Yessssssssss!!!
A melhor notícia da semana veio do Rio Grande do Sul, onde a Assembléia Legislativa aprovou o projeto de lei do deputado Elvino Bohn Gass (PT), que dispõe sobre a utilização de software livre por órgãos públicos estaduais. Com isso, o Rio Grande do Sul passa a ser o primeiro estado brasileiro a apoiar oficialmente o software livre, que terá preferência nas licitações de compra.A economia vai ser grande: em 1998, o estado gastou R$ 3 milhões apenas na atualização de licenças de software proprietário. Adotada em escala nacional, a nova lei gaúcha poderia fazer grande diferença no caixa: em 1999, o governo brasileiro, maior comprador de software no país, gastou R$ 125 milhões em licenças.
Claro que não é tudo isso que o RGS e, espera-se, um dia, o Brasil, deixarão de gastar. “Software livre” não significa necessariamente "software grátis" (e sem suporte técnico, como gostam de pregar seus opositores) e sim software sem caixa preta, sem patentes de propriedade desta ou daquela empresa, que pode ser modificado para melhor se adaptar às necessidades do usuários. Além de muitas outras coisas, "software livre" significa software com concorrentes e, portanto, software a preço justo.
A íntegra do projeto pode ser encontrada no site do deputado.
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