29.10.03



Sinais de vida

Desculpem o sumiço!

Estou teclando de Florianópolis, para onde vim na segunda-feira, para participar do V Futurecom, gigantesco evento de telecomunicações.

Foi uma viagem meio turbulenta. Ainda muito gripada, perdi a hora de acordar, e tive cerca de 45 minutos para fazer as malas, tomar banho e me vestir. De modo que, dessa vez, em vez de esquecer a roupa chique (que trouxe, mas de que não vou precisar) acabei esquecendo os conectores.

Enumero:

  • Cabo para conectar o notebook à corrente, o que, dada a idade do meu bom e velho Thinkpad, significa no máximo 40 minutos de autonomia, que estou usando agora;

  • Cabo para recarregar a bateria da Sony P10;

  • Cabo para recarregar a bateria da Kodak DC... oops, esqueci o nome dela e agora não tenho coragem de ir lá checar por causa dos 40 20 minutos acima mencionados;

  • Cabo para conectar a Sony P10 ao notebook; e

  • Cabo para conectar a DC-what's-her-name ao notebook.

    Vocês podem imaginar em que situação precária isso me deixa?

    Mamãe!!!!!!

    Até aqui, sobrevivi -- mas só Deus sabe como. Mandei a coluna de quinta-feira lá da sala de imprensa, onde também chequei o email (responder às msgs, nem pensar); estou economizando nas fotos, como nos tempos dos rolos de filme de 12 imagens (o que é um pecado, considerando-se que estou com DUAS máquinas maravilhosas); e estou indo dormir direto, sem email, blogs ou fotologs (o que é possível, ainda que estranho e muito, muito bizarro).

    Bom. Esta é a parte ruim da história.

    A parte boa -- aliás, ótima! -- é que fui jantar com o Cesar e a Lúcia, que são exatamente como a gente os imagina do Carta Aberta: charmosos, simpáticos, engraçados, super boa gente.

    A gente já se conhecia de longa data, obviamente: desde que o Cesar começou a fazer aquele blog delicioso. A única coisa que faltava era um encontro ao vivo.

    Fomos para um pequeno restaurante em Sambaqui, a cerca de meia hora do Hotel (Ibis: sou pobre mas sou limpinho). Comemos uma redundância de camarões (à milanesa como aperitivo; depois risoto) e um peixinho que nem vos conto, jogamos muita conversa fora e só fomos embora porque os restaurantes daqui têm o estranho hábito de fechar depois do jantar.

    Na volta, paramos para fotografar uma antiga igreja lindamente iluminada, onde os dois se casaram (há algum tempo, mas não tanto quanto eles dizem: olhando para eles, a gente vê que é impossível que, em 1977, já andassem, falassem e dissessem "sim") e onde, apesar da chuva fininha, fizemos umas fotos que parecem bem bonitas vistas assim na máquina -- e que vou mostrar a vocês assim que me reunir novamente com os conectores das máquinas.

    Valeu, meus queridos irmãos manezinhos!

    Muito obrigada por uma noite inesquecível.
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