3.6.03



Os gatinhos do Jockey

A Mel esteve ontem no Jockey. Seu relato:
"Chegamos por volta das 19:00h e já demos de cara com uma porção deles, uns machos castrados (pelo menos isso), tão carentes que quase nos perdemos no tempo.

Sentindo-me uma discípula de Sherlock Holmes, continuamos a nossa busca pelo tal "lugar onde se prendem os gatos". Puxamos um papo aqui, outro ali, com a moça do caixa, com alguns seguranças, todos eles demonstraram ter muito carinho por aqueles bichanos. Alguns têm nome, outros acabaram de chegar. Alguns estão soltos e outros estão presos... Por quê???????

Laaaaá no final (como aquilo alí é grande!) acabamos encontrando o que eles chamam de "Gatil". Uma área espaçosa, meio escura e completamente cercada de tela. Batemos um papo com o segurança que fica por ali que já teve uma amiga gata a quem deu o nome de "xaninha", está sumida há algum tempo e ele sente muito sua falta. Ele simpaticamente nos explicou o que está acontecendo.

É o seguinte: O novo administrador do JCB chegou à conclusão de que é melhor prendê-los, pois lá, além de ser um espaço de corrida, também é um espaço para eventos e os gatos, de alguma forma, os atrapalhavam. Disse também que as pessoas (dondocas, funcionários e gente da rua) estavam indo lá p/ colocar ração e água p/ os animais, o que também prejudicava o ambiente (que horror!!!!!!!!!!), e esse tal administrador achou melhor (?????) prendê-los e solicitar a prefeitura que enviasse um funcionário e só ele poderia alimentar os gatinhos que estivessem dentro da prisão, quer dizer... do Gatil, proibindo que outras pessoas entrassem lá com essa finalidade.

Alguns gatos ainda estão soltos, mas serão todos colocados alí (não me conformo!). A impressão que me deu - apesar de o segurança achar que essa é efetivamente a melhor alternativa, pois os gatos serão acompanhados mais de perto pelos veterinários da casa etc etc etc - foi de que essa seja uma forma de exterminá-los aos poucos, sem que ninguém perceba. Não digo acabar com todos, pois esse sujeito que diz administrar o espaço tem medo dos ratos.

Precisamos fazer alguma coisa e eu sinceramente, me senti impotente, angustiada e impotente ao sair de lá, e fui p/ casa com uma dor no coração... Chegando lá fiz um prolongado carinho em cada filha agradecendo a Deus por elas não terem passado por isso e pedindo inspiração a Ele também, sobre o próximo passo a dar..."
Muito obrigada, Mel! O Globo também já foi investigar essa barbaridade.

Alguém tem alguma idéia do que fazer?

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