5.1.06



Há algum advogado na casa?

Escreve a Laura:
Help, help, help!

Será que você tem um advogado entre seus gentis leitores? Mais ainda, será que tem um advogado simpático, prestativo, que queira ajudar um músico em perigo?

Eis o que acontece: a UFRJ abriu um concurso para professor. No edital pede-se, entre outras papeladas, o diploma de graduação em música, o que aliás é muito lógico. Nosso amigo d'Artagnan foi lá, todo garboso, se inscrever para a maratona de provas. Porém ao chegar na Escola de Música, se deparou com um problema surreal. Ele é formado há 4 anos pela UNIRIO, que lhe forneceu o certificado de conclusão de curso, porém não o diploma propriamente dito. Isso não seria problema se o prazo para a inscrição não fosse tão exíguo: encerra-se na terça feira.

Telefonei para o decano da UNIRIO, um amigo querido, que me explicou que o pessoal da UNIRIO está todo de férias e portanto é virtualmente impossível conseguir agilizar a emissão do diploma até a semana que vem. Mas me disse que o problema é para lá de comum, e que, legalmente, a UFRJ não pode recusar qualquer inscrição por falta de documento. Se até a posse, o candidato não tiver a papelada completa, aí sim, eles podem impugnar a candidatura. E mais: que o normal neste caso é entrar com uma liminar na justiça para fazer a devida inscrição.

Ao comentar o caso com uma colega professora da UFRJ ela confirmou a informação, acrescentando que ela mesma, ao fazer seu concurso, procedeu da mesmíssima maneira. A coisa é simples, e é quase uma formalidade, feita para proteger o candidato, mas também o pobre do funcionário que aceita as inscrições no balcão e que recebeu ordem de se ater ao que saiu no edital do Diário Oficial.

Só que nenhum de nós, músicos, sabemos como diabos se entra com uma liminar e o tempo ruge.....

Help! Socorro! Au secour! Zu hilfen! Soccorso! Segitség!

Nenhum comentário: