20.7.02



Sonho de consumo (mais um!)

Ando completamente apaixonada por computadores de mão, também conhecidos como handhelds, PDAs, Palms, palmtops e uma dúzia de outros nomes que devo estar esquecendo. Com o aumento da memória e das funcionalidades, aliada à queda dos preços, eles deixaram de ser apenas objetos interessantes para meia dúzia de geeks tarados por tecnologia para se transformarem em maquininhas de fato úteis e, uma vez adotadas, indispensáveis à vida do usuário.

Um handheld conectado à rede pode ser, hoje, uma máquina como outra qualquer. Na verdade, é a máquina que todos vamos ter num futuro próximo, como hoje temos celulares. E não vejo isso como um luxo burguês, pelo contrário: acho mais razoável uma solução para a exclusão digital passando por handhelds do que por “micros populares”.

Esta semana andei brincando com um Palm m130. Ele é um m125 turbinado: tem tudo o que o irmão mais simples tem, mais uma bateria Li-Ion recarregável (em vez das duas baterias AA) e ótima tela colorida. Aliás, para quem acha luxo tela colorida em handhelds, sugiro uma comparação ao vivo: é impressionante como as cores influem na legibilidade. Isso, no lado sério da vida; mais impressionante ainda é como elas influem nos games... Se você está em dúvida entre os R$ 699 do m125 e os R$ 899 do m130, não fique. As cores valem, tranqüilamente, os R$ 200 da diferença.

O m130 tem 8Mb de RAM, o que é suficiente para o básico, mas pouco se você quiser levar as fotos da família e dos gatos no bolso. Felizmente, tem um slot de expansão, que aceita de cartões de 16Mb de memória a aplicativos, games e até um cartão bluetooth (à venda nos EUA); recurso super prático, que permite que a máquina cresça aos poucos.

Como todos os Palm, o m130 tem um ótimo aproveitamento de bateria, e uma variedade infindável de software e de acessórios à disposição, de cascas coloridas para mudar de cara a teclado portátil. Adorei esta maquininha. Não é à toa que ela foi aprovada por 92% dos usuários que se manifestaram na CNet.

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