Pequenas felicidades digitais
No (merecido) auê criado em torno do novo iMac, outros produtos apresentados durante a MacWorld passaram quase despercebidos. Foi o caso de algumas excelentes câmeras digitais, como as Coolpix 775 e 885, que já vêm com um botão para transferir as fotos, automaticamente, para o computador -- tendência cada vez mais comum entre as máquinas fotográficas digitais para usuários domésticos -- e sua irmã mais esperta, a Coolpix 5000 (minha próxima câmera digital), um sério sonho de consumo que vem deixando muitos corações (e contas bancárias) abalados.Também, pudera: são 5.0 megapixels a menos de mil dólares nas boas lojas do ramo...! Só para comparar, há menos de dois anos, foi este o preço que paguei pela Sony DSC P1 -- também uma linda câmera, mas que vai a "apenas" 3.3 megapixels... e hoje, conseqüentemente, pode ser encontrada a cerca de US$ 600. Investimento pior, financeiramente, só mesmo ações da falecida Enron; mas o que me diverti com esta valente Sony desde que moramos juntas ultrapassa, disparado, essa reles diferença cambial...
Como um dos fortes do novo iMac é a habilidade para gerenciar imagens (resultado do seu poder de processamento associado ao iPhoto, software dos sonhos de todo mundo que brinca ou trabalha com figurinhas) encontrar estandes da Nikon, da Olympus, da Fuji e da Canon entre empresas como Adobe ou Quark fazia todo o sentido no Moscone Center. Difícil era prestar atenção nas pequenas maravilhas em exibição, com o iMac2 roubando todas as cenas.
A Canon Elph PowerShot S110, delícia prateada e minúscula, do tamanho de um maço de cigarros, resolução de 2.1 megapixels, zoom 2X e preço de mercado em torno de US$ 350, era uma espécie "câmera oficial" da feira: todo mundo que demonstrava produtos Apple estava com uma pendurada no pescoço, para não deixar dúvidas quanto à facilidade de convivência entre os iMacs e a foto digital.
Foi uma ótima escolha. A PowerShot S110 é uma tentação que recomendo sem restrições a qualquer pessoa que queira uma máquina simples, prática, daquelas que a gente joga na bolsa e leva para todo lugar -- e que, ainda assim, é capaz de produzir excelentes resultados.
Comentários
Do Hiro Kozaka: Eu tenho uma Canon s300, a irma mais velha da s110. Tem as mesmas caracteristicas da s110 sendo que tem um zoom otico de 3x ao inves de 2x da 110. Como usuario desta pequena maravilha só tenho elogios. A unica restricao e' o tempo da bateria e o Compact Flash de 8Mb. Se alguem estiver pensando em comprar uma s110 digo que é MUITO BOM comprar uma bateria extra para nao perder nenhum momento e um CF de 128Mb que hoje nos EUA ja sai por apenas US$70,00.
Do Jean Boëchat: Eu tenho uma s100, o modelo anterior. Como já disse aqui antes é o melhor custo-benefício que existe em termos de fotografia digital. Mas confesso que também desejo essas Nikons. =^)
Do Paulo: Tenho uma S110 há alguns meses. O tamanho é tudo! Dá para carregar no bolso da frente de um jeans. A grande diferença da S110 p/ a S100 parece mesmo ser a duração da bateria. Enquanto do modelo antigo todo mundo reclamava da bateria, nesta a pequeníssima memória de 8M praticamente sempre lota antes de a bateria acabar (mesmo apagando as fotos piores e usando flash direto). Recomendo!
Pra falar um pouco mal: as fotos com flash ficam muuuuito piores que as de dia; o zoom praticamente não existe, é mesmo só para retratos; a máquina é racista (!), foi mesmo feita para gringos branquelos, fotos de pessoas negras ficam muito piores.
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