Adeus, email
Não abro a minha mailbox aqui de casa desde que voltei de viagem. Venho pro computador, olho os ícones do MailWasher e do Eudora, fico com uma dor horrível na consciência mas vou adiando o momento de ver o que está lá.No jornal, nesses últimos dias (mas se eu escrevesse anos em vez de dias não estaria exagerando) já gastei mais tempo limpando porcaria do que trabalhando. Uma das grandes alegrias que eu tinha, que era checar o email, acabou.
Não há mensagem bonitinha, foto de gato ou carta de amor que compense a frustração e a irritação causadas pelas toneladas de spam, pelo tempo perdido, pelo nojo que sinto por essas pessoas que se acham tão inteligentes inventando nomes falsos e títulos "espertos" para tentar nos empurrar suas vigarices.
Há alguns anos, quando comecei a escrever contra o spam, recebi muitas e muitas mensagens agressivas de leitores que achavam que eu estava sendo uma fresca, e que não custava nada dar um delete em duas ou três mensagenzinhas inócuas. Aqui mesmo no blog houve um flame brabo por conta disso, do qual participaram até uns spammers tentando defender o seu trabalho sujo.
Pronto, taí o resultado.
Acontece antes comigo por causa do mundo de lixo que é mandado para endereços publicados em jornais, mas fatalmente acontecerá, mais cedo ou mais tarde, com todo mundo. O spam está matando o email.
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