¿Hola, que tal?
Olá, pessoas!Cheguei sã e salva hoje à tarde à Ciudad de Panama -- que, por enquanto, só entrevi de janelas, primeiro a do avião, depois a do ônibus.
Do que vi, gostei.
Imensa revoada de pássaros na saída do aeroporto; uma coisa meio caribenha, meio nordestina: nas cores, no clima, no jeito legal das pessoas. O espanhol que eles falam, porém, é incompreensível. Mais difícil mesmo só o nosso portunhol para eles. Não entendem nem quando a gente diz ¿Hola, que tal?
O hotel é bom, mas muito frio e impessoal. Um daqueles mega-complexos feitos para abrigar exatamente o que está acontecendo aqui, uma convenção com centenas de pessoas: a Samsung trouxe 400 revendedores, analistas de mercado e jornalistas, de todos os cantos das Américas e Caribe.
O mix é sensacional. Já encontrei gente de Caracas, da Guatemala, de Trinidad, para não falar nos brasileiros.
A agenda está apertadíssima, e comecei negociações para ficar um dia ou dois a mais. Pelo programa, volto sábado de manhã, com apenas uma tarde livre no meio das apresentações.
O pior é que amanhã tem um café da manhã pros jornalistas às oito da matina.
É sempre assim: eles nos tratam na palma da mão, mas arrancam o couro...
Frase do dia, pinçada na revistinha de bordo da Copa, uma das poucas companhias aéreas que conheço que não se curvou ao besteirol americano e ainda usa talheres de verdade, decentes, no serviço:
"Panamá, puente del mundo, corazón del universo."
Taí: definitivamente, não se pode acusá-los de pensar pequeno.
P.S. -- Há fotinhas aéreas no Flickr; basta clicar na foto acima para ver. As nuvens estavam lindas pelo caminho.
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