Companheiros de viagem
O notebook, as duas câmeras de hábito (Sony P200 e Panasonic Lumix FZ20), o telefone (Samsung D500) e três aparelhos para testar: um celular Sony-Ericsson W800, e as câmeras Fuji Finepix Z1 e Kodak V550. Mais, naturalmente, os cabos e conectores para todos. Este foi, basicamente, o conteúdo da minha bagagem de mão durante as férias.Depois de fazer a foto acima, empacotei todos os meus companheiros de viagem para devolvê-los aos fabricantes --- e só aí me lembrei de como teria sido interessante fazer a foto de todo mundo junto, isto é, eles e respectiva cabaiada.
Abrir as caixas novamente, porém, estava além da minha paciência, de modo que vocês vão ter que se contentar com a descrição por escrito: era muita tralha!
Imaginem: um conector e um cabo de força para cada aparelho, com a agravante de que tanto a Kodak quanto a Fuji precisam de bases de apoio, como os Palms; o headphone do W800; mais os cabos do notebook, das minhas duas câmeras e suas baterias e cartões extra, mais adaptadores para tomadas européias e, pelo sim pelo não, cabos para rede e telefone.
Em cada máquina de Raio-X nos aeroportos o povo olhava para mim com espanto; nos EUA, provavelmente, eu estaria presa até agora, dando explicações sobre o equipamento.
O "sacrifício", porém, vale a pena: há poucas circunstâncias melhores para testar equipamento do que viagem. O Sony-Ericsson, por ser a minha principal fonte de comunicação com o mundo, foi o mais malhado. Portou-se às mil maravilhas, e me convenceu de que é um dos melhores celulares atualmente disponíveis, sobretudo para quem quer fotografar (são dois megapixels!) e ouvir música (tem um player ótimo, cartão de 512Mb, som de primeira e os melhores headphones que já usei.
Nem só de megapixels, porém, vive o W800 -- que, como seu irmão mais velho K750i, tem a melhor câmera digital de todos os celulares do momento, uma autofocus de verdade, que faz closes incríveis, paisagens e tudo o mais que se quer de uma câmera digital, em alguns casos com resultados francamente surpreendentes.
Há concorrência séria no horizonte com o Nokia N90, mas este ainda não está disponível. O preço do W800 varia de acordo com planos e operadoras.
A grande surpresa ficou com a Fuji. Quando peguei a Finepix Z1 e deslizei a tampa para tirar a primeira foto, pensei: "Isso não vai dar certo". A câmera é linda, mas a lente fica no canto superior esquerdo do aparelho, exatamente onde apoio o indicador — que, dito e feito, saiu na primeira meia dúzia de imagens. Mas, em pouco tempo, eu já estava acostumada com o detalhe, e nos demos muito bem.
A Finepix Z1 é leve, pequena e discreta: cabe no bolso de um jeans, característica não desprezível no Rio, onde não convém dar bandeira com equipamento. A bateria é excelente, o visor maravilhoso vocês já viram na capa e ela é uma câmera ligeirinha, que não perde tempo "pensando"; assim, está sempre a postos. À primeira vista, estranhei também a falta de uma rosca para tripé; porém, ela provou funcionar tão bem à noite que, na verdade, dá até para esquecer o clássico tripezinho de mesa que todo usuário de câmera digital deveria levar consigo.
As fotos diurnas são boas, mas não chegam a chamar a atenção; se você é da noite, no entanto, e não dispensa um acessório estiloso, esta é a câmera dos seus sonhos. Ela tem 5.1Mp, zoom óptico 3x e sai a R$ 1.600.
Já a Kodak V550, outra pretinha básica incrivelmente bonita, mais ou menos do mesmo tamanho da Finepix (nenhuma ultrapassa as dimensões de um baralho) também me surpreendeu, mas por outro aspecto: a qualidade dos filminhos que faz. Pela primeira vez na vida gostei de flmar com uma câmera digital. Os filmes são feitos em 640 x 480, em MPEG4, e saem de fato muito bons, com um detalhe extra: as imagens podem ser isoladas em stop-motion, funcionando bem como fotos em still. Muito interessante!
Como câmera fotógrafica, a V550 tem, como as Kodak em geral, um acabamento de grande qualidade. Vem com as famosas lentes Schneider-Kreuznach com que a Kodak equipa seu topo de linha, é gostosa na mão, tem um display claro e de ótima visibilidade e resposta rápida, melhorando muito este ponto fraco da marca. Ela tem bons recursos para quem gosta de ter controle sobre a imagem, mas para quem quer apenas se divertir, sem se preocupar com comandos, é um parque de diversões: basta clicar o indicador de cenas, no alto da câmera, e escolher entre as 18 possibilidades apresentadas, das clássicas “esporte” e “macro” a minúcias como “texto”, “festas”... Se nada servir, use a opção “personalizar”, e crie a configuração que bem entender.
Esta câmera de 5Mp e zoom 3x é uma pequena paixão, que tem tudo para agradar a todos. Custa cerca de R$ 1.800.
(O Globo, Info etc., 3.10.2005)
3 comentários:
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