1.7.02



Minha amiga Tatá

Conheci a Tatá, uma das blogueirinhas da ala jovem, na festa de quinze anos que ela e a Ju fizeram juntas, há uns dez dias. Adorei: bonitinha, simpática, inteligente, modelo tudo de bom. A festa, organizada pelas duas, estava linda, e foi um sucesso tão grande que até a polícia acabou aparecendo por lá, para pedir um pouco de silêncio. Besteira! era fim-de-semana, dia de jogo e, sinceramente, a música nem estava lá tão alta. E ainda por cima era no jardim, não num apartamento.

Mas numa dessas reviravoltas horríveis que a vida volta e meia nos apronta, a Tatá perdeu a mãe no dia seguinte. E eu nem sei o que dizer para essa minha nova amiga (que nem por isso se deixou abater e continua valentemente tocando a sua vida e o seu blog), a não ser que tenho pensado muito nela, com o meu melhor carinho e a certeza de que, se algumas dores não passam, com o tempo, pelo menos, elas se tornam diferentes, e suportáveis: cicatrizes.

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