Tudo por dinheiro
"É um fato reconhecido universalmente por todos os países no mundo que o Tibete é uma parte inalienável do território chinês. Em 1959, o Governo Central da China realizou reforma democrática no Tibete à exigência de milhões de servos tibetanos e aboliu o sistema cruel de servidão. As numerosas massas populares, antes escravos, se tornaram assim dono do país em vez de escravos e começaram daí a usufruir os amplos direitos humanos e liberdades fundamentais. Contudo, uns muito poucos donos de servo do Tibete exilados no estrangeiro nunca podiam esquecer-se dos seus privilégios perdidos. Sob o respaldo de algumas forças internacionais, eles inventaram uma chamada “ Questão dos Direitos Humanos no Tibete ” para enganar a mídia internacional com o objetivo de separar o Tibete da China e restaurar seu estatuto dos donos de servo como no passado."
Este primor da linguagem e do surrealismo político encontra-se na página da embaixada da China no Brasil. Seria cômico ouvir a China falando em Direitos Humanos se não fosse tão trágico.
O pior é que, agora, o governo brasileiro concorda com essa barbaridade. Vale qualquer coisa para fazer negócio com os chineses, inclusive achar que é isso mesmo, que o Tibete tinha mais é que ser invadido; além disso, a invasão foi há tanto tempo que, com exceção do Dalai Lama e de meia dúzia de tibetanos, provavelmente ninguém se lembra mais do assunto...
Nosso governo também acha perfeitamente justo a China se apoderar de Taiwan que, afinal, está logo ali ao lado.
QUE VERGONHA!
Mas faz sentido.
Não se podia esperar outra coisa de um governo que ama o Fidel Castro de paixão e acha bonito tirar retrato com o Kadhafi.
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