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Megapixels, minipreços

LOS ANGELES -- Está oficialmente aberta a temporada de caça às câmeras digitais de 2 e 3 megapixels, aquelas que, até o ano passado, eram o ó do borogodó. Só para dar uma idéia: em princípios de 2001, comprei uma Sony DSC-P1 por U$ 750. Na época, um ótimo preço: a maquininha é linda e valente, e faz ótimas fotos de até 3.3mp. Nem preciso dizer que a P1 é, hoje, um sonho ultrapassado. Em qualquer loja de eletrônicos, a sua irmã mais nova, chamada DSC-P5, de 3.34mp, sai a menos de U$ 500; isso para não falar na DSC-P71, de 3.2mp, a menos de U$ 400.

O design das três é praticamente o mesmo -- e estou convencida de que a Sony só não fez a P71 com 3.3mp para não ferir os sentimentos de quem comprou a P1 há tão pouco tempo, e por tanto dinheiro. Uma pequena gentileza oriental que, de resto, faz o maior sentido comercial: não convém aborrecer a clientela.

Isso não quer dizer que as câmeras de 2 e 3 mp sejam equipamentos ultrapassados; pelo contrário. Há uma série de lançamentos nessa faixa, pelo simples motivo de que há um imenso público para ela: fotos feitas entre 2 e 3 megapixels podem ser perfeitamente impressas a até 20 x 25 cm. A Olympus, por exemplo, acaba de lançar a D-380, com 2mp, a U$ 199 (preço de lista); e a D-370, de 1.3mp, já pode ser encontrada por cerca de U$ 180.

Para quem está a fim de gastar, as opções são muitas e o céu é o limite. Mas duvido que, neste momento, haja melhor relação custo-megapixel do que a Kodak EasyShare DX4900, de 4 (quatro!) mp... a U$ 399!

Em tempo: as fotos das férias estão sendo feitas em parte com a P1 acima mencionada, e em parte com a Kodak 4800 -- outra que, em seus áureos tempos, custava uma baba.

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