No dia 23 de outubro, há exatos três meses, eu estava sendo operada pelo dr. João Matheus; no fim da tarde do dia anterior, como vocês sabem, eu havia tido um encontro inesperado com um rapaz numa motocicleta que mudou radicalmente a minha vida.
Eu era tão inocente de fraturas que achava uma semana depois conseguiria ir a Florianópolis fazer uma palestra; também achava que o ortopedista estava brincando quando disse que, no Natal, eu provavelmente já estaria usando muletas. Afinal, NADA poderia durar tanto tempo...
É curioso que, vistos daqui, esses três meses passaram voando; já vistos de diversos pontos ao longo do tempo, passaram extremamente devagar. De qualquer forma, eles têm um significado importante em termos de recuperação, porque representam, em tese, o momento em que, se tudo estiver certinho, vou poder pisar de verdade com a perna esquerda.
Hoje vou fazer a radiografia que vai mostrar a quantas eu ando (ou não).
Depois eu conto como foi.
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