11.9.03



Dos comentários

Minha querida Cora,
E hoje é dia de comentar coisas da Nokia?
Garanto que voce teria muito mais a dizer e nos fazer pensar muito mais sobre que mundo vamos deixar, se comentasse por exemplo o artigo do Zé Serra de hoje falando sobre os 30 anos daquele golpe ridículo que colheu a primavera de tanta gente.
Acho que até a capivara Lindaura hoje vai dormir sem poder curtir um pouco da alma da Cora.
Lhe encontro amanhã, com alma...
Caco

Caco, hoje é -- entre outras coisas -- dia de trabalhar. A parte que me coube nisso foi acordar em São Paulo, correr para uma coletiva com o CEO da Nokia, de lá sair disparada pro aeroporto, pegar uma Ponte Aérea, ligar para o jornal para me situar em relação ao andamento da edição de segunda, fazer uma paradinha rápida em casa para trocar de roupa e conferir o blog, o fotolog e a mailbox, começar a alinhavar a coluna do Info etc. e, dentro em pouco, sair para uma palestra/bate-papo na Barra, a uns 30 quilômetros (e uma hora) da minha casa.

Para escrever sobre acontecimentos como o 11 de setembro (1973 ou 2001) a gente precisa de uma certa paz de espírito e, sobretudo, de um tempo que, hoje, você há de convir que eu não tive.

A minha alma, porém, estava no Globo -- pois é, não tive como atualizar o blog de ontem para hoje, apesar de ter ficado no business center do hotel até às 2 da manhã.

E, ainda que você não perceba, está aqui também.

Falando da Nokia, sim, e brincando com o Partnerzinho que me emprestaram: eu amo tecnologia, e vejo nesses pequenos objetos, além de muita diversão, armas poderosas para que a gente possa se comunicar, possa se fazer ouvir e um dia, quem sabe, viver com mais fraternidade. E compreensão.

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