O que mais me irrita n'A Crise -- além, lógico!, de ter feito compras nos Estados Unidos pensando no dólar a 1,64, e agora pagar a 2,17 -- é que os economistas, que fizeram essa engronga toda, continuam a ser ouvidos pelos jornais como Grandes Sumidades.
Perdão, mas o que os credencia a dar palpite?
Mal comparando, dar ouvidos ao que dizem é como ouvir torturadores e assassinos, a sério, a respeito de medidas contra a violência.
É óbvio que os caras não sabem nada de nada, nem têm a menor idéia do que fazer, a despeito de seus imponentes diplomas e mais imponentes ainda salários. Se soubessem, ou tivessem, o mundo não estaria como está.
A profissão deveria ser posta fora lei -- ou, no mínimo, seriamente reavaliada. Até lá, os responsáveis pelo desastre poderiam defender o seu fazendo jardinagem, passeando cachorro, costurando para fora ou exercendo outras atividades inocentes, que não ponham em risco as economias e a vida de ninguém.
Já os jornais deveriam ouvir pessoas que conseguem sobreviver com salário mínimo. Elas sim, entendem de dinheiro.
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