11.5.05



Minhas Férias

Como sabem alguns de vocês, estou de férias. Tirei duas semanas para terminar a viagem ao México e ficar em casa, de pernas pro ar, passeando pela Lagoa, pondo a leitura em dia e assistindo aos DVDs que ainda nem consegui abrir.

Antes de fazer isso, porém, tinha umas pendências para resolver, como arrumar as estantes do escritório, e terminar de dar um jeito no quarto que, desde que pintamos a casa, estava uma confusão.

Passei sexta, sábado e domingo limpando livro, jogando coisa fora, podando a biblioteca. Na segunda, cansada de arrumar, fui comprar puxadores para o móvel do quarto -- aquele, sobre o qual encontra-se a televisão que, aleluia, já funciona -- embora ainda não tenha tido tempo de ligá-la.

A Laura me recomendou a Rupee Rupee, no Shopping da Gávea, que tem coisas indianas. Fui. Adorei ficar por lá batendo perna; sempre que vou ao Shopping da Gávea é na correria, para ir ao teatro.

Aliás, encontrei uma amiga que está justamente ensaiando uma peça, e decidimos jantar juntas lá mesmo, no Gula Gula.

Fiquei contente e me senti muito "normal", passeando num shopping, marcando jantar de última hora com uma amiga, sem uma preocupação na cabeça... u-huuuuuuuuuu!!!

Nisso me ligou um amigo com uma proposta de trabalho. Estava em Brasília, pegando o avião para o Rio. Marcamos um encontro depois do jantar, no Palaphita. A conversa rendeu até tarde, mas foi muito legal.

Na terça, o estofador veio entregar o sofá que, para desgosto dos gatos, perdeu todas as contribuições que, ao longo dos dois últimos anos, eles deram ao seu design. Veio também o Joselito, nosso faz-tudo, para resolver miudezas e me ajudar a pregar quadros. Quando acabamos, já estava na hora de correr para o Odeon, para a última pré-estréia de Casa de Areia, que eu ainda não tinha visto, e cuja crítica ia fazer para o jornal (sim, estou de férias, mas as cabines de imprensa anteriores, quando eu não estava de férias, foram todas às dez da manhã...)

Saí do cinema encantada com o filme, que é extraordinário; e fui direto para o Palaphita, de novo, onde fiquei até tarde conversando sobre um projetinho bacana de capivaras; depois atravessei a rua, voltei para casa, escrevi a crítica e mandei para o jornal.

Hoje, às onze, o marceneiro veio pregar os puxadores. Ficaram ótimos; mas quando ele acabou saí com tanta pressa que esqueci a carteira e tive que pagar o taxi com cheque. Fui dar uma entrevista para os amigos queridos do Eco.

De lá saí, também às carreiras, para encontrar um amigo a quem não via há tempos, e que me fez uma proposta interessante para um livrinho.

Acabo de chegar em casa e de conferir a agenda: tenho uma reunião de trabalho amanhã à noite, a festa de inauguração da Bienal do Livro na sexta e duas palestras na dita Bienal, lá no Riocentro (argh!): uma no sábado, outra no domingo. Tenho também que escrever dois textinhos que amigos me pediram, di grátis -- coisa que já me prometi mil vezes não fazer nunca mais, mas...

Graças a Deus, minhas férias terminam na segunda.

Acho que eu não agüentava mais uma semana nesse ritmo.

Update: Agora acaba de sair daqui o cara que veio fazer a manutenção dos aparelhos de ar refrigerado... * suspiro *

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