



Aventuras de um telefonino
Estas são algumas das fotos que tirei durante as férias com o Nokia 7650 — que, na Itália, como todo celular, atende por telefonino . Gostei da palavra, e adotei o nome para o meu fiel companheiro eletrônico. Elas foram enviadas em tempo real para o moblog (uma espécie de blog de figurinhas para internautas em trânsito) e, em alguns casos, em que a baixa resolução não atrapalhava muito, até para o Fotolog. Tudo através do telefonino, já que tive pouquíssimo acesso à internet por computador.Durante 20 dias, ele foi a minha ligação com o mundo — em todos os sentidos. Era com ele que eu acessava a web, recebia notícias, trocava mensagens, atualizava o blog. Mais do que máquina de voz, seu papel preponderante no Rio, o telefonino virou máquina de dados, e como tal funcionou bastante bem. Longe das facilidades ergonômicas do computador, acabei me adaptando a ler na telinha miúda e, até, a escrever em T9, a linguagem dos telefones móveis. Foi uma experiência sensacional.
Foi, também, uma experiência caríssima. Como o telefonino é GSM, pude usar, na Itália, um chip local da TIM, em sistema pré-pago, com um número italiano. É uma solução melhor para quem viaja do que usar o seu próprio número em roaming internacional; e, nem preciso dizer, muitíssimo melhor do que usar o telefone do hotel, assalto às vezes inevitável para quem precisa, por exemplo, conectar um notebook em viagem. Na semana que vem eu conto os detalhes.
PS: As fotos não chegam a ser novidade para vocês, que acompanham o blog; mas, no jornal, eu publiquei 15 fotos de telefonino que, mod';estia à parte, saíram bem bonitinhas na impressão... :-)
(O Globo, Info etc., 5.7.2004)
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