol.
cora rónai
uma espécie de diário
Para quem acompanha o blog, a coluna desta semana não é novidade; vocês já leram -- e debateram muito! -- este texto. As modificações que fiz na versão para o jornal foram mínimas.
Augusto teve sucesso porque, em vez de tentar reinventar o sistema político, simplesmente abriu lugar para si mesmo no topo.
Um panorama em QuickTime VR é uma experiência à parte: é uma fotografia imersiva. O usuário pode ver um giro de 360o, olhar para cima ou para baixo.Pois ele achou site com 182 panoramas chocantes do planeta. Lindo!
"O espaço cedido em sua coluna do dia 15 de abril às virulentas e desrespeitosas críticas do professor Silvio Reis – classificadas pela ilustre jornalista como “desabafo” – à autoridade conferida à governadora Rosinha Garotinho pelo povo do Estado do Rio de Janeiro e ao secretário de Segurança Pública e ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, por ela nomeado, terminou por lançar ofensas que não contribuem em nada com o que há de mais importante no jornalismo: a promoção do debate para a paz social.Será publicada na minha coluna de quinta; mas já na edição de amanhã do Globo vocês poderão ler as novidades a respeito do enfraquecimento bélico dos traficantes.
A publicação de um texto marcado pelo irracionalismo e absolutamente destoante do tom empregado pelo titular da coluna em sua dura (mas respeitosa) crítica aos episódios que envolveram a tentativa de invasão da Rocinha, ultrapassou os limites do aceitável. A tentativa de achincalhe, que beirou o xingamento, da autoridade máxima do Governo do Rio e do ocupante de uma das mais importantes de suas secretarias de Estado é um absurdo. Impressiona-me o fato de que, mesmo com a drástica redução dos atuais índices de criminalidade no Estado, o suposto exercício da democracia não tenha sido utilizado tão ferozmente contra aqueles que, nos últimos anos, estiveram à frente do governo e pouco ou nada fizeram para combater, de fato, à criminalidade.
Sinceramente, seria muito melhor que, neste momento, estivesse aqui somente rebatendo as críticas feitas por você, Cora, mas, infelizmente, a abertura para uma crítica de tão baixo nível definiu como prioridade a discussão em um outro plano, ou seja, o do papel da imprensa no tratamento das questões que envolvem o Estado e o Governo. Afinal, é necessária a seguinte reflexão: por que a sensação de insegurança não condiz com a realidade de que o tráfico de drogas está sendo enfraquecido economica e belicamente, não somente na Rocinha, mas na maioria das 600 favelas da Região Metropolitana do Rio? Vamos ao debate."
Carlos Henrique Vasconcellos, coordenador de Comunicação Social da Secretaria de Segurança Pública do RJ
Os animais alvejados eram doninhas-bombas muçulmanas, que estavam preparando um ataque suicida e estavam escondendo armas de destruição em massa. Também apoiavam Osama Bin-Laden e ajudaram a planejar o ataque em Madrid. Iremos até o fim com as doninhas, para libertá-las e pra que elas possam viver em democracia, nem que pra isso seja necessário matar a todas. Que isso sirva de exemplo para os outros animais, voantes ou não. God bless America. Bush
"Apoio incondicional! Quero criar na minha ONG Desatando os Nós do Rio um grupo de umas 200 pessoas que possam ser acionadas por e-mail e que topem se deslocar quando for preciso gritar e protestar contra as loucuras dos Governos daqui.Quem estiver a fim de participar do movimento, deve mandar um email para ela.
Por exemplo, Rosinha vai aprovar na Assembléia projeto que tira dinheiro da Saúde para dar aos programas assistenciais - todos dirigidos pelos evangélicos. Pois vamos cercar a Assembléia para pressionar.
Ou a sociedade se mexe ou continuaremos nesta situação."
Caro Deputado,
Solicito a sua atenção para o problema de Segurança Pública que estamos vivendo no Estado do Rio de Janeiro, cujos eleitores foram responsáveis pelo seu Mandato.
Considerando que o atual Secretário de Segurança Pública, Anthony Garotinho, é filiado ao seu partido, o PMDB.
Considerando o histórico democrático do PMDB em sua trajetória política desde os tempos do antigo MDB.
Considerando que o atual Secretário de Segurança Pública, Anthony Garotinho, é incapaz de cuidar da situação com o profissionalismo e seriedade necessários e exigidos pelo cargo.
Considerando o relacionamento entre a atual Governadora e o atual Secretário.
Considerando o estado de saúde e emocional da Sra Governadora, que a torna incapaz de agir em favor dos interesses do Estado do Rio de Janeiro.
Solicito a demissão do atual Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, Sr Anthony Garotinho e sua substituição por um profissional sério, com histórico à altura do desafio e dos anseios da população do Estado do Rio de Janeiro.
Agradeço a sua atenção.
Silvio Reis
Lí com muito interesse e muita admiração o artigo que você publicou sobre a coragem da motoqueira Elena, que voltou a Tchernóbil, desafiando um inimigo invísivel e mortal, movida pelo sentimento quase atávico de retornar ao berço natal. Voltou para contar o que aconteceu de fato ao seu lugar de origem e para nos relembrar da condenação desse lugar à morte, pelos próximos 600 anos.
Para mim, foi impossível ler essa história sem fazer analogia com a situação das Usinas Atômicas brasileiras. Com o que pode acontecer, se Angra I ou II sofrerem um acidente na proporção do que ocorreu em Tchernóbil. Começa que o o Governo não tem um plano realista para retirar as pessoas da região. O existente define a responsabilidade federal apenas sobre um raio de cinco quilôemtros em torno das usinas. O resto, justamente a área ocupada pelos 150 mil habitantes de Angra, fica por conta da Prefeitura. O que significa dizer que esses moradores só contam com a Rio-Santos para escapar, porque nem a estrada de ferro existente no Porto de Angra dos Reis, e que hoje está desativada, foi considerada como possibilidade para tirar as pessoas da região, no caso de um acidente nuclear.
Isso é extremamente preocupante, quando lembramos o que vários sites sobre o acidente de Tchenóbil relatam: só no primeiro dia, a nuvem de radiação atingiu um raio de 70 quilômetros de diâmetro. E deveria ser o suficiente para tirar o sono dos responsáveis por Angra I e II, se considerarmos que a distância entre Itaórna, onde estão as usinas, e Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, é exatamente de 70 quilômetros. Como na Costa Verde prevalece o vento sudoeste, é fácil concluir que numa situação de vazamento nas usinas, a nuvem radioativa de Angra chegaria ao Rio de Janeiro já no primeiro dia.
Fico me perguntando, então, por que insistir nestes monstrengos que só geram energia elétrica a custo altíssimo para um país tão privilegiado em bacias hidrográficas. Recursos cuja má administração quase nos levou a um apagão, em 2001, e que, claro, contribuiu para o lobby pró Angra III. Questiono como pode-se cogitar construir mais uma usina nuclear, se até hoje as existentes não sabem o que fazer com os dejetos que geram -- o próprio lixo atômico. Como não levar em consideração os riscos para a população de Angra e do próprio Rio de Janeiro.
As respostas para cada uma dessas questões passam por interesses muitos e outros que nada têm a ver com a segurança e o bem-estar da população. Passam por fatores provavelmente semelhantes aos que determinaram a construção das usinas de Tchernóbil e que estão ligados às causas do acidente que devastou a região russa. A tragédia que gerou a cidade-fantasma à qual Elena retorna.
Eu só espero que, no futuro, não haja Elenas cariocas pedalando em nossas ciclovias, para irem até a Rio-Santos matar as saudades..."
-- Eu acho muito estranho que durante um período todas pessoas estavam comentado que a segurança no Rio melhorou. Um fato que acontece, lá na Rocinha, de uma briga entre bandidos para tomar conta de um ponto de drogas, aí parece que toda política de segurança veio por água abaixo. Não veio não! Este é um fato.Rosinha Garotinho, em entrevista à rádio CBN.
"Prezada Governadora,
Eu não acredito que a senhora ou o seu marido sejam capazes de enfrentar o problema da segurança pública no Rio de Janeiro. Não digo resolver, afinal são muitos anos de descaso de governos anteriores como o do padrinho politico do seu marido, o Sr Leonel Brizola, digo enfrentar, mostrar trabalho.
Até o momento o seu marido só se apresenta para patetices como a do caso Staheli e agora na semana santa o que vemos? Uma guerra entre os narcotraficantes que simplesmente ignoraram a policia e a senhora e o seu marido estavam de folga em Angra dos Reis e mandaram dizer pela assessoria de imprensa que não iriam falar por estar de férias. O Rio explodindo, a imprensa só falou da Rocinha mas na Tijuca se ouviram tiros durante toda a noite também, e a senhora e o seu marido de férias.
É inadmissivel este desrespeito que a senhora e o seu marido tem pelo Rio de Janeiro. É insuportável, é irritante, é absurdo, é angustiante enfrentar esse seu despraro e do seu marido, é angustiante tê-los como governadores do RJ.
Todas as noites espero angustiado a minha mulher voltar do trabalho, corro angustiado para casa para acalmá-la, e só vejo meu sofrimento piorar como o do caso da vizinha que foi sequestrada (e dane-se as firulas dos seus advogados imorais, é sequestro!!!) e morta em São Gonçalo.
Estou cansado da sua cara de deboche e da cara de falsidade do seu marido. Estou cansado de vocês. E nunca pensei que fosse capaz de fazer algo em relação a isso mas eu vou fazer o todos devem fazer: Lutar politicamente para expulsá-los da vida politica para sempre. Quero o casal Garotinho longe do meu Rio de Janeiro, quero vocês longe daqui e vou fazer isso pelo meu voto e pelo voto de milhares de pessoas que como eu estão indignadas com essa situação vergonhosa.
EU VOU LUTAR POLITICAMENTE PELO ENTERRO POLITICO DO CASAL GAROTINHO!
SUMAM DA NOSSA VIDA.
Não quero saber o que vocês vão fazer, não quero saber do seu cabelo, da sua igreja, só que que vocês não ocupem nunca mais nenhum cargo publico.
BASTA!!!
E espero encontrar apoio em qualquer lugar, não me interessa saber de quem é o apoio, aceito apoio do DIABO para tirá-los da vida pública da minha Cidade Maravilhosa. Só temo que ele já seja aliado do casal Garotinho.
Os eventos da sexta-feira santa me deixaram atônito com o despreparo e com o perigo real de guerrilha urbana entre os grupos narcoterroristas.
Peço desculpas aos amigos para quem estou enviando uma copia (oculta) deste desabafo. Conto com o apoio de vocês.
ADEUS!
Atenciosamente,
Silvio Reis"
"Cara CoraA carta é muito gentil e o autor está, é óbvio, infinitamente mais bem preparado do que eu para falar sobre energia nuclear.
O saite da ucraniana é mesmo impressionante, e minhas poucas palavras aqui não são para desmerecer isso, de forma alguma. O relato é humano e tocante.
Mas como pesquisador, especialista trabalhando na área desde 1978, não posso me furtar a deixar sem respostas alguns poucos absurdos surreais contidos na sua coluna de hoje. Vou tentar ser resumido sobre um assunto tão complexo:
1. Não morreram "milhares de pessoas" no acidente. Só se conhecem de morte direta do acidente cerca de 34 pessoas, a maioria bombeiros que se espuseram diretamente para tentar tapar o buraco aberto pela explosão de vapor. Sim, é verdade que pode haver muitas outras mortes decorrentes de cânceres adquiridos sem tratamento, porque a área era [é] tão pobre que não havia, por exemplo, pastilas de iodo para fornecer à população [o que evita que se inale o Iodo-131 que pode causar câncer da tireóide]. Assim, o número exato de mortes é rigorosamente desconhecido, mas isso não quer dizer que morreram "milhares" de pessoas. A indústria do petróleo na década de 1980 em Cubatão matou dezenas a centenas de pessoas, assim como fez nascer diversas crianças sem cérebro. Mas o fato de não conhecermos o número exato de pessoas atingidas pela poluição atmosférica em Cubatão não nos autoriza a dizer que podem ter sido "milhares" ou "centenas de milhares", pois não?
2. As pessoas que tenham morrido ou que venham a morrer devido a insistirem em morar na área, mesmo conhecendo os riscos, na minha modesta opinião não podem ser contabilizadas como mortes que passam para o público como decorrentes do acidente, porque isso mascara a gravidade do acidente. Se um asteróide radioativo cair numa área e matar, digamos, 50 pessoas, fazendo com que uma grande área fique radioativa, não se pode imputar ao asteróide a causa da morte das pesoas que, posteriormente, mesmo sabendo dos riscos, insistam em morar lá. Eu defendo o direito de se suicidar, eu me sensibilizo profundamente com essas pessoas, até concordo de certa forma com o argumento delas, mas não se pode somar os suicídios àqueles mortos que foram atingidos diretamente, por exemplo, e daí tirar conclusões sobre o nível de gravidade do evento. É polêmico, por exemplo, se devemos contabilizar mortes por erupções vulcânicas as de pessoas que insistem em morar dentro da região de risco imediato em caso de erupção.
3. O reator de Chernobyl, apenas para esclarecimento da população brasileira, é tão parecido com Angra 1, 2 e 3 quanto um carrinho de mão se parece com um Mercedez em termos de segurança. Os reatores semelhantes à Angra 1, do tipo PWR, são em número de cerca de 430 em operação no mundo, com um único acidente, o de TMI nos EUA, que destruiu o reator mas não matou nem um passarinho do lado de fora, em mais de 30 anos.
4. Ainda há três reatores semelhantes ao de Chernobyl que explodiu funcionando nos países que eram a URSS; embora medidas de segurança tenham sido tomadas e assim a segurança destes reatores seja hoje maior do que era na época, ainda constituem projetos de risco inaceitável, e que preocupam a comunidade internacional.
Cordialmente,
Pedro P. de Lima-e-Silva
Engenheiro Ambiental
Serviço de Segurança Radiologica e Ambiental
Divisão de Reatores Nucleares
Comissão Nacional de Energia Nuclear"