12.7.05

Tangos e Tragédias




Mandei esta foto direto do Canecão por um Razr V3 da Motorola. Não ficou boa, mas o pobre telefone não teve culpa, já que as condições de luz estavam ruins.

Já o show estava o máximo: casa lotada de fãs que, naturalmente, cantavam junto todas as músicas. Gosto muito do Hique Gómez e do Nico Nicolaiewsky, e gostei mais ainda de ver como é possível a uma boa proposta artística se consolidar e encontrar seu público mesmo fora da mídia.

O espetáculo de ontem teve um toque todo especial: a presença dos rapazes do Paralamas, que também são fãs do Tangos & Tragédias, vestidos a caráter, com barbas e bigodes postiços, figurinos da Sbórnia e tudo o mais.

Para quem não faz idéia do que eu estou falando: há 20 anos, Hique e Nico criaram dois personagens, Kraunus Sang e o Maestro Pletskaya, vindos de um país chamado Sbórnia.

De acordo com as canções, a Sbornia é uma ilha -- mas olhando assim de fora e ouvindo o violino do Hique e o acordeão do Nico, a gente jura que esta ilha fica em algum lugar da Europa Central.

No repertório do show, que tem um humor musical totalmente cult'e não faria feio num cabaret europeu dos anos 30, Vicente Celestino, Alvarenga e Ranchinho, Roxanne e uma versão gozadíssima do Trem das Onze, The Eleven's Train.

Enfim, tudo o que eu posso dizer é: da próxima vez que eles estiverem por aqui, não percam!

Em tempo: o Hique é pai da Clarah Averbuck e, como se isso não bastasse, tem 47 gatos.

YESSSSSSSSSSSS!!!

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