3.1.02




O último dólar em Buenos Aires

Como todos os brasileiros, eu também não morro de amores pelos argentinos (ou pelas generalizações...); confesso, porém, a minha tristeza e total perplexidade diante do que acontece com aquele povo que, afinal, não está assim tão longe do coração da gente, e é (descubro agora) como um irmão enjoado, com quem a gente implica mas, apesar disso, pertence à família e à querência: como é que um belo país daqueles vai para o saco assim de repente, sem mais nem menos? Como é que aquelas pessoas que até ontem estavam tão bem, ou pelo menos não estavam tão mal, de repente explodem com aquela violência incontrolável? Como é que acontece uma coisa dessas?

Ninguém merece. Ou explica.

Durante os feriados, no auge da confusão, o Dines escreveu um artigo que estou para recomendar a vocês desde então; pois aqui está ele -- com uma semana de atraso mas, em compensação, junto com outro, igualmente imperdível, do Luiz Garcia.

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