3.8.09
As aventuras da Capivara
A Capi e o Bär, nos bons tempos de Berlim
Cena da historinha inédita
Quando cobri a Copa, em 2006, levei comigo uma capivarinha de pelúcia, presente da minha sobrinha Julia. Achei que podia ser um bom personagem para a coluna diária de não-futebol que ia escrever, e assim foi: a capivara virou Capivara substantivo próprio, andou pela Alemanha toda, posou com celebridades.
Os leitores que odiavam o privilégio da cobertura dada a uma anta esportiva feito eu detestaram igualmente a Capivara; mas quem gostou das colunas acabou se apegando à bichinha e me pedindo histórias novas quando a Copa acabou.
Eu não sabia muito bem como desenvolvê-las aqui no Rio, até porque brincadeira muito repetida cansa, mas passei a levá-la comigo em algumas viagens.
A Capivara voltou a Berlim, onde viveu um tórrido romance que continuou em Paris. Esteve em Londres, onde se recusou a ir aos museus e caiu na gandaia. Foi presa nos Estados Unidos e passou várias horas detida no aeroporto de Atlanta, até sermos liberadas para seguir viagem rumo a São Francisco.
Essas historinhas todas aconteceram em tempo (quase) real no blog, sempre com fotos e trilha sonora. Há tempos estou para ajeitá-las direito. Essa semana, derrubada por uma gripe que, felizmente, não faz oinc oinc, acabei conseguindo separar dois blocos, que arrumei em blogs separados.
Num – coracapi.blogspot.com -- está “Romance em Berlim”. No outro – capisf.blogspot.com – “American Way of Life”.
Esta última história, que não chegou a ser totalmente terminada na época, ainda precisa de um final concreto. Adianto, porém, que tanto a Capivara quanto o Fu Critter voltaram sãos e salvos para o Brasil.
(O Globo, Revista Digital, 3.8.2009)
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