Sampa Capítulo I

E assim, acho que pela primeira vez na vida (pelo menos que eu me lembre) passei um fim de semana em São Paulo. Acontece que colaboro com uma publicação chamada A Revista, da Editora Takano e, no domingo, o seu sétimo número, recordando 1968, foi ao ar com uma grande festa na Rua Maria Antônia.

Eu que estava achando que ia a um lançamento normal, que me daria tempo de voltar para casa cedinho, encontrei uma rua inteira fechada, telões onde eram exibidos filmes da época, coral, orquestra, multidão... uma coisa! Fui com Chico Caruso e Eliana, e ela e eu, cariocas que sempre nos sentimos meio ETs em SP, tivemos uma aula de história ao vivo. É que o Chico era habitué do pedaço, e nos contou casos, mostrou uns cantinhos favoritos e até nos apresentou ao seu Zé, dono do Bar do Zé, onde ele e o Paulo batiam ponto regularmente.

Aliás, havia uns quibes de responsa no bar.

Andando pela exposição que ocupava a rua, descobri um cibercafé, e resolvi procurar quem estava faltando no agito: o Dudi, naturalmente -- que, até ontem, eu só conhecia de blog. Depois de muito fuçar a lista telefônica, consegui falar com ele que, por acaso, estava almoçando com o seu povinho na casa da mãe, ali na esquina... e aí sim, a festa ficou completa!

Como é bom encontrar gente de quem se gosta, mas que ainda não se conhece, e descobrir que aquele gostar faz todo o sentido! De forma que agora posso garantir a vocês: o blog do Dudi não é obra de ficção! Ele é mesmo a pessoa adorável que está lá, e tem uma família verdadeiramente à sua altura.

Adorei vocês, meninos!