Essas fotos ainda estavam no celular; acompanham o último dia parisiense da Capi e do Teddybär.
Não tenho notícias dele.
Ela trancou-se no armário, não quer falar com ninguém e é impossível prever quando a veremos novamente.
No Café de Flore, enquanto se distraiam vendo as pessoas que passavam, os dois se lembraram do Café Balzac, em Berlim, e de como se conheceram.

Fizeram planos impossíveis e sonharam com o futuro, apesar de saber que dois aviões os separariam em breve.

Ao pôr-do-sol, viveram momentos românticos únicos e banais, como tantos e tantos antes deles.

Abraçaram-se antes de ir para o aeroporto, comovidos, mas sabendo que sempre terão Paris.

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