Querido Diário...
Ontem saí de casa pela primeira vez: aproveitei o tempo bom e fui com a Bia tirar umas fotos daquelas lindas esculturas de orixás do Tatti Moreno que estão expostas na Lagoa, como se flutuassem sobre as águas. Levamos as duas câmeras digitais e clicamos à vontade, a torto e a direito: de vez em quando, é muito bom brincar de turista na cidade da gente. Ainda mais quando a cidade da gente calha de ser maravilhosa.No caminho, encontramos a Olívia Byington se preparando para uma corridinha básica de dez quilômetros -- menos de duas míseras voltas na Lagoa, vejam vocês, porque, conforme explicou, hoje está meio cansada... Então, tá. Eu só não detesto a Olívia Byington porque gosto muito dela.
Enquanto estávamos ali, no maior tricô, foram aparecendo outros corredores, todos conhecidos e/ou amigos da Olivinha. Propus uma foto, eles aprovaram a idéia contentes e depois saíram juntos, em disparada.
Na volta, a Bia fotografou uns cocos que estavam pousados sobre uma lata de lixo, num equilíbrio meio precário, para dizer o mínimo. Quanto a mim, cheguei em casa espantosamente cansada para o nada que fiz. Não sou uma paciente paciente mas, pelo jeito, talvez esteja na hora de aprender a ficar quieta. Pelo menos, até o carnaval chegar.
Curioso: assim como a árvore de Natal, os orixás também viraram atração turística. Muita gente com câmeras e filmadoras, e muita gente sem nada, apenas curtindo o lindo visual. Como toda atração carioca que se preze, os orixás já têm uma barraca de côco e uma carrocinha de milho em frente. Dizem que nos fins de semana têm até pipoqueiro e churros. A conferir.
(O Mosca dedica esta foto, solidário e com o maior carinho, à sua amiga Ruth Mezeck; e, Meg, tá vendo que sucesso está sendo a cesta com a gALLera?!)
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