10.5.02



Minhas férias II

SÃO FRANCISCO -- Eu ainda teria (e tenho!) muita coisa para contar aqui de São Francisco, se não estivesse tão cansada; pelo horário local são três da manhã, eu acabei de fazer (mal e porcamente) as malas e amanhã acordo às oito para viajar para Los Angeles. Lynn e eu, que já estamos morrendo de saudades um do outro, vamos juntos até o aeroporto; de lá ele vai para Glendale, que é até perto de Los Angeles, mas vai ser difícil a gente se encontrar por lá.

Hoje o dia foi, como têm sido todos os dias dessas férias, ensolarado e bonito, ainda que muito frio. O ventinho que sopra nessa terra não é brincadeira -- mas, por outro lado, ajuda muito a fazer exercício. Uma das boas coisas da vida é andar por uma cidade bonita como esta num dia de sol geladinho: a gente pode se vestir feito gente, anda à beça e o corpo nem pensa em suar. Muito civilizado!

Outra coisa boa da vida é encontrar os amigos e se divertir. Sob este aspecto, a férias em São Francisco foram encerradas com chave de ouro: no final da tarde, a galera brasileira que estava no IBM developerWorks veio para cá, cumprir o ritual do pôr-do-sol com champagne no observatório. O Ramalho, que está com uma digital simplesmente fabulosa, viajou na cor do cabelo da Vera (todo vermelho) e fez uma sessão de fotos que quase matou a gente de rir: basta dizer que o Cat, do alto do seu 1m94, acabou oferecendo a careca como suporte para a máquina... e o Ramalho aceitou! Alguns dos resultados vão aí embaixo.

Amanhã tem mais, e melhor (não vai ser difícil...): morto de sono, mas morto mesmo, este blog encerra neste momento os seus trabalhos em São Francisco, comunicando que as próximas transmissões serão feitas de Los Angeles. Câmbio!

P.S. Por favor, tenham paciência com as fotos. Eu errei a mão, e elas ficaram pesadas demais. Assim que der, vou corrigir isso.


O observatório, com uma bandeirinha tremulando no alto, visto da porta da "minha" casa; esta foto foi feita especialmente para o Jean Boechat


Umas casas bonitas na vizinhança


O mar


Meu avô paterno tinha uma livraria em Budapeste. Talvez por isso eu tenha um fraco por livrarias, que acho as lojas mais encantadoras do planeta; e esta é uma das minhas preferidas. A City Lights merece a fama que tem: ela é de fato um lugar especial, uma espécie de santuário de livros, a igreja que eu freqüento quando venho aqui. Ah, se não der para ler na foto, os cartazes dizem: "Dissent is not un-American", ou "Discordar não é (uma atividade) anti-americana". Eles foram postos aí ainda em setembro do ano passado, quando o país começou a viver um clima de caça às bruxas contra qualquer um que ousasse discordar da política malsã do presidente Bush


A vossa escriba, by José Ramalho


Com a Verinha, tentando demonstrar a tese de que cabelo vermelho é contagioso


Lynn, by Ramalho


O grupo tenta se acertar com o disparador automático da câmera


O grupo se acerta com o disparador automático da câmera! No sofá, Cat, Verinha, Lynn e Ramalho; no chão, eu e o Glauco

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