23.1.08

Um dia e tanto

Hoje comecei o dia indo ao VI JCE, juizado de pequenas causas da Lagoa, ali no Humaitá, para uma audiência de conciliação com o Itaú. É que em outubro do ano passado o meu cartão do então Bank Boston foi clonado, e foram feitos cerca de dois mil reais de despesas que não reconheci.

Na época, aliás, o alerta me foi dado pelo próprio departamento de fraudes do cartão: compras de pneus e coisas de carro, feitas às nove da manhã, num posto da Barra da Tijuca.

Não havia nem o que discutir. Praticamente não vou à Barra, não tenho carro e, sobretudo, não faço compras às nove da manhã.

Ainda assim, o banco cobrou a fatura. Eu disse que não pagava. O banco cobrou de novo. Eu disse de novo que não pagava. Ficamos nesse empurra, enquanto a suposta dívida crescia. Alguns amigos me aconselharam a pagar logo de uma vez para evitar chateação, mas, além da grana, que não era pequena, havia uma questão de princípios: eu não tinha feito aquela despesa!

O banco me mandou pro Serasa e pro SPC, continuou mandando as contas (agora já em cinco mil e tantos reais) e eu fui pra Justiça.

Hoje o banco ofereceu um acordo: já tirou o meu nome dos serviços de proteção ao crédito, cancelou o débito e, dentro de 15 dias, me paga R$ 4 mil. Disso, é lógico, uma parte vai para o escritório de advocacia que me representou.

Prontinho. Resolvido um grande perrengue e dinheiro em caixa para uma nova mesa de centro. Acho que o ano está começando bem... :-)

* * *

De tarde, a radiografia.

Que diferença da primeira! Não falo em termos de imagem, porque eu precisaria ser radiologista para fazer afirmação tão enfática; falo em termos de dor, porque da primeira vez a perna doeu tanto esticada quanto dobrada para o Raio X, e hoje nem tchuns.

Segundo o técnico, o resultado está ótimo; e segundo o laudo da radiologista, na medida em que é possível a um reles mortal entender um laudo desses, tudo está perfeito.

Olhando a imagem assim, contra a luz, numa espécie de radiologia de botequim, dá para perceber que a fratura da fíbula está, como direi, "desfraturando" muito bem, e que, especialmente, entre aquele monte de pedacinhos de osso que se via antes, existe agora uma substância com todo o jeito de osso em formação.

Na segunda, o dr. João Matheus vai confirmar se é isso mesmo; mas, para comemorar por conta, fui com a Heliana e o Lucas dar uma volta de cadeira de rodas no Shopping da Gávea.

Vimos lojas, conversamos bobagens, ficamos assustados com a explosão populacional.

Estou exausta, mas muito feliz.

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