29.8.03




Sempre alerta

Vocês repararam lá embaixo que eu fiz um post do meio do engarrafamento? Pois é. Estou testando um Partner da Gradiente, que é aquele misto de PDA e celular que vem sendo anunciado nos jornais e que, até aqui, eu só conhecia de foto.

Quando recebi o bichinho, achei bonito e bem acabado, ainda que um pouco pesado na comparação com o Palm. Isso sem falar que é Pocket PC e eu sou da facção Palm, uma questão quase religiosa entre usuários de handhelds. Comecei a andar com ele ontem, ainda que enroladíssima com os comandos, completamente diferentes dos do Palm.

Agora, confesso, está tudo perdoado à maquininha. Ela se conecta à internet através de uma linha GPRS da Oi, de uma estabilidade à toda prova. Fazer aquele post foi a minha primeira experiência pessoal satisfatória de internet móvel.

Eu já vi protótipos fantásticos de internet móvel em banda larga em carros adaptados pela Qualcomm (em San Diego) e pela Siemens (em Monte Carlo), mas essas foram demonstrações em ambientes controlados, digamos assim. Usei umas poucas vezes o wap do meu celular, que só serviu para que eu comprovasse a sua total inutilidade, pelo menos para mim.

O acesso à web pelo Partner, porém, é web de verdade, conforme a gente conhece. A tela é grandinha, brilhante e legível; acessei o blog, o Globo e até o Fotolog. As páginas entraram rápido e, importante, bastante bem adaptadas pelo browser.

Grande sucesso com a galera que ficou para a pizza depois do papo no Rio Design.

Estou apaixonada! Acho que não consigo mais viver sem isso, mas é bom que tire essa idéia rapidinho da cabeça: a máquina custa R$ 4 mil. Quanto ao acesso, pago por banda, nem quero pensar; ainda não tive estrutura emocional para fazer o cálculo.

O pior é que, pelo que estou sentindo, essa é só a ponta do iceberg. Imaginem quando eu tiver descoberto como equacionar o despropósito da minha mailbox à realidade do PDA...

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