Lunática
Hoje, aí pelas seis, no engarrafamento da Avenida Atlântica, falando com o Millôr pelo celular, vi o que me pareceu ser um daqueles balões luminosos usados para fazer propaganda; mas havia alguma coisa estranha. Não dava pra ver onde o balão estava preso.Olhei melhor e vi que era a Lua.
Imensa, amarela, ainda quase colada à água, redonda como um tamanco. Fui descrevendo essa lua esplendorosa da Rainha Elizabeth à Figueiredo de Magalhães, tristíssima de ter deixado a câmera em casa. Voltei ao assunto no Aterro, onde, mais alta, ela iluminava o Pão-de-Açúcar. E, depois que desliguei a conversa com o Millôr, liguei correndo pro trabalho da Bia, pra que ela não deixasse de dar uma olhadinha pela janela.
Agora, já no jornal, fiquei na maior alegria quando o Marcelinho me chamou pra ver uma coisa no Digicol, nosso arquivo digital: lá estava ela, devidamente capturada pelo Marcos Tristão!
O mundo é vasto, variado e mal freqüentado mas, em termos de efeitos especiais, continua imbatível.
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